Sul21 recomenda Tudo vai ficar bem e Fique comigo

Milton Ribeiro

Na semana passada, deixamos claro que nossos exibidores gostam de gincanas. Se a gente demora para ver um filme, muitas vezes ele já foi embora. Temos que ser rápidos. Por exemplo, Que viva Eisenstein, de Peter Greenaway já foi embora…

A gincana desta semana deve ser mais calma. Tudo vai ficar bem, de Wim Wenders, entra em cartaz com o caráter de “pré-estreia diária”, fato pelo qual devemos agradecer ao Guion Cinemas. Mas há outra estreia que promete. Trata-se da comédia francesa Fique comigo, um curioso roteiro que envolve encontros num elevador estragado.

A Fundação Iberê Camargo traz uma excelente novidade, a mostra Luz e Matéria, de Sergio Camargo.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreias

Tudo vai ficar bem (****)
(Every Thing Will Be Fine), de Wim Wenders, Canadá / Suécia / Alemanha /França, 2015, 118 min

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Tomas é um escritor de algum sucesso que, num frio dia de Inverno, atropela acidentalmente uma criança. Apesar de não ter tido culpa direta no acidente, aquele momento vai marcar drasticamente a sua vida. Incapaz de lidar com um sentimento de culpa que o persegue, Tomas sente-se cair num abismo. A única válvula de escape para a sua depressão é a criação onde, contra todas as probabilidades, encontra um sucesso inesperado. 12 anos depois do acidente, ele reencontra Christopher, o irmão mais velho da criança atropelada. Estreado no Festival de Cinema de Berlim (fora de competição), é um filme dramático sobre luto e necessidade de redenção realizado pelo grande Wim Wenders. James Franco, Charlotte Gainsbourg e Rachel McAdams são os protagonistas.

No Guion Center 1, às 21h05

Fique comigo (****)
(Asphalte), de Samuel Benchetrit, França, 2015, 100 min

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Boa comédia francesa. Num imóvel da periferia de Paris, o elevador está sempre quebrado. Seis personagens têm encontros improváveis: um fotógrafo conhece uma triste enfermeira que sonha em retratar, um adolescente acaba se tornando amigo de uma grande estrela de cinema e uma mulher idosa acolhe em sua casa um astronauta americano, vindo diretamente do céu.

No Guion Center 1, às 14h e 19h35

Cinema – Em cartaz

A Vizinhança do Tigre (****)
(A Vizinhança do Tigre), de Affonso Uchôa, Brasil, 2014, 95 min

A Vizinhança do Tigre
Segundo longa-metragem do realizador Affonso Uchôa (“Mulher à Tarde”, 2010), “A Vizinhança do Tigre” foi produzido de maneira independente ao longo de cinco anos de gravações. O filme conta a história de cinco jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem/MG, onde o próprio diretor e os atores moram. Juninho, Menor, Neguinho, Eldo e Adílson protagonizam o filme. Amigos do diretor, eles não tinham experiência profissional anterior com o cinema. “A Vizinhança do Tigre” é um misto de documentário e ficção, na qual os atores encenam acontecimentos de sua própria vida. Entre a violência e o sonho, o crime e a esperança, o filme retrata os desafios e superações de cada uma dessas vidas.

No CineBancários, às 15h e 17h

O Quarto de Jack (****)
(Room), de Lenny Abrahamson, Canadá / Irlanda, 2015, 118 min

O Quarto de Jack
O Quarto de Jack conta a história de Jack (Jacob Tremblay), um espirituoso menino de 5 anos que é cuidado por sua mãe Ma (Brie Larson). Como toda boa mãe, Ma se dedica em manter Jack feliz e seguro, cuidando dele com bondade e amor, e fazendo coisas típicas como brincar e contar histórias. Sua vida, entretanto, é tudo menos normal. Eles estão presos, confinados em um espaço de 10 m² sem janelas, o qual Ma chamou de “O Quarto de Jack”. Ma não fará tudo para garantir que, mesmo neste ambiente, Jack seja capaz de viver uma vida completa e satisfatória. Mas, enquanto a curiosidade de Jack sobre a situação em que vivem cresce, Ma ensaia um arriscado plano de escape, o que os leva a ficar cara a cara com o mundo real.

No Guion Center 3, às 14h30 e 16h40
No GNC Moinhos 3, às 14h
No GNC Moinhos 4, às 21h50
No Espaço Itaú 2, às 13h50, 16h10, 18h40 e 21h10
No Cinemark Barra 1, às 16h20

A Garota Dinamarquesa (***)
(The Danish Girl), de Tom Hooper, EUA / Reino Unido / Dinamarca, 2015, 120 min

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Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo. Em foco o seu relacionamento amoroso com a pintora dinamarquesa Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher quando sua esposa pede para que ele pose para retratos femininos quando uma modelo falta na década de 20.[11] Sua esposa aceita a cirurgia mas percebe que perdeu a pessoa com quem se casou e Hans Axgil (o ator belga Matthias Schoenaerts), vem formar um triângulo amoroso.

