Sul21 recomenda As Maravilhas e exposição Raízes Palestinas

Débora Fogliatto

Cansados dos blockbusters, nesta semana encontramos apenas uma estreia digna de menção: o filme italiano As Maravilhas, grande vencedor do Festival de Cannes de 2014. Contado a partir de uma perspectiva feminina, o longa retrata o cotidiano de uma adolescente na região da Toscana quando algumas novidades mudam sua rotina. Também incluímos o brasileiro Ausência, que havíamos cometido a gafe de não recomendar anteriormente. 

Há ainda o retorno em uma sala da ótima animação brasileira O Menino e o Mundo, em razão de sua indicação ao Oscar. Quem não assistiu ao filme em 2014 ganhou uma nova oportunidade. Nas artes plásticas, o destaque da semana fica com a nova mostra do Acervo Independente, Um passo em falso no vazio, que abre neste sábado (23), e a exposição Memórias e identidade: raízes palestinas, no Memorial do Rio Grande do Sul, que será detalhada em matéria específica neste final de semana.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

As Maravilhas (***)
(Le Meraviglie), de Alice Rohrwacher, Itália-Suíça-Alemanha, 2014, 110min

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A família de Gelsomina vive um cotidiano simples na região da Toscana, na Itália, trabalhando com produção de mel. Composto por uma mãe italiana, um pai alemão e irmãs mais novas, são praticamente a única companhia da adolescente, até que ela começa a descobrir novos interesses com a chegada de Martin, jovem que cumpre programa de reinserção social. Ainda chega à cidade uma equipe de televisão, que filma uma série chamada “Cidade das Maravilhas”, com a atriz Monica Bellucci interpretando a apresentadora. Aclamado pela crítica, o filme semi auto-biográfico foi vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes de 2014

Sala Paulo Amorim, às 15h e 19h

Cinema – Em cartaz

Carol (****)
(Carol), de Todd Haynes, EUA/Grã-Bretanha, 2015, 118min
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Ignorado na lista de indicados a melhor filme para o Oscar, Carol, baseado no livro de Patricia Highsmith, tem agradado público e crítica desde que estreou em Cannes. No festival francês, Rooney Mara arrebatou o prêmio de melhor atriz por sua interpretação de Therese Belivet, uma jovem que trabalha como vendedora em uma loja de bonecas em Nova York dos anos 1950. Certo dia, ela conhece a cliente Carol Aird (Cate Blanchett), que vai comprar um presente para sua filha, e muda sua vida. Therese tem um namorado por quem não se interessa muito, e Carol está no meio de um divórcio espinhoso. Considerado um dos melhores romances do ano, o filme se passa pelos olhos de Therese, que se apaixona por Carol, e tem mérito ao retratar uma história de amor lésbica em uma época em que era preciso enfrentar muito preconceito e resistência por parte da sociedade.

Guion Center 1, às 14h40, 16h50, 19h30, 21h50
GNC Moinhos 4, às 14h15, 16h45, 19h30, 21h50
Cinemark Ipiranga 5, às 19h40
Espaço Itaú 3, às 19h; Espaço Itaú 8, às 16h, 21h

Boi Neon (****)
(Boi Neon), de Gabriel Mascaro, Brasil, 2015, 101min

Boi Neon é difícil de descrever. Através de paisagens de um nordeste colorido e sem estereótipos, o diretor pernambucano Gabriel Mascaro conta a história do vaqueiro (Juliano Cazarré) que sonha em ser costureiro, enquanto ele viaja com uma caminhoneira (Maeve Jenkins) e sua filha. Trata-se de um road-movie que quebra estereótipos, mostrando “machos nem tão machões”, uma caminhoneira não masculinizada e uma família não tradicional. Premiado no Festival de Veneza, Boi Neon é mais uma amostra do excelente cinema pernambucano dos tempos atuais.

Espaço Itaú 2, às 13h50

Ausência
De Chico Teixeira, Brasil, 2014, 90min

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Grande vencedor do Festival de Gramado 2015 (Kikitos de melhor filme, roteiro e direção), Ausência narra a história de Serginho, adolescente que vive na periferia de São Paulo e precisa lidar com a falta do pai, a mãe alcóolatra e ajudá-la a cuidar do irmão pequeno. Ele encontra no professor Ney (Irandhir Santos) um referencial e um pouco de atenção e afeto.
https://youtu.be/SmoJh9bwtNY
Sala Eduardo Hirtz, às 19h30

