Guia21 recomenda ‘A Vida de uma Mulher’, ‘Visita ou Memórias e Confissões’, ‘Beduíno’ e Sbørnia KøntrAtracka
Milton Ribeiro
Três novos filmes entram em nossas sugestões. O francês A Vida de uma Mulher é um belo filme baseado em um original de Maupassant que trata da condição feminina. O português Visita ou Memórias e Confissões é uma curiosa autobiografia precoce do cineasta português Manoel de Oliveira. E o brasileiro Beduíno é a obra-prima do não-contador de histórias Júlio Bressane.
O outro grande destaque é óbvio: Hique Gomez e Simone Rasslan em Sbørnia KøntrAtracka, no velho Theatro São Pedro. Com o nosso país do jeito que está, só rindo no fim de semana e lutando nos dias úteis.
Este pequeno Guia é um resumo. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana! De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.
Cinema – Estreias
A vida de uma mulher (****)
(Une Vie), de Stéphane Brizé, França/Bélgica, 2016, 119 min
Jeanne volta para casa após completar os estudos e passa a ajudar os zelosos pais nas tarefas do campo. Certo dia, o visconde Julien de Lamare aparece nas redondezas e logo conquista o coração da jovem, que, encantada, com ele se casa e vai morar. Conforme o tempo avança, Julien se mostra infiel, avarento e nada companheiro, o que vai minando a alegria de viver da antes esperançosa Jeanne. A Vida de Uma Mulher possui linguagem rigorosa, uma maneira bem peculiar de abordar a trajetória de sofrimentos da protagonista, observada com melancolia pela câmera quase sempre colada nas expressões. Aliás, no filme de Stéphane Brizé o formato da imagem não é quadrado gratuitamente, opondo-se à predominância cinematográfica do aspecto retangular. A austeridade é um dos signos centrais deste longa-metragem. Para imergirmos adequadamente na sucessão de derrotas impostas a Jeanne, é essencial abraçar essa rigidez. A compressão dos personagens num espaço de registro estreito causa flagrante desconforto. (Com o Papo de Cinema).
No Guion Center 2, às 14h05 e 18h20
No Guion Center 3, às 20h20
No Espaço Itaú 8, às 13h30, 19h30 e 21h40
Visita ou Memórias e Confissões (****)
de Manoel de Oliveira, Portugal, 1982, 68 min
Aos 73 anos, Manoel de Oliveira realizou um filme que só deveria ser mostrado ao público após a sua morte. O cineasta português morreu no ano passado, aos 106 anos, e só agora, três décadas depois, é possível ver “Visita ou Memórias e Confissões” – um filme intimista e emocionante. Em 1982, Manoel de Oliveira vê-se obrigado a vender a casa onde vivia desde 1942, por motivos financeiros. Um momento doloroso que serve de ponto de partida para uma reflexão e a uma síntese sobre a vida, a morte, a família e o cinema. Além da presença de Manoel de Oliveira, que fala diretamente para a câmara, o filme inclui diálogos da escritora portuguesa Agustina Bessa Luís, com quem Oliveira trabalhou várias vezes. É fascinante perceber que no momento em que realizou o filme, Manoel de Oliveira estava muito longe do fim. Ao contrário, estava prestes a começar o período mais rico da sua carreira. Até 1982, o realizador portuense tinha realizado 15 filmes. Acabou por deixar-nos cerca de 60 obras.
Na Cinemateca Capitólio, às 15h
Beduíno (****)
de Júlio Bressane, Brasil, 2016, 75 min
Um casal bastante curioso, dramaturgos de sua própria existência na qual a arte surge acompanhada de uma singular pretensão metafísica, procura pela coisa mais difícil, através de repetidas e variadas representações. Tudo isso, envolto a um cenário de luz onde se misturam esperança e desespero. Embora formem um casal, homem e mulher caminham separadamente e com pressa na localidade que lembra o Rio de Janeiro, num calçadão com o verde da natureza invadindo as encostas. A mulher se senta no meio fio, está cansada e quase sem fôlego com a alta temperatura. Ele vai até ela segurando uma garrafa, logo depois respingando bruscamente água em seu rosto. Ela aceita o frescor com uma sensualidade ímpar. Essa cena, uma das iniciais de Beduíno, resume de forma bem didática um dos meandros da narrativa de Júlio Bressane. De que trata “Beduíno”, o novo longa-metragem de Júlio Bressane? A pergunta não permite uma resposta a contento. Como na maioria de seus filmes, Bressane não conta uma história, mas faz uma obra para ser contemplada. E vale a pena. (Com o Papo de Cinema).
