Dançarina flamenca Eva Yerbabuena em ‘Lluvia’
Depois da turnê que fez sucesso em 2010, a dançarina flamenca retorna ao Brasil para apresentações inéditas no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
Depois de passados sete anos desde sua última apresentação no país, a dançarina Eva Yerbabuena, considerada pela crítica como a mais importante bailarina de flamenco das últimas décadas, retorna aos palcos brasileiros para apresentações únicas de Lluvia. O espetáculo terá sessões no Rio de Janeiro, dia 14 de novembro, no Teatro Bradesco Rio; em São Paulo, dia 16 de novembro, no Teatro Bradesco; e em Porto Alegre, dia 18 de novembro, no Teatro do Bourbon Country.
Lluvia nasceu de um dia cinza de pura melancolia. Do desejo de explorar a origem do amor na mais pura solidão. Para Eva, o espetáculo é, definitivamente, uma homenagem à melancolia e ao desamor, ao estar vivo, ao sem fim da vida. “Não creio no amor maravilhoso, mas naquele que te faz conhecer partes da tua essência que nem sequer sabias que existiam, partes da tua essência que conheces através da dor que provoca essa forma de pureza que chamo desamor”.
Acompanhada de um corpo de baile, do violão de Paco Jarana e de três vozes, Eva apresenta a dança flamenca coreografada. “Para levar a cabo esta viagem silenciosa, fecho meus olhos e meus ouvidos sem medo, respirando minhas memórias, sondando um passado onde eu podia reencontrar-me com meus sentimentos e permitir que as minhas recordações ressurgissem aqui e agora”, descreve ela.
O que diz a crítica
“Yerbabuena descobre formas de poesia espacial com música e palavras que derrama sua imaginação … Fundem-nos na magia do flamenco. Os cacos de vidro nos levam a um jardim de flores das emoções. Alguns dos assistentes se comoveram até as lágrimas. Excepcional”.
Manuel Martín Martín, El Mundo, 28 de fevereiro de 2009.
“Yerbabuena dá uma lição exemplar. Soberba”.
Angeles Castellano, El País, ‘Por Bloguerás’, 6 de março de 2009.
“…Eva Yerbabuena inunda o teatro com emoções com uma dança como se estivesse bêbada de melancolia”.
Público, 6 de março de 2009.
“O que transcende é a genialidade de Eva Yerbabuena como bailarina de flamenco. Ela descobre novas profundidades em seu interior e se transforma, mantendo a sua própria personalidade… Depois de uma atuação extraordinária, caminha descalça entre as poltronas do teatro, com o olhar perdido na distância, com um enorme aplauso de um público comovido que explodiu ao seu redor”.
Silvia Calado, Flamenco World, 2009.
“O seu domínio, utilizando a dança como uma ferramenta de auto expressão se baseia em um extraordinário controle do seu corpo que compartilhou com os bailarinos da companhia, a quem converte em uma extensão de si mesma. O silêncio que ‘nos leva rapidamente à pureza’, rompe-se com a dor de levar a cabo uma extraordinária gama de formas de dança, sempre respondendo à canção. Eva destilada”.
Fermín Lobatón, El País, 1 de março de 2009.
“Ver o seu modo de inclinar-se suavemente, como se estivesse cravada no solo, mas em movimento, é emocionante; e a abertura de seus braços e o movimento das suas mãos é glorioso. Depois, recolhe sua saia e seus pés se tornando em um trono – a plenitude e a força do seu sapateado é excepcional – mostra todo o desafio indeformável do flamenco”.
Alistair Macaulay, New York Times, Março 2014.
Vídeo: http://youtu.be/3QsDEXDwooMEva
Programa
El sin fin de la vida (Tremolo)
Peldaño (Transição)
Barro (Taranta)
Soledades (Milonga)
Palabras rotas (Frequências)
‘El silencio hace daño cuando es puro’, um poema escrito para este espetáculo por Horacio García
La querendona (Tanguillos)
Dedicado a meus avós, Concha Ríos e José Garrido
Lluvia de sal (Alegrías)
Llanto (Soleá)
Direção, ideia original, coreografia: Eva Yerbabuena
Criação e direção musical: Paco Jarana
Corpo de baile: Eva Yerbabuena
Christian Lozano
Fernando Jiménez
Maise Márquez
María Moreno
Violão: Paco Jarana
Canto: Enrique El Extremeño
Jonatan Reyes
Percussão: Rafael Heredia
Voz em off: Isabel Lozano
Alejandro Peña
Equipe artística e técnica
Design de cenografia: Vicente Palacio
Design de iluminação: Florencio Ortiz
Design de som: Manu Meñaca
Design e confecção de vestuário: López de Santos
Professor de língua de sinais: José Tirado López
Administração e maquinaria: Daniel Estrada
Iluminação: Fernando Martín
Som: Fali Pipió
Alfaiataria: Gabriel Portillo
Fotografia: Rubén Martín
Vídeo: Ático 7
Produção: María Molina
Distribuição: Compañía Eva Yerbabuena / Clara Castro