Guia21 recomenda ‘Como nossos pais’, ‘Últimos Dias em Havana’ e ‘David Lynch – A Vida de Um Artista’

Milton Ribeiro

Como escreveu o grande Robledo Milani, do Papo de Cinema: “Corpo Elétrico, Bingo e Como Nossos Pais. Os três melhores filmes brasileiros de 2017 em cartaz, ao mesmo tempo. E teve boatos, que o cinema nacional tava na pior. Se isso é tá na pior, o que quer dizer estar bem, né?”

E esta semana estreia aquele que Luiz Carlos Merten considerou o melhor de 2017 até agora, o cubano Últimos Dias em Havana.

Sei que o falso inverno trará mais um findi quente e ensolarado, mas se seu fosse você ia pra dentro do cinema.

Este pequeno Guia é um resumo. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana! De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.

Cinema – Estreias

Como Nossos Pais (****)
de Laís Bodanzki, Brasil, 2017, 102 min


Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma supermulher sem falhas nem vontades próprias. Rosa vê-se submergindo em culpa e fracassos, até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. O trailer dá o spoiler…


No Guion Center 3, às 14h05, 17h35 e 21h05
No Cinemark Barra 7, às 15h30, 18h e 20h40
No Cinespaço Wallig 6, às 13h20, 15h20, 19h40 e 21h40
No Espaço Itaú 5, às 14h40, 17h, 19h20 e 21h40
No GNC Iguatemi 1, às 16h50 e 19h10
No Gnc Iguatemi 2, às 14h
No GNC Moinhos 2, às 15h, 17h15, 19h30 e 21h45
No GNC Praia de Belas 4, às 16h30 e 19h

Últimos Dias em Havana (*****)
(Últimos Días en la Habana), de Fernando Perez, Cuba, 2017, 93 min


Havana, dias atuais. Enquanto espera um visto para os Estados Unidos que nunca chega, Miguel lava pratos em uma lanchonete e cuida de Diego, seu amigo gay que vem sendo consumido pelo vírus HIV. Diego e Miguel vivem juntos como se fossem o dia e a noite, um é positivo e solar, o outro calado e soturno. A relação dos dois é totalmente abalada quando o visto de Miguel é liberado. Candidato a filme do ano.


No Guion Center 2, às 15h40 e 21h

David Lynch – A Vida de Um Artista (****)
(David Lynch – The Art Life), de John Nguyen, Rick Barnes e Olivia Neergaard-Holm, EUA / Dinamarca, 2016, 90 min


Em uma íntima jornada, o documentário narra sobre os anos que formaram a vida do cineasta David Lynch. Desde sua criação idílica em uma pequena cidade até as ruas escuras de Filadélfia, acompanhamos Lynch à medida que ele traça os eventos principais para a sua formação, assim como para o seu estilo cinematográfico enigmático.


No Guion Center 2, às 14h e 19h15
No Espaço Itaú 4, às 21h30

Cinema – Em cartaz

Bingo — O Rei das Manhãs (****)
de Daniel Rezende, Brasil, 2016, 113 min


Bingo: O Rei das Manhãs é uma comédia/drama brasileiro cuja inspiração vem da vida da vida de Arlindo Barreto, que interpretava o palhaço Bozo na televisão. No filme, o artista sonha com seu bom lugar sob os holofotes dos programas de TV. A grande chance surge ao se tornar “Bingo”, um palhaço apresentador de um programa infantil que é sucesso absoluto. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da máscara. O “Rei das Manhãs”, é o anônimo mais famoso do Brasil. Com muita ironia e humor ácido, ambientado numa roupagem pop e exagerada dos bastidores da televisão nos anos 80, o filme conta a história de um homem em busca do reconhecimento da sua arte, ao mesmo tempo que leva uma vida de drogas e álcool.