Na Cinemateca Capitólio, às 16h30
Cinema – Em cartaz
Frantz (*****)
de François Ozon, França, 2016, 113 min
Ouvimos reclamações de que Frantz seria um filme convencional e acadêmico… François Ozon dirige algo muito diferente do que costuma fazer. Frantz é um melodrama histórico que mostra os pontos de vista da Alemanha e da França sobre a Primeira Guerra Mundial. Um antigo soldado francês decide visitar a família de um soldado alemão que ele viu morrer na guerra. Mas, a presença do jovem francês não agrada aos habitantes da pequena cidade alemã marcada pelo luto e pelo rancor contra o inimigo de guerra. O luto, a culpa e o perdão são os grandes temas de uma obra que não é tão clássica como parece à primeira vista, devido à originalidade do argumento escrito por François Ozon. A interpretação da atriz alemã Paula Beer é um dos pontos fortes deste filme delicado e austero.
No Guion Center 2, às 16h15 e 20h30
Perdidos em Paris (****)
(Lost in Paris), de Fiona Gordon e Dominique Abel, Bélgica/França, 2015, 83 min
O casal de artistas circenses Dominique Abel e Fiona Gordon revelam-se maravilhosos neste Perdidos em Paris, filme que escreveram, dirigiram e protagonizaram. Trazem um humor leve e descompromissado. O nonsense comanda o intrincado jogo de gestos e desencontros entre a bibliotecária Fiona (Fiona Gordon), a tia dela, Martha (a icônica presença de Emmanuelle Riva, morta em janeiro deste ano), e o desconhecido pobretão Dom (Dominique Abel). Tudo transcorre em Paris, tendo nos personagens verdadeiras caricaturas. O filme é uma declarada homenagem à arte de Chaplin, Jacques Tati e de Jean-Louis Barrault. Enquanto Fiona parte em busca da tia, com paradeiro incerto, ela esbarra num amontoado de coincidências e de momentos hilários. Com o Divirta-se e mais).
No Guion Center 1, às 14h20, 16h, 17h35, 19h15 e 20h45
No Espaço Itaú 2, às 15h40, 17h30, 19h20 e 21h10
Uma Família de Dois (***)
(Demain Tout Commerce), de Hugo Gélin, França, 2016, 90 min
Samuel (Omar Sy) nunca foi de ter muitas responsabilidades. Levando uma vida tranquila ao lado das pessoas que ama no litoral sul da França, ele vê tudo mudar com a chegada inesperada de uma bebê de poucos meses chamada Glória, sua filha. Incapaz de cuidar da criança, ele corre para Londres a fim de encontrar a mãe biológica, mas, sem sucesso, decide criá-la sozinho. Oito anos depois, quando Samuel e Glória se tornam inseparáveis, a mãe retorna para recuperar a menina. Versão francesa do mexicano Não aceitamos devoluções, a versão recauchutada consegue superar facilmente o original. Com um super elenco e uma produção de primeira, o filme ganhou em grandeza, fazendo com que alguns clichês passem batido por nosso (falso) rigor.
No GNC Moinhos 1, às 16h10, 19h e 21h20
No Guion Center 3, às 14h
Um instante de amor (****)
(Mal de Pierres), de Nicole Garcia, França / Bélgica, 2016, 120 min
Típico filme romântico francês, porém bom e com excelentes atores. Foi baseado no best-seller “Um Instante de Amor” (Mal di Pietre) de Milena Agus. Vejamos. França, década de 1950. Gabrielle nasceu e cresceu numa pequena aldeia, numa época em que ser mulher significava deixar a casa dos pais e ser entregue a um marido. Ser apenas esposa e mãe era um destino quase inevitável. Conscientes da sua rebeldia e comportamento incontrolável — seus pais chegam a pensar em interná-la –, seus pais resolvem casá-la com José, um trabalhador esforçado de origem espanhola, que a faria uma mulher respeitável. Apesar de toda a dedicação de José, ela nunca se entrega verdadeiramente ao marido, por quem sente algum desprezo. Anos depois, sofrendo de dores crônicas nos rins, Gabrielle é enviada para uma estância termal nos Alpes. Lá, conhece André Sauvage, um ex-soldado ferido na guerra da Indochina, por quem se apaixona ao primeiro olhar.