No Guion Center 3, às 21h20
No Guion Center 2, às 16h20 e 18h30
No GNC Moinhos 4, às 14h20, 16h50 e 19h20
No Espaço Itaú 4, às 21h30
No Espaço Itaú 6, às 13h20
No Cinemark Ipiranga 4, às 21h15
No GNC Praia de Belas 5, às 22h10
No GNC Iguatemi 2, às 21h50

O Regresso (***)
(The Revenant), de Alejandro González Iñarritu, EUA, 2015, 186 min

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Em termos de sofrimento, esse Oscar vai ser imbatível. O tema de O Regresso é baseado em fatos reais. Em 1823, durante uma expedição para um território gelado e inexplorado no oeste norte-americano, o explorador e comerciante de peles Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) é atacado por um urso e deixado para morrer pelos seus companheiros. Glass sobrevive e parte para dentro de território selvagem, durante o inverno, à procura de vingança. Em Portugal, o filme recebeu um título traidor mas bastante bom, O Renascido. O filme é muito bem feito, de violência explícita e visceral. É impossível não ser envolvido pelo drama de Glass. O trabalho de Iñarritu é de absoluto virtuosismo e Leo DiCaprio responde à altura. Entram como favoritos na festa da Academia.

No Arcoplex Boulevard 1 (dublado), às 21h
No Arcoplex Rua da Praia 1, às 19h
No Cine Victória 1 (dublado), às 19h45
No Cinespaço Wallig 3 (dublado), às 18h
No Cineflix Total 5 (legendado), às 15h50 e 21h30
No Cinespaço Wallig 3 (legendado), às 21h
No Cinemark Barra 3 (legendado), às 14h50, 18h30 e 22h
No Cinemark Bourbon Ipiranga 7 (legendado), às 15h40, 18h50 e 22h
No Espaço Itaú 6 (legendado), às 15h30, 18h20 e 21h10
No GNC Iguatemi 2 (legendado), às 16h
No GNC Moinhos 2 (legendado), às 15h20, 18h25 e 21h30
No GNC Praia de Belas 1 (legendado), às 21h10
No GNC Praia de Belas 2, às 13h50

O Filho de Saul (***)
(Saul Fia), de László Nemes, Hungria, 2015, 107 min

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Há tantos filmes sobre o Holocausto… A Segunda Guerra Mundial já foi vista sob as mais variadas óticas no cinema: dos vencedores, dos vencidos, da política, da história, da loucura e da dor. Só que depois de ver Vá e Veja, A Lista de Schindler, O Pianista e outros grandes filmes sobre o tema, tudo parece inferior e cansativo. Bem, é a opinião pessoal de quem vê dois ou três filmes por semana desde os anos 70. O Filho de Saul venceu Cannes e é franco-favorito para receber o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O tema, obviamente, é uma bigorna. Afinal, Saul é um prisioneiro judeu encarregado de cremar cadáveres em um campo de extermínio. Em seu hediondo trabalho, feito sob supervisão nazista, ele encontra um menino que, miraculosamente, respira com dificuldades após passar pela câmara de gás. Um oficial alemão fica curioso e quer examinar o caso, “Como ele sobreviveu?”. Mas Saul faz com que o garoto suma, pois quer que um rabino lhe dê um fim digno. A imprensa popular tem colocado o filme no Olimpo, mas revistas especializadas como Cahiers du Cinéma e Positif, tradicionalmente rivais, uniram-se no veto. Cahiers deu-lhe uma estrela (entre quatro possíveis). Positif foi um pouquinho mais generosa – tascou duas estrelas. A Folha de São Paulo deu 3 em 5.

No Espaço Itaú 8, às 13h30 e 18h

Carol (****)
(Carol), de Todd Haynes, EUA/Grã-Bretanha, 2015, 118min
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Ignorado na lista de indicados a melhor filme para o Oscar, Carol, baseado no livro de Patricia Highsmith, tem agradado público e crítica desde que estreou em Cannes. No festival francês, Rooney Mara arrebatou o prêmio de melhor atriz por sua interpretação de Therese Belivet, uma jovem que trabalha como vendedora em uma loja de bonecas em Nova York dos anos 1950. Certo dia, ela conhece a cliente Carol Aird (Cate Blanchett), que vai comprar um presente para sua filha, e muda sua vida. Therese tem um namorado por quem não se interessa muito, e Carol está no meio de um divórcio espinhoso. Considerado um dos melhores romances do ano, o filme se passa pelos olhos de Therese, que se apaixona por Carol, e tem mérito ao retratar uma história de amor lésbica em uma época em que era preciso enfrentar muito preconceito e resistência por parte da sociedade.