No Cineflix Total 3, às 21h40
No Cineflix Total 4, às 14h15
No Cinemark Barra 6, às 15h e 22h
No Cinemark Ipiranga 2, às 14h45 e 19h45
No Cinespaço Wallig 4, às 21h20
No Cinespaço Wallig 6, às 17h30
No Espaço Itaú 8, às 13h40, 18h40 e 21h10
No GNC Iguatemi 1, às 14h30 e 21h30
No GNC Praia de Belas 4, às 14h10 e 21h20

O Castelo de Vidro (***)
(The Glass Castle), de Destin Cretton, EUA, 2017, 127 min


O filme mostra uma família disfuncional que viaja o tempo todo, sem se preocupar com o futuro. Quando o dinheiro dos pais acaba, Jeannette e o irmão têm que cuidar de si mesmos. O romance que dá origem ao filme é um livro norte-americano de memórias escrito por Jeannette Walls. Ele relata a miséria afligida à escritora e seus irmãos, os quais tiveram que suportá-la ao lado dos pais, incapazes de modificar essa situação. O destaque do filme é a excelente atuação de Woody Harrelson. Em uma das melhores atuações de sua carreira, o ator entende que o pai da família guarda o caráter dos grandes homens trágicos hollywoodianos do passado e faz uma espécie de Marlon Brando doa anos 50 que tenta pegar e controlar o destino com as mãos. Inutilmente. Sua atuação vem diretamente de Tennessee Williams, Arthur Miller, etc.

https://youtu.be/l8Wz2ALNn7s
No GNC Moinhos 4, às 14h20 e 21h

Lady Macbeth (****)
(Lady Macbeth), de William Oldroyd, Reino Unido, 2016, 89 min


O filme é uma adaptação do romance Lady Macbeth de Mtsensk, de Leskov. Shostakovich escreveu uma ópera baseada na mesma história, fato que o separou para sempre de uma boa convivência com Stálin. O pequeno livro publicado em 1865 era escandaloso, espécie de denúncia dos males que afligiam a Rússia, entre os quais a ignorância, a escravidão na zona rural e o tratamento das mulheres como propriedade sem valor. Na transposição para a Inglaterra, Katherine é vendida pela família, trancafiada em casa e tratada de forma aviltante pelo marido e sogro. Não pode sair de casa e entedia-se. Durante uma ausência do marido, envolve-se com Sebastian, um peão, e a liberdade desperta dentro dela o desejo e a oportunidade de ser dona de si. Katherine chegará a extremos. Tremendo filme.

https://youtu.be/Ui8se5pwnMs
No GNC Moinhos 4, às 17h

Corpo Elétrico (****)
de Marcelo Caetano, Brasil, 2016, 94 min


O filme acompanha Elias, um jovem que tenta equilibrar seu cotidiano entre o trabalho em uma fábrica de vestuários e encontros casuais com outros homens. Em cada cama que Elias se deita um universo se abre a partir das narrativas contadas pelos personagens. Elias ama de forma leve. Ele tem 23 anos é gay e nordestino. Usa cada encontro para moldar um pouco sua personalidade, tornando-se uma espécie de prisma humano, capturando tudo que pode de seus parceiros. Ele transita entre o masculino e o feminino, pode ser o trabalhador empenhado, mas também um anarquista debochado. Dessa forma, Corpo Elétrico questiona também os lugares socialmente estabelecidos para gays, negros, mestiços, migrantes, operários.


No CineBancários, às 17h
No Espaço Itaú 2, às 14h
Na Sala Norberto Lubisco, às 19h

Planeta dos Macacos: A Guerra (****)
(War for the Planet of The Apes), de Matt Reeves, EUA, 2017, 142 min


A nova série Planeta dos Macacos, inaugurada em 2011, é sensacional nos aspectos técnicos, mas deixava muito a dever em impacto. Esqueça a frase anterior, pois, Planeta dos Macacos – A Guerra é um grande filme. Não existe a possibilidade de a série vir a se tornar um fenômeno cultural comparável ao do filme inaugural de 1968 de Franklin J. Schaffner, mas a forma com que o diretor Matt Reeves testa os nervos da plateia é digna de nota. Dois anos após os eventos revelados em Planeta dos Macacos: A Revolta (2014), César, o líder dos macacos, é obrigado a enfrentar um exército de seres humanos comandado por Coronel, um homem implacável que deseja a sua extinção. Apesar de todos os esforços e tentativas de conciliação, ao deparar-se com a morte de milhares de companheiros, César entende que é chegado o momento de os macacos se unirem e provarem a sua força, mesmo que isso implique a destruição de toda a raça humana. A batalha que todos querem vencer vai pôr em risco não apenas a coexistência dos primatas, mas também o futuro do planeta.