Spotlight — Segredos Revelados (****)
(Spotlight), de Tom McCarthy, EUA, 2015, 128min

spotlight

Não é do nosso feitio recomendar filmes que são exibidos em todos os grandes cinemas e apresentam grandes elencos hollywoodianos, mas com a aproximação das premiações, os filmes desse tipo que se destacm no mar dos blockbusters começam a aparecer. E Spotlight é um deles. Em 2001, um escândalo escondido na cidade de Boston começa a ser investigado por uma equipe de jornalistas. Baseado em fatos reais, Spotlight conta a história dos repórteres que denunciaram o grande número de abuso de menores praticado por sacerdotes, com conivência da Igreja Católica e ocultados pelo sistema judiciário da cidade. O filme funciona como uma espécie de ode ao jornalismo, acompanhando os repórteres interpretados por Mark Ruffalo, Rachel McAdams, Michael Keaton, entre outros.

https://youtu.be/I7TYGRwZbE4
Cinemark Barra 8, às 14h50
Espaço Itaú 8, às 13h30, 18h30
GNC Iguatemi 6, às 21h45
GNC Moinhos 3, às 18h50
Guion Center 3, às 17h

As Sufragistas (***)
(Suffragette), de Sarah Gavron, Reino Unido, 2015, 106 min

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Início do século XX. Apoiadas pelos conceitos iluministas de igualdade e liberdade, as mulheres passam a reivindicar o direito de participação na política e a exigir leis mais justas que as incluíssem nas decisões parlamentares. No Reino Unido, o movimento começou com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino. De modo a expor as leis sexistas e mudar a forma como eram vistas, um grupo de mulheres da classe operária juntam as suas vozes à de Emmeline Pankhurst (Meryl Streep), uma mulher à frente do seu tempo que há muito lutava pelos direitos das mulheres. O filme acompanha a jornada de algumas delas, focado na funcionária de lavanderia Maud Watts (Carey Mulligan), enquanto ela descobre que pode lutar por seus direitos e se junta à luta. Assim, desistindo do protesto pacífico de simples manifestações de rua que nunca as levou a lugar algum, estas mulheres desafiam o Estado e partem para formas de luta cada vez mais radicais, enfrentando tudo para tentar viabilizar direitos e oportunidades iguais. Faz 100 anos e ainda é atual, né?

No Guion Center 2, às 19h30
No GNC Moinhos 1, às 13h45
No Espaço Itaú 81, às 21h30

O Menino e o Mundo (****)
(O Menino e o Mundo), de Alê Abreu, 2013, Brasil, 85 minutos

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O Menino e o Mundo é a história de uma criança procurando pelo pai que a abandonou. E é também a história de uma criança que descobre o mundo e, ao tentar seguir o caminho da música e das cores, encontra um jovem e um velho que carregam as tristezas da desigualdade, da repressão policial e da exploração. A animação brasileira do diretor paulista Alê Abreu não segue fórmulas nem partiu de um roteiro pronto. A partir da trilha sonora original de Gustavo Kurlat e Ruben Feffer, o filme é guiado pelos sons e pela imagem, dispensando diálogos. Sentindo falta do pai, o menino sem nome sai da modesta casa em que mora com a mãe, em busca do trem que o levou embora. Sua melhor recordação é das notas entoadas pela flauta que o pai tocava, e que levou com ele. Seguindo amigos que encontra pelo caminho, o menino é atraído sempre pela música. Começando pela lembrança do pai, ela marca a história e acompanha a jornada, representada também por cores. “Esse filme sempre foi música para mim. Desde o começo sabíamos que não teria intermédio da palavra, nem do roteiro escrito”, explicou Alê. Foi música para nós também, Alê.

No Cinespaço Wallig, às 13h30

Exposições e Artes Plásticas

Memórias e identidade: raízes palestinas
Memorial do Rio Grande do Sul
De terça à sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h

A Embaixatriz da Palestina no Brasil, Nahida Tamimi Alzeben, emprestou 23 vestidos típicos de sua coleção para a exposição que apresenta um pouco da cultura do povo palestino. A mostra conta ainda com trabalhos entalhados em madeira da oliveira, a arte do vidro, as obras de arte em nácar e a arte do bordado em ponto de cruz, que decoram os vestidos das mulheres palestinas, e objetos de decoração como almofadas, espelhos, quadros e outros.