No Guion Center 1, às 17h30
Na Sala Paulo Amorim, às 15h e 19h

45 anos (*****)
(45 Years), de Andrew Haigh, Inglaterra, 2015, 95 min


Considerado pelo Sul21 como o melhor filme de 2015. Kate Mercer (Charlotte Rampling) está planejando a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes do evento, o marido (Tom Courtenay) recebe uma carta: o corpo de seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. A estrutura emocional dele é seriamente abalada e Kate já não sabe se vai ter o que comemorar durante a festa. Os veteranos Rampling (69 anos) e Courtenay (78) levaram os prêmios de melhor atriz e ator do Festival de Berlim deste ano e dão um show à parte. Ingmar Bergman cansou de nos mostrar que dois grandes atores às voltas com um bom texto pode dar resultados de primeira grandeza. É o caso. O jovem cineasta Andrew Haigh demonstra grande talento e delicadeza para captar as nuances de um casal que sai fora do prumo.

Na Sala Paulo Amorim, às 17h15

Exposições e Artes Plásticas

Sergio Camargo: Luz e Matéria
Fundação Iberê Camargo
De terça a domingo (inclusive feriados), das 12h às 19h (último acesso às 18h30)
Até 12 de junho

A Fundação Iberê Camargo e o Itaú Cultural firmaram uma parceria para trazer ao público mais uma exposição de grande relevância no cenário artístico nacional. Dia 3 de março, a instituição em Porto Alegre inaugura a mostra Sergio Camargo: Luz e Matéria com trabalhos de um dos mais importantes nomes das artes visuais do século XX no Brasil. Com curadoria de Paulo Sergio Duarte e Cauê Alves, a mostra reúne, até 12 de junho, mais de 60 obras de colecionadores privados e do espólio do artista. A exposição é um novo recorte da versão exibida no Itaú Cultural em São Paulo, entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016, e Porto Alegre é a primeira cidade a recebê-la, após seu encerramento na Capital paulista. Na Fundação, a exposição ocupa dois andares com trabalhos de grande formato e em menor dimensão Sergio Camargo; torres e relevos em formas que jogam com a luz e a sombra, esculpidos em mármore carrara branco ou negro belga, datadas entre as décadas de 1960 e 1980. O conjunto faz uma síntese das sucessivas experiências de Sergio Camargo (1930-1990).
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Linhas: Imagens de Mathias Cramer
Bistrô do Margs, Praça da Alfândega, s/n
De segunda a sexta-feira, das 11 às 21h; sábados, domingos e feriados, das 11 às 19h.
Até 30 de abril

Mathias Cramer é jornalista e fotógrafo com graduação em Jornalismo pela Ufrgs e atua profissionalmente desde 1980, fazendo serviços para empresas e clientes, em reportagens, eventos, documentários e ensaios fotográficos. Sua trajetória conta com experiência no processamento e tratamento de imagem digital e no atendimento e suporte a assessorias de comunicação social, imprensa, marketing, relações públicas e recursos humanos. A sequência de imagens é resultado da produção fotográfica do autor, paralela ao trabalho comercial, ao longo de sua carreira.
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Acervo BRDE — Mostra de Artes Plásticas
No Margs, Praça da Alfândega, s/n°
De terças a domingos, das 10h às 19h, com entrada franca
Até o dia 23 de março

O evento integra a programação comemorativa aos 55 anos de fundação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. Trata-se de uma coleção de 25 obras que fazem parte do patrimônio do banco, reunidas ao longo de mais de meio século. As pinturas, gravuras, aquarelas e esculturas que por muitos anos foram de conhecimento restrito dos que circulam pelas salas e gabinetes do escritório central do BRDE, localizado em Porto Alegre, carregam, além do aspecto decorativo, o olhar e a memória de artistas nascidos no Rio Grande do Sul ou aqui radicados. Em sua maioria, são autores que consolidaram suas trajetórias artísticas nas décadas de 1950 a 1990. Dentre eles, destacam-se os mestres Ado Malagoli, Vasco Prado, Iberê Camargo, Danúbio Gonçalves e Plínio Bernhardt. Da geração dos anos 60 e 70, figuram Waldeny Elias, Carlos Tenius, Regina Silveira, Soriano e Eduardo Cruz. No grupo dos anos 80 em diante estão Ronaldo Kiel, Arlete Santarosa e Frantz, entre outros. Nesta coleção predominam obras figurativas com ênfase na temática regional: tipos gauchescos, paisagens campeiras e urbanas, referências míticas, detalhes arquitetônicos, traços do real e do imaginário. A busca identitária é um traço marcante do Acervo BRDE, instituição financeira pública cuja missão é promover o desenvolvimento econômico e socioambiental nos três estados da Região Sul.
NEGRINHO21

