Exposição celebra a arte de Otávio Roth e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Entre os dias 29 de novembro e 10 de dezembro, no Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues (avenida Erico Veríssimo, 307, Menino Deus), será realizada a exposição O Papel dos Direitos, em homenagem ao artista plástico Otávio Roth.
A mostra reúne 10 artistas com obras desenvolvidas a partir do tema dos Direitos Humanos e os resultados de oficinas realizadas em escolas vizinhas ao Centro Municipal de Cultura e com os usuários do projeto Geração POA, e de atividades educativas e formativas sobre os direitos humanos e a utilização social do papel artesanal.
A exposição marca os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O Papel dos Direitos
A Arte de Otávio Roth e os 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos
Otávio Roth (1952/ 1993), artista plástico brasileiro, gravador, pioneiro na fabricação de papel artesanal no Brasil, ilustrador de diversos livros, entre eles a Declaração Universal dos Direitos Humanos em parceria com Ruth Rocha, para crianças. Otávio sempre atuou em ações coletivas agregando pessoas em defesa dos Direitos Humanos.
Na exposição será apresentada a obra O Jardim que foi criada por Otávio Roth na década de 80, que pertence ao acervo da Papeloteca Otávio Roth. O artista criou várias outras obras utilizando estes mesmos elementos plásticos. Produzidas com papel feito a partir de trapos, as “peninhas”, estiveram em exposição nos Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca, Japão, e também no Brasil.
Em março de 2006, a Papeloteca Otávio Roth realizou uma exposição no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Margs, em homenagem a seu patrono, reunindo obras de seus ex-alunos no RS e as obras do artista em acervo no estado, lançando a publicação “O papel de Otávio: a presença de Otávio no Rio Grande do Sul” de Celina Cabrales.
A família do artista doou, nesta ocasião, um segmento da obra à Papeloteca Otávio Roth (Porto Alegre/RS). Mede 130 cm x 8 cm x 8 cm, sobre suporte de madeira pintada de preto e proteção acrílica onde existem 372 elementos em papel artesanal de trapos, nas cores amarelo, marrom e terra. Outro segmento como esse foi doado ao Museu-Moinho Papeleiro de Capellades, Espanha.
Artistas convidados
Para divulgar e promover a presença da Usina do Papel, agora com sua base no Atelier Livre, no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues, foram convidados dez artistas para utilizar o papel artesanal feito pela Usina, como suporte na criação de obras a partir do tema dos Direitos Humanos. Agregando assim ao público em ação cultural coletiva de reflexão sobre os Direitos Humanos e a utilização do papel artesanal.
Os artistas – Espaço Alternativo do Atelier Livre:
Ana Flávia Baldisserotto
Bárbara Benz
Bea Dagnese
Daisy Viola
Graça Craidy
Marília Bianchini
Marlene Kozicz
Moacir Chotguis
Renato Garcia
Wilson Cavalcante
Escolas participantes:
Colégio Estadual Coronel Afonso Emílio Massot
CMET Paulo Freire
EMEI Tio Barnabé
Usuários do serviço da Geração POA da Secretaria Municipal de Saúde