No Guion Center 3, às 16h25
Divinas Divas (****)
de Leandra Leal, Brasil, 2016, 101 min
As Divinas Divas são ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil dos anos 1960. Um dos primeiros palcos a abrigar homens vestidos de mulher foi o Teatro Rival, dirigido por Américo Leal, avô da diretora. O filme traz para a cena a intimidade, o talento e as histórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época. As oito biografadas em Divinas Divas foram guerreiras. Pioneiras do travestismo artístico no País, enfrentaram preconceito, mas se fizeram aceitas. Rogéria define-se como a travesti da família brasileira. Só o fato de o filme de Leandra Leal, inicialmente rejeitado, maldito, estar estreando em todas essas salas já é um acontecimento. Mas há mais: o filme é bom mesmo.
No CineBancários, às 19h
Neve Negra (***)
(Nieve Negra), de Martin Hodara, Argentina, 2016, 100 min
Salvador (Ricardo Darín) vive isolado do mundo nas colinas geladas da Patagônia. Sozinho há décadas, ele recebe a inesperada visita do irmão Marcos (Leonardo Sbaraglia) e de sua namorada, Laura (Laia Costa). O objetivo dos dois é que Salvador aceite vender as terras que os irmãos receberam como herança, algo que ele não está nem um pouco disposto a fazer. É que Marcos precisa desesperadamente de dinheiro e tem uma excelente proposta em mãos. O confronto entre os dois grandes atores argentinos é conduzido com habilidade por Hodara em meio a flashbacks. Ms o desfecho parece inferior ao restante do filme.
No GNC Moinhos 4, às 13h45 e 19h50
No Guion Center 3, às 17h40
Mulher Maravilha (****)
(Wonder Woman), de Patty Jenkins, EUA, 2017, 141min
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra. Não, não é apenas mais um filme de super-herói. E não é apenas uma questão semântica ou jogo de palavras, afinal estamos diante de uma heroína. A questão, na verdade, é que estamos diante da melhor adaptação da DC desde Batman. (Com a ajuda do AdoroCinema).
CÓPIAS 3D LEGENDADAS
No GNC Iguatemi 5, às 21h30
No GNC Praia de Belas 2, às 21h30
CÓPIAS DUBLADAS
No Cineflix Total 3, às 19h05 e 21h05
No Cinemark Ipiranga 8, às 12h10, 15h15, 19h15 e 22h20
No Cinespaço Wallig 7, às 14h, 17h e 20h
No GNC Lindoia 2, às 21h30
No GNC Praia de Belas 4, às 13h40
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinemark Barra 1, às 14h30, 17h30 e 20h30
No Espaço Itaú 3, às 18h30
No GNC Iguatemi 6, às 21h50
No GNC Praia de Belas 4, às 18h50
O Cidadão Ilustre (*****)
(El Ciudadano Ilustre), de Mariano Cohn e Gastón Duprat, Argentina, 2015, 120 min
Daniel Mantovani (Oscar Martínez), um escritor argentino e vencedor do Prêmio Nobel, radicado há 40 anos na Europa, volta à sua terra natal que inspirou a maioria de seus livros, para receber o título de Cidadão Ilustre da cidade — um dos únicos prêmios que aceitou receber. No entanto, sua ilustre visita desencadeará uma série de situações complicadas entre ele e o povo local. Quando chega a cidadezinha de Salas, o escritor é recebido pelo prefeito, que lhe mostra a agenda programada para os poucos dias em que permanecerá ali. O primeiro deles é uma aula aberta. E, por mais que relute, será levado num desfile em carro de bombeiros ao lado da miss local. O humor de O Cidadão Ilustre é construído a partir das diferenças e da tensão entre a sofisticação de Daniel e a simplicidade dos moradores de Salas. O que muitos ali ainda não sabem é que a cidade e seus antigos habitantes serviram de cenário e inspiração para personagens dos romances e contos dele — e os retratos nem sempre são nostálgicos ou agradáveis.