Organicidade: o percurso de Esther Bianco entre a pintura e a gravura
No Margs, Praça da Alfândega, s/n°
De terças a domingos, das 10h às 19h
Até 23 de março

A exposição Organicidade apresenta uma visão do percurso da artista gaúcha Esther Bianco entre a pintura e a gravura ao longo dos últimos quarenta anos. Na primeira porção da mostra acompanhamos um amplo conjunto de pinturas produzidas em período mais recente – anos 2000 – no qual a artista vem explorando o imaginário poético suscitado por uma mesma fonte geradora: a noção de rede. Cidades, mapas, trajetos, o movimento dos corpos, células e tecidos, circuitos de informação, campos do conhecimento, a observação de plantas, famílias, constelações, galáxias. Tudo rede, sistema, tecido, vida: trama e urdidura. A percepção da realidade biológica, social, cultural e cósmica como uma sobreposição de complexos sistemas entrelaçados e interdependentes é o princípio de ativação do plano pictórico, aqui. Em sua lógica intrincada, as redes de Esther se sustentam no cruzamento incansável de linhas e manchas, continuidades e rupturas. São estruturas que se organizam entre o estático e o dinâmico, o orgânico e o arquitetônico, a luz e a escuridão, a forma e o informe, caos e ordem, em uma profusão de jogos e tensões entre polaridades abertas. Na segunda sala, encontramos uma pequena amostra da abundante produção pictórica de Esther Bianco dos anos 80 e 90. Animais e plantas em suas metamorfoses inconscientes, o masculino e o feminino, seus encontros e desencontros, personagens da literatura gaúcha, como os anjos de Mário Quintana, são alguns dos temas com que se ocupou neste período. Em sintonia com as características históricas desta geração em nosso meio, neste período a artista se dedica à pinturas de grande formato onde a figuração e a transfiguração são exploradas no limite de uma certa abstração. São corpos que ora se afirmam claramente e ora se diluem em grandes zonas de manchas eloquentes, igualmente protagonistas. Finalizando este percurso, a última sala apresenta um conjunto inédito de gravuras em metal, linguagem a qual Esther vem se dedicando de forma ininterrupta desde os anos 80, em paralelo a sua produção em pintura. A seleção para esta sala buscou traçar uma breve retrospectiva, cotejando a cronologia com núcleos temáticos e estruturais que irão se desdobrar ao longo dos anos, ora acompanhando sua produção em pintura, ora como tema exclusivo de sua produção gráfica, como é o caso da série dedicada às águas. Neste núcleo de gravuras é possível identificar claramente a importância de algumas linhas formadoras do pensamento da artista: a observação e narrativa de natureza social, as pequenas anotações sobre o cotidiano, a figuração de natureza expressionista, os ecos distantes de uma abstração geométrica traduzida em uma organicidade intuitiva.
Poetica-de-cada-dia

Memórias e identidade: raízes palestinas
Memorial do Rio Grande do Sul
De terça à sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h
Até 8 de março

A Embaixatriz da Palestina no Brasil, Nahida Tamimi Alzeben, emprestou 23 vestidos típicos de sua coleção para a exposição que apresenta um pouco da cultura do povo palestino. A mostra conta ainda com trabalhos entalhados em madeira da oliveira, a arte do vidro, as obras de arte em nácar e a arte do bordado em ponto de cruz, que decoram os vestidos das mulheres palestinas, e objetos de decoração como almofadas, espelhos, quadros e outros.

Foto: Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Foto: Guilherme Santos/Sul21

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 2 de abril

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Música

Adriano Trindade e Filipe Melara no Paraphernália
Rus João Alfredo, 425
Na sexta-feira, dia 4 de março, às 20h

Adriano Trindade e Filipe Melara sobem no palco do Paraphernália após 5 anos sem fazer shows juntos. No ano de 2011 os dois músicos fizeram tour por todo o estado do RS, inclusive na Cidade Baixa em Porto Alegre. O show, agora conta com clássicos do samba-rock e do balanço de Bedeu, Jorge Ben Jor entre outros nomes. Os músicos serão acompanhados por baixo e bateria, e o swing promete!
adriano trindade

Ospa: Concerto de Abertura da Temporada – Série Theatro São Pedro
Theatro São Pedro, Praça da Matriz, s/n
Dia 8 de março, às 20h30

Programa:
Shostakovich, D.: Abertura Festiva
Shostakovich, D.: Concerto para piano e trompete nº 1
Beethoven, L. V.: Sinfonia nº 5

Fabio Martino, piano, e Evandro Matté

Fábio-Martino