CÓPIAS 3D LEGENDADAS
No Cinemark Barra 5, às 21h15
No GNC Iguatemi 4, às 21h30
No GNC Praia de Belas 2, às 21h30
CÓPIAS DUBLADAS
No Cineflix Total 3, às 14h50
No Cinemark Ipiranga 6, às 20h15
No GNC Iguatemi 3, às 15h20
No GNC Praia de Belas 5, às 15h20

Monsieur & Madame Adelman (*****)
de Nicolas Bedos, França, 2016, 120 min


Sarah (Doria Tillier) e Victor (Nicolas Bedos) estiveram juntos por 45 anos. No funeral dele, Sarah é abordada por um jornalista que deseja contar a história de seu marido, um renomado escritor, a partir do olhar da mulher que sempre o acompanhou. A partir de então, ela passa a contar as minúcias do relacionamento que tiveram, incluindo segredos bastante íntimos. Ao longo dos 45 anos que o filme cobre, somos apresentados a personagens envolventes, complexos, que aprendem, se renovam, erram e tentam de novo. Sem cair em clichês, o romance entre eles floresce de maneira atribulada e eles trocam de papéis constantemente, mas sempre de maneira bem construída e relevante. Um belo filme.


No Guion Center 1, às 16h30 e 20h45
Na Sala Eduardo Hirtz, às 16h45

Perdidos em Paris (*****)
(Lost in Paris), de Fiona Gordon e Dominique Abel, Bélgica/França, 2015, 83 min


O casal de artistas circenses Dominique Abel e Fiona Gordon revelam-se maravilhosos neste Perdidos em Paris, filme que escreveram, dirigiram e protagonizaram. Trazem um humor leve e descompromissado. O nonsense comanda o intrincado jogo de gestos e desencontros entre a bibliotecária Fiona (Fiona Gordon), a tia dela, Martha (a icônica presença de Emmanuelle Riva, morta em janeiro deste ano), e o desconhecido pobretão Dom (Dominique Abel). Tudo transcorre em Paris, tendo nos personagens verdadeiras caricaturas. O filme é uma declarada homenagem à arte de Chaplin, Jacques Tati e de Jean-Louis Barrault. Enquanto Fiona parte em busca da tia, com paradeiro incerto, ela esbarra num amontoado de coincidências e de momentos hilários. Com o Divirta-se e mais).


Na Sala Paulo Amorim, às 15h15

Exposições

Sandro Ka – tanto barulho por nada
Salas Negras do MARGS (Praça da Alfândega, s/nº – Centro Histórico, Porto Alegre/RS)
Período 25 de agosto até 24 de setembro de 2017, de terça a domingo, das 10h às 19h

Com uma trajetória que inclui diversas exposições e premiação, Sandro Ka lança mão da apropriação como procedimento operatório central, tendo a ironia como figura de linguagem. Em seus trabalhos, a imaginação infantil, a religiosidade e a citação de ícones da historiografia da arte e da cultua pop são temas convocados como referências explícitas para questionar sistemas de crença, posições políticas, tradições e comportamentos. Segundo Ana Albani, “na arte contemporânea, diferentes propostas jogam com o humor e a ironia como estratégias para atiçar a brasa do pensamento crítico, seja no espectador, seja na instituição que acolhe a obra e a exposição. Em tanto barulho por nada, Sandro Ka lança mão dessa poderosa ferramenta e propõe jogos de montagens que, propositalmente, ferem as regras estéticas do “bom-gosto” e as definições convencionais para o que entendemos como “obra de arte.” Trevi afirma que “interessa ao artista o estabelecimento de relações entre elementos advindos de contextos distintos com a intenção de estabelecer novas possibilidades de leitura. Essa re-significação é proposta no campo da produção de novos sentidos, agregando valores simbólicos e de status a elementos cotidianos em inusitadas articulações”. Sandro Ka possui obras em importantes acervos como Fundação Vera Chaves Barcellos (Viamão, RS), Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS (Porto Alegre, RS), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MACRS (Porto Alegre, RS) e Sesc Juazeiro (Juazeiro do Norte, CE), entre outros.