https://youtu.be/Sserul5kChE
Na Sala Paulo Amorim, às 15h
Exposições
Três Exposições na Galeria Duque
Rua Duque de Caxias, 649 – Centro Histórico, Porto Alegre
Seg/Sex: 10:00 às 19:00h | Sáb: 10:00 às 17:00h
Até 20 de agosto
A Galeria Duque inaugura três exposições neste sábado (15/07), às 14h30: a mostra Poesias singulares, com obras novas do acervo assinadas por mestres de renome internacional como Henry Moore, Lygia Pape e Aldo Locatelli; a coletiva Quatro poesias, das artistas gaúchas Daisy Viola, Graça Craidy, Roberta Agostini e Rosane Morais; e a individual Zona litorânea, série lúdica de Marcos Tabbal.
A trajetória da luz, de Leon Santos
No Margs, Praça da Alfêndega, s/n
De 12 a 13/08/2017, das 10:00 – 19:00
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli convida para abertura da exposição “A trajetória da Luz”, dia 11 de julho, às 19h, nas Salas Negras do MARGS. A mostra, com curadoria de Rogério Simões, pode ser visitada de 12 de julho até 13 de agosto, com entrada franca. A exposição tem por objetivo divulgar, pela primeira vez no Sul do Brasil, o trabalho do fotógrafo santista marcando o final de uma longa fase de cerca de 20 anos com a fotografia P&B. O público irá encontrar uma seleção de cerca de 40 imagens, em grandes formatos, grande parte no tamanho 60×45 e algumas em tamanho maior (70×90), que compões um panorama do trabalho do artista. Desse total, 10 imagens serão inéditas documentando o olhar do fotógrafo para a cidade de Porto Alegre, as demais são um apanhado da carreira do artista sempre com destaque para o P&B.
Exposição ‘Curucu no parquet’
De 03 a 28 de julho, das 10h às 18h, de segunda a sexta
Pinacoteca Barão De Santo Ângelo — Rua Senhor dos Passos, 248
De uma hora para outra, nos encontramos sentados em roda naquela sala vazia. ( ) Passamos a nos imaginar entre catálogos e manuais inutilizados, procurando a frase com uma lanterna, passando ao lado de longas tranças, filmes bordados e costurados, escadas, brinquedos queimados. Uma vontade de cobrir o corpo com argila e entrar no mar. Projeções: olhamos outros acionando centenas de imagens provindas de HDs recuperados, borboletas, a lavagem de uma escadaria, uma conversa que não escutamos durante a aterrissagem do avião, num relance, o olho que passeia pela ferrugem, colheres enfiadas no muro, retratos alterados, desenhos de outras naturezas, máquinas de escrever e ovos empilhados. Isso num intervalo, nesta quinta-feira, antes do caça-palavras pra escolher entre desencapado e o curucu no parquet. Essa mostra apresenta trabalhos envolvendo contaminações da audiovisualidade na memória coletiva, presentes nas propostas dos artistas em objetos, fotografias, vídeos, desenhos, instalações e performances. São processos que indicam a presença dos sujeitos e uma forma de apreender a passagem do tempo na obsolescência das coisas – o que, de certo modo, revisita o descenso da cultura sinalizado pelos dadaístas.
“Entre o acervo e o eStúdio”, com obras de Marilice Corono (IA/UFRGS) e
“No eStúdio”, coletiva de alunos do IA/UFRGS
De 9 de junho a 16 de julho, de terças a domingos, das 10h às 19h
No MARGS (Praça da Alfândega, s/n°)
A exposição “Entre o acervo e o eStúdio”, que ocupará as salas Ângelo Guido e Pedro Weingertner, apresenta obras de Marilice Corona, professora do Departamento de Artes Visuais do IA/UFRGS e artista visual. Para essa exposição, Marilice selecionou algumas obras do acervo do MARGS para estabelecer um diálogo com seu trabalho, como “A dama de branco”, de Artur Timótheo da Costa, e “O vestido verde”, de João Fahrion. Dando seguimento às suas investigações sobre autorreferencialidade e metapintura, Marilice seleciona pinturas cujo tema é o atelier do artista ou o cenário de produção, como também é chamado. Sendo assim, estarão presentes na exposição “Entre o acervo e o estúdio”, além das pinturas de Marilice Corona, obras de João Fahrion, Carlos A. Petrucci, Edson Motta e Pedro Weingartner. Para Marilice, essa exposição e seus diversos desdobramentos tratam especialmente de questões referentes à genealogia e à identidade da obra, do autor e do próprio espectador, agentes cuja interação é um processo em permanente construção. Não por acaso a escultura “Inca”, de Fernando Corona, avô da artista, participará da mostra. A exposição “No eStúdio” ocupa a sala João Fahrion do MARGS e apresenta obras de 23 artistas ligados ao Studio P — Atelier Aberto de Pintura, criado por Marilice Corona como projeto de Extensão em artes visuais do IA/UFRGS. A mostra tem a intenção de dar a ver a produção individual de cada integrante do grupo. O título da exposição não se refere apenas ao espaço físico onde, na maior parte das vezes, a pintura é produzida, mas ao estúdio como alegoria do espaço de pensamento, da elaboração e criação das obras e da troca e da discussão entre artistas (quando é espaço coletivo). O estúdio visto como espaço de prospecção onde a investigação da linguagem tem primazia.
