Guia21 recomenda ‘Blade Runner 2049’, ‘Churchill’, João Bosco e ‘Ornitorrinco canta Brecht & Weill’

Milton Ribeiro

As estreias de Blade Runner 2049 e Churchill dominam o ambiente cinematográfico. Dentre as continuações, um dos grandes filmes do ano, Últimos Dias em Havana, permanece em cartaz em uma sessão diária às 19h30 na Sala Paulo Amorim da CCMQ. Não perca! Só não vá segunda-feira porque neste dia a CCMQ fecha, OK?

É um fim de semana com João Bosco no Theatro São Pedro e com a comemoração dos 40 anos de Ornitorrinco canta Brecht & Weill (com a presença de Cida Moreira), ali no Teatro de Arena, que completa 50. 

Abaixo, maiores detalhes de tudo isso.

Este pequeno Guia é um resumo. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana! De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.

Cinema – Estreias

Blade Runner 2049 (****)
(Blade Runner 2049), de Denis Villeneuve, EUA, 2017, 163 min


Uma bonita e respeitosa continuação do Blade Runner original. California, 2049. Após os problemas enfrentados com os Nexus 8, uma nova espécie de replicantes é desenvolvida, de forma que sejam mais obedientes aos humanos. Um deles é K (Ryan Gosling), um blade runner que caça replicantes foragidos para a polícia de Los Angeles. Após encontrar Sapper Morton (Dave Bautista), K descobre um fascinante segredo: a replicante Rachel (Sean Young) teve um filho, mantido em sigilo até então. A possibilidade de que replicantes se reproduzam pode desencadear uma guerra deles com os humanos, o que faz com que a tenente Joshi (Robin Wright), chefe de K, o envie para encontrar e eliminar a criança.


CÓPIA IMAX 3D LEGENDADA
No Cinespaço Wallig 8, às 14h, 17h15 e 20h30
CÓPIAS DUBLADAS 3D
No Cinemark Ipiranga 4, às 18h20
No Cineflix Total 3, às 19h e 22h15
No GNC Iguatemi 4, às 14h
No GNC Praia de Belas 1, às 14h
CÓPIAS LEGENDADAS 3D
No Cineflix Total 1, às 15h45
No Cinemark Barra 4, às 14h30, 18h e 21h25
No Cinemark Ipiranga 4, às 21h45
No GNC Iguatemi 4, às 17h20 e 20h50
No GNC Praia de Belas 1, às 17h20 e 20h50
CÓPIAS DUBLADAS
No Arcoplex Rua da Praia 2, às 13h30, 16h30 e 19h30
No Cinemark Ipiranga 4, às 14h40
No Cinefix Total 4, às 21h25
No Cinespaço Wallig 3, às 13h30, 16h40 e 20h
CÓPIAS LEGENDADAS
No Espaço Itaú 7, às 14h40, 17h50 e 21h
No Guion Center 1, às 14h30, 17h30 e 20h30
No GNC Iguatemi 3, às 20h
No GNC Praia de Belas 5, às 20h
No GNC Moinhos 2, às 14h, 17h20 e 20h45

Churchill (***)
(Churchill), de Jonathan Teplitzky, Inglaterra, 2017, 104 min


É absolutamente inacreditável a transformação de Gary Oldman em Sir Winston Churchill. Também outros sete atires transformaram-se em personagens históricos. Inglaterra, 1944, em plena Segunda Guerra Mundial. Às vésperas da realização da Operação Overlord, quando tropas aliadas desembarcariam na Normandia para enfrentar o exército nazista, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill (Brian Cox) batalha nos bastidores para que a ação militar seja adiada. Segundo Churchill, a operação é arriscada demais e colocaria em risco desnecessariamente a vida de milhares de soldados. Entretanto, apesar das constantes reclamações, o general Dwight Eisenhower (John Slatery) segue decidido a levar adiante a investida militar.


