A nova orla do Guaíba foi escolhida como cenário do espetáculo “Revolução Farroupilha, uma História de Sangue e Metal”. O evento gratuito, que contará com apresentações de circo, dança, música e teatro, ocorre nos dias 30 de novembro e 1º e 2 de dezembro, às 20h. A encenação é baseada na obra “Revolução Farroupilha” (2015), do escritor e Luiz Coronel e ilustração de Danúbio Gonçalves.
Com direção geral de Clóvis Rocha, “Revolução Farroupilha, uma História de Sangue e Metal” venceu o edital público da Câmara de Vereadores de Porto Alegre para promoção de atividades culturais, com verbas do orçamento anual do Legislativo, e é realizada em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura.
Já os núcleos do espetáculo têm na direção nomes reconhecidos pelo trabalho realizam pela cultura gaúcha: Jessé Oliveira no teatro; Dilmar Messias no circo; Carini Pereira, Gustavo Silva e Claudia Dutra na dança; e João Maldonado na direção musical. Entre as estrelas das três noites estão a atriz e cantora Valéria Houston, os irmãos Ernesto e Paulinho Fagundes e a guitarrada de Erick Endres.
Sobre o livro
“Revolução Farroupilha” (Mecenas Editora, 144 páginas) é uma edição especial do livro-poema “A Revolução Farroupilha”, do poeta, compositor, escritor, cronista, publicitário e homem de cultura Luiz Coronel, com ilustrações de Danúbio Gonçalves.
A obra narra as lutas envolvendo os personagens, conflitos e desenlace, bem como sua significação profunda para a identidade gaúcha. Para tanto, Coronel buscou sustentação no livro Farrapos, de Walter Spalding, e no valioso material das edições de Revolução Farroupilha-Cronologia do Decênio Heroico, de Antônio Augusto Fagundes; de Os Farrapos, de Carlos Urbim; de Homens ilustres do Rio Grande do Sul, de Aquiles Porto Alegre; e do Cancioneiro da Revolução de 1835, de Apolinário Porto Alegre.
Os poemas desta edição especial apresentam preponderância de teor reflexivo sobre o emocional, o que é bom para os leitores, na medida em que apresenta uma abordagem diferente das usualmente utilizadas. “Estamos convictos de que, mesmo os historiadores, os mais agudos e dissecantes em suas análises e pesquisas, não podem contestar que respirávamos, naqueles idos tempos, ideias, ostensivamente, alvissareiras e proponentes, senão, revolucionárias”, diz o escritor.
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