Foto: Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Foto: Guilherme Santos/Sul21

Um passo em falso no vazio
Acervo Independente (Rua General Auto, 219)
Abertura: 23 de Janeiro, às 17h
Visitação: 24 de Janeiro de 2016 a 30 de Janeiro de 2016

A exposição é comemorativa de um ano da editora de livros de artistas Azulejo Arte Impressa. Em 2015, com muito apoio e incentivo, lançou sete livros, participou de diversos eventos, incluindo as conhecidas Parada Gráfica, em Porto Alegre, e Tijuana, em São Paulo. Com abertura no sábado (23) e conversa com os artistas na terça (26), a exposição terá duração de uma semana, ocupando as duas galerias térreas do Acervo Independente, localizado em um casarão no centro histórico.
Manu Raupp - Um passo em falso no vazio - Acervo Independente

Paulo Leminsky: Meu coração polaco está de volta
Memorial do Rio Grande do Sul
Até 9/02

O poeta paranaense Paulo Leminski será tema da exposição “Meu coração polaco está de volta”, que aborda a origem e a influência da Polônia na obra do autor. A mostra foi inaugurada juntamente com o lançamento do livro bilíngue de mesmo nome, que reúne 60 poesias de Leminski, selecionadas e traduzidas pelo pesquisador e professor de Letras-Polonês da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Piotr Kilanowski. Paulo Leminski nasceu em Curitiba (PR), em 24 de agosto de 1944. Desde cedo, o autor, dono de uma extensa obra, inventou um jeito próprio de escrever poesia, optando por poemas breves, muitas vezes fazendo trocadilhos ou brincando com ditados populares.
Sua obra exerceu forte influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos.
leminsky

Memória e Identidade: Uma visão africanista
Memorial do Rio Grande do Sul
Até 31/01

A mostra do artista plástico gaúcho Zé Darci retrata a presença negra no Rio Grande do Sul e a busca por igualdade social no Brasil. A exposição é composta de 17 telas pintadas pelo artista pelotense e está incluída na programação do 15º Fórum Social Mundial/2016.

| Foto: Caroline Ferraz/Sul21
| Foto: Caroline Ferraz/Sul21

Olhar Feminino
MARGS (Praça da Alfândega, s/n)
Até 24/01
Visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 19h

“Olhar Feminino” apresenta um recorte dos trabalhos de artistas mulheres pertencentes ao acervo do museu. Os trabalhos desenvolvidos possuem temáticas variadas e técnicas distintas, como: desenho, pintura e escultura. A intenção é fazer uma homenagem às artistas mulheres, destacando sua importância na produção na História da Arte. Apresenta obras de Alice Brueggemann; Alice Soares; Angelina Agostini; Beatriz Milhazes; Bina Monteiro; Caterina Baratelli; Clara Pechansky; Gilda Vogt; Heloísa Crocco; Heloisa Schneiders da Silva; Ilsa Monteiro; Iole de Freitas; Romanita Disconzi; Rosa Bonheur; Teti Waldraff e Zorávia Bettiol.

olhar feminino

Vasco Prado – a escultura em traço
No Santander Cultural, na Rua Sete de Setembro, 1028
Ter a sáb, das 10h às 19h / Dom e feriados, das 13h às 19h
Até 28/02

Fica aberta para visitação do publico entre os dias 16 de dezembro e 28 de de fevereiro de 2016, no Santander Cultural, em Porto Alegre, a mostra Vasco Prado – a escultura em traço, com 95 obras, a maioria inéditas. Com curadoria de Paulo Amaral, a exposição traz desenhos e grafismos feitos pelo artista gaúcho em um período de 40 anos. O ano de 2014 marcou o centenário de nascimento de Vasco Prado, natural de Uruguaiana. “Incompreensível que não tenha recebido as devidas homenagens pelo que representou na história das artes do Rio Grande do Sul e do Brasil. Conhecido como escultor, sabemos menos de seu desenho, como, por vezes, recusamos aceitar a evidência de que este é a base da representação do pensamento visual”, afirma Paulo Amaral em seu texto curatorial. O artista, morto em 1998, costumava dizer que esculpia durante o dia e desenhava durante a noite. Inspirado em artistas consagrados, Vasco imprimiu ao seu trabalho características próprias, rapidamente reconhecíveis, denunciando a construção de uma identidade artística em cima de uma percepção muito particular. Símbolos e referências de sua infância, como o campo, os cavalos e o Negrinho do Pastoreio, são rapidamente incorporados por traços inspirados em artistas como Marino Marini e Picasso. (Da Culturíssima)

Foto: Nilton Santolin
Foto: Nilton Santolin

Contíguo
Na Galeria Ecarta, Av. João Pessoa, 943, Porto Alegre
Até 24/01
De terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h

Em sua última exposição do ano, a Galeria Ecarta recebe um projeto de residência e curadoria da Galería Metropolitana, espaço de atuação independente em Santiago, no Chile, há 17 anos. Contíguo, das artistas Claudia Lee, Francisca Montes, é a adaptação de um projeto que mapeou o Parque André Jarlan, comuna de Pedro Aguirre Cerda, visando a reconexão entre arte e comunidade, a partir de um exercício contextual de ativação da memória. Utilizando fotografia, vídeo, escultura e instalação para exibir o resultado de uma série de operações acerca de um determinado entorno, Contíguo se fundamenta na produção de obras que tornam visíveis modificações ou transformações territoriais na cidade. As artistas têm em comum uma linguagem visual que as permite elaborar em conjunto uma poética do periférico, a partir de jogos operacionais visuais ou textuais que discutem os espaços enquanto territórios ativos.