CÓPIAS LEGENDADAS
No Espaço Itaú 3, às 19h40 E 21h50
No Guion Center 3, às 13h45, 17h50 e 21h15
No GNC Moinhos 4, às 14h15, 16h45, 19h e 21h15

Cinema – Em cartaz

Kingsman — O Círculo Dourado (****)
(Kingsman — The Golden Circle), de Matthew Vaughn, Inglaterra / EUA, 2014, 141 min


Uma daquelas monumentais bobagens que adoramos: um filme absurdo de agentes secretos mais ou menos inspirado em James Bond. Kingsman: O Círculo Dourado é a sequência de Kingsman: O Serviço Secreto (2014). Aqui, o diretor Matthew Vaughn faz novamente uma mistura amalucada de ação extrema, humor e crítica social. Há perseguições e acrobacias, sombras e risadas. Destaque absoluto para a atuação de Julianne Moore, cuja aparência de dona de casa dos anos 50 mascara uma impiedosa líder de um dos cartéis de droga mais poderosos do mundo.


CÓPIAS DUBLADAS 3D
No Cineflix Total 2, às 19h e 21h50
No Cinemark Ipiranga 1, às 14h30, 17h20 e 20h40
No Cinespaço Wallig 5, às 18h e 21h
No GNC Iguatemi 5, às 16h
No GNC Praia de Belas 2, às 18h45
CÓPIAS LEGENDADAS 3D
No Cinemark Barra 5, às 15h10, 18h20 e 21h35
No GNC Iguatemi 5, às 21h40
No GNC Praia de Belas 2, às 21h30
CÓPIAS DUBLADAS
No Cinespaço Wallig 1, às 14h, 17h e 20h
No Cine Victória 1, às 13h30 e 20h
CÓPIAS LEGENDADAS
No Espaço Itaú 5, às 16h, 18h40 e 21h20
No GNC Iguatemi 5, às 18h50

Pendular (****)
de Júlia Murat, Brasil / Argentina / França, 2016, 108 min


Um jovem casal se instala num galpão industrial abandonado. Uma faixa laranja, colada ao chão, divide a área em duas porções iguais: à direita, o ateliê de escultura dele; à esquerda, o estúdio de dança dela. Pendular acontece neste cenário, onde arte, performances e intimidade se misturam; e onde os personagens perdem lentamente sua capacidade de distinguir entre seus projetos artísticos, seu passado e sua relação afetiva. Pendular se baseia na ideia de encenar e explorar níveis extremos de confiança e de vulnerabilidade em um relacionamento amoroso, possuindo como tema o equilíbrio, que pode ser encontrado em todos os aspectos do filme. Além de um longa-metragem de ficção, Pendular é uma exposição de esculturas e uma apresentação de dança.


No CineBancários, às 15h e 19h

Divórcio (****)
de Pedro Amorim, Brasil, 2016, 105 min

Foto: Guilherme Maia

A trama acompanha a história de Noeli (Camila Morgado), que é roubada do altar por Júlio (Murilo Benício). O casal leva uma vida humilde, mas enriquece quando o molho de tomate Juno, criado por eles, torna-se um sucesso. Com o passar dos anos, os dois abrem uma grande empresa e enriquecem, mas o dinheiro e a rotina os distancia. E um mal entendido é a gota d’água para a separação. Para defender o patrimônio, cada um tenta achar o melhor advogado para si, o que gera um processo de divórcio cheio de confusões e com cenas hilárias. É cinema, tem os pés na realidade e é engraçado.


No Cinemark Ipiranga 5, às 22h
No Cineflix Total 3, às 13h35
No Espaço Itaú 8, às 17h
No GNC Praia de Belas 4, às 13h10
No GNC Lindoia 2, às 14h e 21h40

Mãe! (***)
(Mother!), de Darren Aronofsky, EUA, 2017, 115 min


Um casal vive em um imenso casarão no campo. Enquanto a jovem esposa (Jennifer Lawrence) passa os dias restaurando o lugar, afetado por um incêndio no passado, o marido (Javier Bardem) tenta desesperadamente recuperar a inspiração para voltar a escrever os poemas que o tornaram famoso. Os dias pacíficos se transformam com a chegada de uma série de visitantes que se impõem à rotina do casal e escondem suas verdadeiras intenções. Está longe de ser o melhor filme de Aronofsky (Réquiem para um Sonho, Cisne Negro), mas sua tentativa de ser um Lars von Trier cafona funciona só mais ou menos bem. Aronofsky volta às alegorias religiosas, mas desta vez com mais pretensão do que sucesso.


CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinemark Barra 3, às 16hh15, 19h e 21h40
No Espaço Itaú 6, às 13h50, 16h20, 18h50 e 21h30
No GNC Iguatemi 2, às 16h50 e 21h50
No GNC Praia de Belas 6, às 19h e 21h40
No GNC Moinhos 3, às 13h45, 16h15 e 18h45

As Duas Irenes (****)
de Fabio Meira, Brasil, 2017, 90 min


Uma menina de 13 anos, de uma família tradicional do interior, descobre que seu pai tem uma filha de outra mulher, com a mesma idade e o mesmo nome dela, Irene. Agora, a filha do meio se sente num lugar de rejeição e começa a tentar descobrir quem ela é e quem quer ser. Ela começa a perceber como se dão as relações sociais e vai entendendo que o universo adulto é feito também de segredos e mentiras. Irene 1 é a filha do meio que sofre com o misto de rigor e negligência da mãe — a filha mais velha vai debutar e a irmã caçula é a queridinha irmã caçula0. Desta forma, Irene 1 se sente tolhida, pouco querida e insatisfeita. A aproximação com Irene 2 desperta nela sentimentos de inveja e admiração — sua meia-irmã é criada em um cenário muito mais livre, sem muitas regras e por uma mãe presente e carinhosa.


No CineBancários, às 17h
Na Sala Norberto Lubisco, às 15h15

Como Nossos Pais (****)
de Laís Bodanzki, Brasil, 2017, 102 min


Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma supermulher sem falhas nem vontades próprias. Rosa vê-se submergindo em culpa e fracassos, até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. O trailer dá o spoiler…


Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h15
No GNC Moinhos 1, às 17h e 19h30

Últimos Dias em Havana (*****)
(Últimos Días en la Habana), de Fernando Perez, Cuba, 2017, 93 min


Havana, dias atuais. Enquanto espera um visto para os Estados Unidos que nunca chega, Miguel lava pratos em uma lanchonete e cuida de Diego, seu amigo gay que vem sendo consumido pelo vírus HIV. Diego e Miguel vivem juntos como se fossem o dia e a noite, um é positivo e solar, o outro calado e soturno. A relação dos dois é totalmente abalada quando o visto de Miguel é liberado. Sério candidato a melhor filme do ano, Últimos Dias em Havana é um filme sobre a amizade em meio à pobreza, mas também sobre a sociedade cubana e o desejo contraditório de muitos de seus habitantes que hesitam entre sair do país ou permanecer. Profundamente humano, o filme sustenta-se sobre dois grandes atores — Patricio Wood (Miguel) e Jorge Martínez (Diego) e é um esplêndido dueto entre um moribundo cheio de vida e um homem saudável, porém quase morto internamente.


Na Sala Paulo Amorim, às 19h30

Exposições

O Percurso de um Olhar, por Luiz Carlos Felizardo
Pátio do Campus Centro da UFRGS
De 27 de setembro a 22 de dezembro (segunda a sexta), das 07h às 22h30min

Um dos principais nomes da fotografia de paisagem e arquitetura no Brasil marcará presença na UFRGS no dia 27 de setembro. Desta vez, com uma exposição especial. Luiz Carlos Felizardo vai relembrar a sua trajetória de 40 anos de carreira através do projeto O Percurso de um Olhar, a ser exibido no Pátio do Campus Central da universidade.

Foto: Luiz Carlos Felizardo

Exposição No Desenrolar, de Natalia Schul
Até 5 de novembro, de 3ª a 6ª, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h
Na Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943, em Porto Alegre)

Com foco na experimentação e na arte contemporânea, a Galeria Ecarta lança na sexta-feira (29.09) a mostra intitulada No desenrolar, de Natalia Schul. A exposição é a segunda do ano selecionada de acordo com o último edital da Ecarta e reúne fotografias e vídeo-instalações que buscam explorar relações entre corpo e objeto. Conforme a artista, que já realizou exposições individuais e coletivas na Capital, em Curitiba, São Paulo e no Rio de Janeiro, a mostra trata de experiências realizadas com as linguagens da fotografia, vídeo e da palavra no cruzamento com a performance. As obras remetem a linguagens da arte, ao corpo como suporte e local da experiência e ao desenvolvimento de uma ideia no desenrolar de uma ação. “As experiências do meu corpo se sujeitando aos objetos, às instruções e às palavras, são encaradas como situações de mesma natureza. Elas criam imagens que me mostram sujeita a mim mesma”, constata. Outro aspecto notório no conjunto da mostra é a ideia de arte processual, ou seja, propõe o cumprimento de tarefas e registra tanto a execução quanto a instrução, revelando a ação do artista como arte.

