“Pra Ficar na História”, documentário de Boca Migotto, estreia nesta quinta-feira (8)
A Epifania Filmes e Teimoso Filmes e Artes, em coprodução com Globo Filmes e GloboNews, apresentam o longa-metragem “Pra Ficar na História”, de Boca Migotto (“Filme sobre um Bom Fim”). O documentário acompanha o dia-a-dia do descendente de italianos Luiz Henrique Fitarelli. Há mais de dez anos, ele constrói seu próprio povoado colonial em Garibaldi (RS). A Villa Fitarelli, como é conhecida, também serve de museu e locação para filmes e novelas de época. O filme entra em cartaz no dia 8 de março (qui) em Porto Alegre (RS), na Cinemateca Capitólio Petrobras (R. Demétrio Ribeiro, 1085) e Cinemateca Paulo Amorim (R. dos Andradas, 736). O longa também estreia no Rio de Janeiro (RJ) e terá exibições em Bento Gonçalves (RS) e Caxias do Sul (RS). “Pra Ficar na História” tem produção executiva de Fabiano Florez e Mariana Mêmis Müller e distribuição de Tathiana Mourão, da Pipoca & Filmes. Trailers e maiores informações estão no link fb.me/praficarnahistoriafilme.
Entre dois continentes, a equipe do documentário acompanhou a rotina de Luiz Fitarelli durante 17 dias, com imagens captadas em Garibaldi, na serra gaúcha, e nas cidades italianas de Lentiai, Marostica, Canal San Bovo e Padova. “Levamos nosso protagonista para o norte da Itália, região de onde vieram seus antepassados e para onde ele faz o caminho inverso, em busca de suas origens”, comenta o diretor Boca Migotto, que também assina o roteiro. “’Pra ficar na história’ aproxima o Brasil e a Itália a partir das histórias em comum e da busca pela preservação da memória que une estes dois países”, resume o cineasta.
Fitarelli é um apaixonado por antiguidades. Desde os 12 anos, coleciona os objetos de seu acervo, que chegam a milhares. As peças incluem barris de vinho, móveis coloniais e inúmeras ferramentas. Do próprio bolso, Fitarelli construiu uma autêntica vila do final do século XIX, que inclui uma capela, estábulos e moinho com roda de água. “Em sua cidade, comentavam que se tratava de uma figura incomum que gastava dinheiro construindo ‘aquela vila italiana’”, relembra o diretor. Boca Migotto encontrou inspiração na história do colecionador enquanto gravava uma série de televisão dentro da Villa Fitarelli, em 2009. “Foi neste momento em que o excêntrico personagem virou visionário e ali nasceu a ideia do documentário”, conclui.
Sobre o diretor