Nonsense | Foto: Filie Conde

Continumm ∞ peças soltas de Adolfo Montejo Navas
No Espaço Cultural ESPM-Sul – Guilherme Schell, 268 – Porto Alegre
Até 21 de Outubro, das 9h às 22h

O artista plástico Adolfo Montejo Navas chega ao Espaço Cultural ESPM-Sul com a exposição Continumm ∞ peças soltas, que inaugura neste sábado, 19 de agosto. Em 23 anos de trabalhos visuais, a maioria das obras são inéditas em Porto Alegre e, grande parte, em todo Brasil. “No fundo, essas peças soltas, metonimicamente expostas – pois falam de uma trajetória nada absoluta –, são provenientes de lugares ou matrizes diversas e parecem produzir seu próprio continuum como energia visual, mas de forma sempre fragmentária.”, comenta o artista. Adolfo Montejo Navas é poeta, crítico e artista visual. Ele nasceu em Madri, mas mora no Brasil há 25 anos. É autor de livros de referência de numerosos artistas, com destaque para as edições sobre Anna Bella Geiger, Victor Arruda, Iberê Camargo, Regina Silveira, Paulo Bruscky. Tem experiência didática nas áreas da arte, crítica, teoria e literatura. Participou de palestras, cursos, seminários, mesas redondas, em diversas instituições de prestígio do país. É pesquisador independente nas áreas de Arte e Literatura. Imagem e palavra, fotografia, poesia e formas breves, críticas e curadoria, arte e cultura, são os principais temas de suas pesquisas.

Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira
No Santander Cultural, Rua Sete de Setembro, 1028 | Centro Histórico
De 16 de agosto até 8 de outubro | Ter a sábado, das 10h às 19h | Domingos, das 13h às 19h

O Santander Cultural apresenta a mostra Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira com mais de 270 obras – oriundas de coleções públicas e privadas – que percorrem o período histórico de meados do século 20 até os dias de hoje. Trata-se de uma iniciativa inédita que explora a diversidade de expressão de gênero e a diferença na arte e na cultura em períodos diversos. O Santander valoriza a diversidade e investe em sua unidade de cultura no Sul do País para que ela seja contemporânea, plural e criativa. A exposição, que adota um modelo de disposição não cronológica e propõe desfazer hierarquias, mostra que a diversidade surge refletida no modelo artístico observada sob aspectos da variedade e da diferença. Pintura, gravura, fotografia, serigrafia, desenho, colagem, cerâmica, escultura e vídeo são apresentadas por meio de 85 artistas. Queermuseu é, sobretudo, uma mostra que busca dar projeção à arte e a cultura por meio de questões artísticas que ultrapassam diversos aspectos da vida contemporânea, na constituição formal dos objetos, nos hábitos, nos costumes, na moda, na diversidade comportamental, geracional e na evolução da estética.

Rogério Nazari

Música

Chapéu Acústico Festival
Data: de 5 a 29 de setembro de 2017. Hora: 19h.
Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado (Riachuelo, 1190, esquina com General Câmara)

O Chapéu Acústico vem movimentando o Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado do RS (BPE), desde 27 de setembro de 2016, com 57 apresentações de grandes nomes do cenário musical gaúcho. Para comemorar a data, o produtor Marcos Monteiro elaborou uma programação especial, com dez shows, às terças, quintas e sextas deste mês de setembro, sempre às 19h e com contribuição espontânea. A ideia surgiu da vontade de desenvolver atividades musicais sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais dispostos a movimentar a cena musical, em shows sem a cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação. Numa realização da instituição da Secretaria da Cultura, Turismo, Esportes e Lazer (Sedactel) com produção artística de Marcos Monteiro, tem como convidados, em sua maioria, músicos instrumentistas de formação jazzística e cantores(as). Eles ocorrem todas as terças-feiras, sempre às 19h, com algumas edições especiais nas quintas.