No desenrolar, de Natalia Schul

Guarde Seus Olhos, de Felipe Caldas, e Proj. de Pesq. em Fotografia Contemporânea
Galerias Xico Stockinger e Sotero Cosme – 6º andar CCMQ (Rua dos Andradas, 736)
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h
De 15 de setembro a 19 de novembro

Com a curadoria Ana Zavadil, neste trabalho, Felipe Caldas trabalha com um repertório próprio na construção das imagens. A pintura é forte, densa e sugere uma fruição meticulosa, levando levará o observador por caminhos inquietantes na tentativa de desvelar o sentido da obra. O artista usa materiais alheios à pintura, como a gasolina, apenas para citar um. Riscar, arranhar, sobrepor, justapor, manchar e sujar, fazem parte do ato. Os materiais são usados para garantir efeitos nas pinturas. Com a curadoria de Fábio André Rheinheimer, o Projeto de Pesquisa em Fotografia Contemporânea foi estruturado com o objetivo de fomentar pontualmente outras possibilidades do fazer artístico. Foram consideradas as particularidades pertinentes à produção individual dos profissionais convidados, no que lhes havia de mais representativo e, em continuidade, lhes fora proposto vivenciar uma investigação diferenciada, porém autoral, na área de fotografia contemporânea, mediante o exercício desta. A significativa produção das imagens inéditas especialmente concebidas para este projeto, depois de quatro meses, deu origem à exposição com os seguintes fotógrafos convidados: Andrea Ludwig Cocolichio, Ana Rocha, Carlinhos Rodrigues, Douglas Fischer, Fabrício Simões, Flávio Wild, Hernando Salles, Iara Tonidandel, Karla Santos, Lucca Curtolo, Manoel Petry, Paulo Mello e Roberta Agostini. “Projeto de Pesquisa em Fotografia Contemporânea” ficará aberta para visitação até o dia 19 de novembro. A exposição é recomendada para maiores de 18 anos.

Obra de Felipe Caldas

Música

Concertos OCTSP convida João Bosco
Sábado (7) às 20h30 e domingo (8) às 18h
Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, S/N – Centro Histórico)

No repertório, estão músicas consagradas do artista nacional, como Papel Machê, Quando o amor acontece, O bêbado e o equilibrista, Desenho de Giz, entre outros sucessos. A regência será do maestro Jether Garotti Júnior e terá a participação dos músicos Kiko Freitas e Guto Wirtti, além da cantora Gisele de Santi. João Bosco ressalta que seu retorno aos palcos de Porto Alegre “é luxo só, como diria Ary Barroso”. “O que eu mais gosto, é ver as canções vivendo momentos sonoros diferentes. Uma Orquestra de Câmara com arranjos que trazem frescor ao repertório é o que me deixa contente. Estar nesse belo Theatro São Pedro também se resulta em um momento de elegância e refinamento”, destaca o artista. Conforme Bosco, o público pode aguardar o mesmo que ele: “uma noite de encantamento”. “Será muito bom estar pela primeira à vez frente da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, participando de um concerto, junto com um expoente da música popular brasileira, como o João Bosco. Ele traz toda sua experiência e toda sua musicalidade rítmica e harmônica para dentro do contexto sinfônico. E isso, com certeza vai ser uma experiência marcante para todos nós”, define o maestro Jether Garotti Júnior. Os ingressos ainda estão disponíveis na bilheteria do Theatro São Pedro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta – das 13h às 18h e nos sábados – das 15h às 18h. O investimento para lugares na plateia e cadeira extra é de R$ 250,00; para o camarote central R$ 200,00; para o camarote lateral é R$ 120,00 e para galeria R$ 80,00. No dia 07 o concerto ocorre às 20h30 e no dia 08 acontece às 18h.

