Ospa dedica concerto à música lírica
No Salão de Atos da UFRGS, a sinfônica apresenta trechos de óperas de grandes compositores do gênero. O maestro islandês Gudni Emilsson e a soprano brasileira Cláudia Riccitelli, destaques na cena musical internacional, são os convidados especiais do evento. É no dia 10 de outubro, terça-feira, às 20h30.
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) apresenta uma seleção especial de música lírica em seu próximo concerto da Série UFRGS, no dia 10 de outubro, terça-feira, às 20h30. Trechos de óperas de Rossini, Puccini, Bizet, Giordano, Mascagni e Wagner são os destaques da programação, que será conduzida pelo premiado maestro islandês Gudni Emilsson, regente principal da Filarmônica da Tailândia. A solista convidada da orquestra é a soprano brasileira Cláudia Riccitelli, que vem conquistando plateias nacionais e internacionais, além da crítica especializada. Os ingressos serão vendidos a R$ 30 no dia do evento, na bilheteria do Salão de Atos da UFRGS, local da exibição.
Sobre o Programa
O programa apresenta obras emblemáticas das tradições operísticas italiana, francesa e alemã. A noite começa pela Itália, com a abertura de “O Barbeiro de Sevilha” (1816), de Gioacchino Rossini (1792-1868). As árias “Vissi D´Arte”, de “Tosca”(1900), de Giacomo Puccini (1858-1924); “La mamma morta”, da ópera “Andrea Chénier” (1896), composta por Umberto Giordano (1867-1948) e “Suicidio” de “La Gioconda”(1876), escrita por Amilcare Ponchielli (1834-1886), ganham forma na voz de Cláudia Riccitelli. O “Intermezzo” de “Cavalleria Rusticana” (1890), de Pietro Mascagni (1863-1945), também está no repertório.
Da França, a Ospa toca o Intermezzo de “Carmen”, ópera de Georges Bizet (1838-1875) ambientada em Sevilha. Por fim, a orquestra rememora algumas das mais belas obras do alemão Richard Wagner (1813-1883): a Introdução ao terceiro ato de “Lohengrin” (1850); a abertura da ópera “Rienzi” (1842); a ária “Dich teure Halle” de “Tannhäuser”(1845), com solos de Cláudia Riccitelli; e a abertura da mesma ópera (Tannhäuser) completam a seleção musical.
Sobre o maestro Gudni Emilsson
Islandês, estudou piano e regência na Alemanha com Walter Hugler e Miguel Monroy. Recebeu diversos prêmios como o Herbert von Karajan (Áustria), Richard Wagner (Alemanha), LIND Artist (Islândia) e Masaryk Artist (República Checa). Como maestro convidado e em festivais, regeu importantes orquestras de todos os continentes. É diretor artístico e maestro da Orquestra de Câmara de Tubingen, diretor artístico e adido cultural do Festival de Música Clássica da universidade da mesma cidade, regente da Camerata Bohemica Prague e, desde 2005, maestro principal da Filarmônica da Tailândia, em Bangkok.
Sobre a soprano Cláudia Riccitelli
Consagrou-se no cenário lírico nacional como uma das artistas mais completas de sua geração. É detentora de vários prêmios, dentre eles, o Prêmio Carlos Gomes de 2001 como Melhor Cantora e o da revista BRAVO!, em 1999, como Revelação. Merecem destaque especial suas participações nos concertos da primeira turnê sul-americana da Filarmônica de Berlim, através do convite do maestro Claudio Abbado, interpretando as “Bachianas Brasileiras n° 5”, de Villa-Lobos; sua presença como solista no espetáculo de inauguração da Sala São Paulo junto à Osesp na “Sinfonia n° 2”, de Mahler, sob regência do maestro John Neschling, e sua participação na primeira montagem integral da ópera “Il Guarany”, de Carlos Gomes, no papel de Cecy, no IV Festival Amazonas de Ópera, sob a regência do maestro Luiz Fernando Malheiro.