Confira as atrações do Chapéu Acústico Festival:
dia 05 (terça) – Valéria Houston
dia 12 (terça) – Catarina Domenici e James Correa
dia 14 (quinta) – Kula Jazz
dia 15 (sexta) – Toneco da Costa e Dani Rauen
dia 19 (terça) – Luiz Mauro Filho Trio
dia 21 (quinta)- Sérgio Rojas Grupo
dia 22 (sexta) – Octeto Jazz Gig
dia 26 (terça) – Brothers Orquestra
dia 28 (quinta) – Um Piano e Dois Trompetes – Jorginho do Trompete, Rochinha e Luiz Mauro Filho
dia 29 (sexta) – Dinho Oliveira Quarteto

Catarina Domenici | Foto: Rafael Oliveira

Apresentação do Tavares-Coser Duo
No dia 3 de setembro, no Santander Cultural (Rua 7 de Setembro, 1028), às 17h

No dia 3 de setembro, no Santander Cultural, às 17h, ocorrerá a apresentação do Tavares-Coser Duo, formado por Francisco Cóser e pelo pianista João Tavares Filho. O recital incluirá obras de Tartini, Brahms, Schubert e da jovem compositora americana Stephanie Ann Boyd. Maiores informações do recital podem ser encontradas no link: https://www.facebook.com/events/110629439647845/. O duo divide os palcos desde 2014, e já tocaram recitais no Brasil, Europa e EUA. O programa:

— Tartini, G.: Sonata em Sol Menor, Bg 5 “Trinado do Diabo” (F. Kreisler cadenza)
— Brahms, J.: Sonata N. 2 em Lá Maior para Piano e Violino, Op. 100
— Boyd, S.: Nostrorbis para Violino Solo
— Schubert, F.: Fantasia em Dó Maior, D. 934

Concerto da Ospa | Série Theatro São Pedro
Quando: Dia 5 de setembro de 2017, terça-feira
Horário: 20h30, no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/nº – Centro – Porto Alegre)

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) traz Ney Rosauro, um dos mais reconhecidos percussionistas e compositores sinfônicos da atualidade, de volta à Capital gaúcha. No dia 5 de setembro, terça-feira, às 20h30, ele divide o palco do Theatro São Pedro com a Ospa em concerto regido pelo maestro uruguaio Diego Naser, que vem pela primeira vez ao Brasil para essa apresentação. O programa contempla, além de obra para vibrafone do próprio Rosauro da qual ele fará os solos, peças de Felix Mendelssohn e Ludwig van Beethoven. Os ingressos estão à venda na bilheteria do local por valores entre R$ 20 e 50. Programa:

— Felix Mendelssohn: As Hébridas
— Ney Rosauro: Concerto nº 2 para Vibrafone e Orquestra | Solos: Ney Rosauro
— Ludwig van Beethoven: Sinfonia nº 8

Regente: Diego Naser (Uruguai)
Solista: Ney Rosauro (Brasil/EUA | percussão)

Teatro

Flamenco Imaginário
No Teatro Renascença (Av Erico Verissimo, 307)
De 1º a 10 de setembro de 2017. Sábados, domingos e feriado de 07 de setembro.
01, 07 e 08/09 – 15h / 02, 03, 09 e 10/09 – 16h

O espetáculo Flamenco Imaginário, primeira produção para o público infantil produzida pela Cia de Flamenco Del Puerto, retorna a cartaz em temporada de 01 a 10 de setembro no Teatro Renascença. A montagem contará com uma sessão pioneira: no dia 10, pela primeira vez no RS, um espetáculo de flamenco para crianças será apresentado com audiodescrição. Para isto, a produção da peça está promovendo uma campanha de financiamento coletivo para a realização da ação. Indicado em nove categorias do troféu Tibicuera de teatro infanto-juvenil, no Prêmio Açorianos de Teatro 2016, e vencedor dos prêmios de Melhor Iluminação e Melhor Figurino, Flamenco Imaginário é livremente inspirado na dramaturgia de “O corcunda de Notre Dame” de Victor Hugo. Voltado para o universo dos pequenos, o espetáculo é a porta de entrada na cultura flamenca para públicos de todas as idades.

Foto: Adriana Marchiori