TV Brasil (Reprodução)

Concerto da Ospa | Série UFRGS
Dia 10 de outubro de 2017, terça-feira, às 20h30
Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110 – Porto Alegre)

O programa apresenta obras emblemáticas das tradições operísticas italiana, francesa e alemã. A noite começa pela Itália, com a abertura de “O Barbeiro de Sevilha” (1816), de Gioacchino Rossini (1792-1868). As árias “Vissi D´Arte”, de “Tosca”(1900), de Giacomo Puccini (1858-1924); “La mamma morta”, da ópera “Andrea Chénier” (1896), composta por Umberto Giordano (1867-1948) e “Suicidio” de “La Gioconda”(1876), escrita por Amilcare Ponchielli (1834-1886), ganham forma na voz de Cláudia Riccitelli. O “Intermezzo” de “Cavalleria Rusticana” (1890), de Pietro Mascagni (1863-1945), também está no repertório. Da França, a Ospa toca o Intermezzo de “Carmen”, ópera de Georges Bizet (1838-1875) ambientada em Sevilha. Por fim, a orquestra rememora algumas das mais belas obras do alemão Richard Wagner (1813-1883): a Introdução ao terceiro ato de “Lohengrin” (1850); a abertura da ópera “Rienzi” (1842); a ária “Dich teure Halle” de “Tannhäuser”(1845), com solos de Cláudia Riccitelli; e a abertura da mesma ópera (Tannhäuser) completam a seleção musical.

Claudia Riccitelli | Foto: Gal Oppido

Teatro

40 anos de “Ornitorrinco canta Brecht & Weill”
No Teatro de Arena nos Altos do Viaduto Otávio Rocha
Dia 06 de outubro (sexta-feira) – às 20h
Dia 07 de outubro (sábado) duas apresentações – às 17h e 20h

40 anos de “Ornitorrinco Canta Brecht & Weill”, com Cida Moreira, Cacá Rosset e Antônio Carlos Brunet, estará nas comemorações dos 50 anos do Teatro de Arena. O grupo repete a trajetória que percorreu em 1977, quando foi criado e fez sua estreia. A primeira cidade após São Paulo foi Porto Alegre. O espetáculo não conta com nenhuma verba pública ou de empresa privada. É patrocinado única e exclusivamente por pessoas físicas. A bilheteria é o cachê dos atores, motivo da importância da sua divulgação.

Datas, horários e locais de venda dos ingressos:
Dia 06 de outubro (sexta-feira) – às 20h
Dia 07 de outubro (sábado) duas apresentações – às 17h e 20h
Valor dos ingressos: 60,00 e 30,00/meia
Locais de venda: bilheteria do Teatro de Arena de sexta a sábado (não abre às segundas-feiras), na Livraria Bamboletras e no site www.sympla.com.br .
O Teatro de Arena mantém convênio de estacionamento com “Safe Park” na Duque de Caxias (taxa única).
O pôster é uma parceria com o “Guasca Studio”.

Hermanoteu na Terra de Godah
Sábado, às 19h (extra) e 21h — Domingo, às 20h
Teatro do Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, 80 / 2º andar – Shopping Bourbon Country)

Completando 23 anos de carreira, a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo cumpre o ano de 2017 apresentando seu repertório por todo o Brasil. Depois de uma vastíssima divulgação do quadro Joseph Klimber (“A vida é uma caixinha de surpresas…”) pela internet, que consagrou o espetáculo Notícias Populares (já lançado em DVD), a Cia. levou por todo país outro grande sucesso, Hermanoteu na Terra de Godah, que também foi recorde de bilheteria em diversas cidades do país. Hermanoteu na Terra de Godah, é um espetáculo reverenciado pelo público, onde os seis atores da Cia. revezam-se em dezenas de personagens e aprimoram uma de suas principais características: improvisando sobre fatos da atualidade, aproximando o passado do presente pela comodidade. Na montagem, o humorista Chico Anysio faz uma participação especial interpretando Deus (com textos em off). No palco, o público encontra entre as perdidas páginas do Antigo Testamento, Hermanoteu. Típico hebreu do ano zero – camarada, bom pastor e obediente –, que recebe uma missão divina: guiar seu povo à Terra de Godah. Num cenário que representa um imenso deserto, o protagonista cumpre uma jornada de humor, encontrando personagens históricos e caricatos, sem qualquer compromisso com cronologia ou religiosidade, apenas com o riso.

Foto: Nicolau ElMoor