Santander Cultural inaugura mostra inédita: “Zerbini, Barrão, Albano”
De 24 de maio até 16 de julho, Rua Sete de Setembro, 1028 | Centro Histórico
Terça a sábado: das 10h às 19h / Domingos: 14h às 19h
Três artistas renomados na cena nacional – Albano Afonso, Barrão e Luiz Zerbini – e três experientes curadores – Douglas de Freitas, Felipe Scovino e Marcelo Campos – são destaques no calendário de artes visuais da unidade de cultura do Santander em Porto Alegre. You are here: Home / Exposições / Santander Cultural inaugura mostra inédita: “Zerbini, Barrão, Albano”. O Santander Cultural segue a temática da instituição em 2017: inovar e dar ênfase ao ofício curatorial. Três artistas distintos estão reunidos em uma mesma exposição, Albano Afonso, Barrão e Luiz Zerbini; com curadoria de Douglas de Freitas, Felipe Scovino e Marcelo Campos, respectivamente. A mostra apresenta 43 obras em pintura, gravura, escultura e fotografia, que se direcionam pelos caminhos da instalação e potencializam as vozes individuais de cada artista. O resultado é uma grande exposição com multiplicidade de gestos, discursos e interesses no campo artístico da cena contemporânea.
Música
Recilatl do pianista André Carrara
Na Casa da Música, Rua Gonçalo de Carvalho, 22
Às 18h
No domingo, 16 de julho, às 18h, André Carrara fará um recital de piano solo com obras de Ludwig van Beethoven (1770-1827), Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e Vagner Cunha (1973). A apresentação, que é a segunda desse ano da Série Pianíssimo da Casa da Música, marca os 190 anos da morte do grande compositor alemão, bem como os 130 anos de nascimento do grande compositor brasileiro. O valor do ingresso é espontâneo. A Casa da Música localiza-se na Rua Gonçalo de Carvalho, 22, próximo ao Shopping Total. Ingresso: valor espontâneo.
Programa:
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Sonata op. 2, n° 3 em Dó Maior
I. Allegro con brio
II. Adagio
III. Scherzo – Allegro
IV. Allegro assai
Vagner Cunha (1973)
4 Prelúdios
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº 4
1. Prelúdio (Introdução)
2. Coral (Canto do Sertão)
3. Aria (Cantiga)
4. Dança (Miudinho)
Teatro
Sbørnia KøntrAtracka
No Theatro São Pedro, dias 7, 8, 9, 14, 15, 16 de julho
Horários: sextas e sábados 21h – domingos 18h
Kraunus e Nabiha vem confirmando o que muitos já previam, que a associação dos dois artistas Hique Gomez e Simone Rasslan teria grande repercussão e rendimento no palco. As 8 sessões com ingressos esgotados em janeiro deste ano garantiram a volta do espetáculo que já passou por Curitiba, São Paulo, Florianópolis e vai estar em Portugal pela primeira vez no Festival Internacional Gesto Orelhudo na cidade de Águeda, em outubro. A corrente artística do Theatro Hiperbólico, a qual faziam parte Kraunus & Pletskaya, segue em pleno desenvolvimento na performance dos dois artistas que contarão também com a participação do Coral Jovem da OSPA, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, no papel de Jungst Kørahl Sbørniani e da sapateadora Gabriela Castro.