Caixas Tetrapack de vinho Santa Helena, de Claudia Lee. Técnica mista, dimensões variadas.
Caixas Tetrapack de vinho Santa Helena, de Claudia Lee. Técnica mista, dimensões variadas.

Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
De terça a domingo, das 12h às 19h, até 21/2

Obras audiovisuais que exploram e ampliam a linguagem do cinema e do vídeo são o foco da exposição Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, que acontece na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, de 07 de novembro de 2015 a 21 de fevereiro de 2016. A mostra apresenta um recorte da produção brasileira dos últimos 50 anos. A curadoria de Roberto Moreira S. Cruz traça dois eixos principais: o histórico, que cobre destaques da década de 1970, com obras recuperadas e remasterizadas de artistas como Nelson Leirner, Letícia Parente e Regina Silveira; e o contemporâneo — a nova geração de artistas, incluindo Cao Guimarães, Rivane Neuenschwander, Thiago Rocha Pitta, Eder Santos, entre outros.

Foto: Nilton Santolini, Fundação Iberê Camargo (FIC), Divulgação
Foto: Nilton Santolini, Fundação Iberê Camargo (FIC), Divulgação

Flanando no Paradoxo (Felipe Mollé)
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)
Horário: 9h às 18h (3ª a sábados) / 14h às 18h (domingos e feriados)
Até 26/02

Fruto de um inusitado projeto do fotógrafo Felipe Mollé. A partir das provocações recebidas durante as aulas, Felipe resolveu cruzar alguns corredores que normalmente são evitados pelas pessoas. Intrigado com o fato de que em outros lugares – como Buenos Aires, Paris, Viena, Washington -, abrigam cemitérios que estão incluídos nos roteiros turísticos, ele resolveu se aventurar e fotografar o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Fundado em 1850, o Cemitério da Santa Casa é o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul . Considerado um museu a céu aberto, o local guarda lembranças, fatos históricos e um vasto patrimônio artístico esculpido em pedra, mármore, bronze e ferro. O fotógrafo então atravessou os portões e andou por suas alamedas, iniciando uma viagem ao passado e registrando diversas figuras históricas ilustres.
cemiterio

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Teatro

Bukowski – Histórias da Vida Subterrânea
Teatro de Arena (Borges de Medeiros, 835)
Até 31/01

O espetáculo traz recortes da vida e da obra do escritor Charles Bukowski (1920 – 1994). A cena é construída de forma fragmentada e não linear, buscando enfatizar fatos importantes na vida do escritor. A peça revela de forma teatral aspectos presentes no seu cotidiano, como seus 14 anos de trabalho ininterrupto nos correios de Los Angeles e sua relação com sua primeira mulher; sua infância e relação com seus pais; leituras que realizava em universidades e sua relação com as mulheres. Além disso, são mostradas várias facetas do autor, revelando Bukowski a partir da revisitação aos seus poemas que tratam de temas existenciais do ser humano.
​Foto: ​Izabelle Keenan

Dança

R O L E T A R U S S A / M A Ç Ã D O A M O R
Sala 504 – Usina do Gasômetro 5º andar
Quartas e quintas-feiras de janeiro (13, 14, 20, 21, 27 e 28), às 20h

Em seu primeiro ano com sede própria, obtida através do projeto de ocupação da Usina do Gasômetro, Usina das Artes, a Cia. Espaço em BRANCO anuncia sua primeira produção de 2016, com a estreia do espetáculo Roleta Russa/Maçã do Amor, no dia 13 de janeiro. Roleta Russa/Maçã do Amor é a fusão das pesquisas desenvolvidas na graduação e Mestrado do artista Lisandro Bellotto no Departamento de Artes Dramáticas da Ufrgs. A produção mescla teatro, vídeo e performance, convidando também a plateia a desvendar sua personalidade, de maneiras distintas em cada ato. Ingresso: R$ 20 inteira; R$ 10 estudantes, classe artística e terceira idade.

maçã do amor