Com texto e direção de Miguel Falabella, o musical O Som e a Sílaba foi concebido especialmente para Alessandra Maestrini e Mirna Rubim, duas cantoras atrizes com registro lírico. O espetáculo conta a história de Sarah Leighton, uma jovem com diagnóstico de autismo altamente funcional, uma savant, com habilidades específicas em algumas áreas, entre elas a música, e sua relação com Leonor Delise, sua professora de canto.
Com realização da Maestrini Produções e produção local da Little John e da Bricabraque Produções, a montagem chega a Porto Alegre para curta temporada no Teatro Unisinos de 21 a 23 de setembro, com sessões na sexta e sábado, às 21h, e no domingo, às 19h. No domingo, após a sessão, também haverá um bate-papo com as atrizes sobre a construção do espetáculo, a preparação para desenvolvimento dos personagens e sobre transtorno do espectro autista.
Os ingressos estão à venda em www.blueticket.com.br e nas lojas Multisom da Rua dos Andradas, Bourbon Shopping Ipiranga, Praia de Belas Shopping, Shopping Iguatemi e BarraShopping Sul. As entradas têm preço único de R$ 100 no valor inteiro, R$ 50 para quem tem direito à meia-entrada e R$ 40 para quem doar um litro de leite na entrada do espetáculo.
Recheado com árias, duetos e trechos de óperas, O Som e a Sílaba celebra o mistério da mente humana, com um texto terno, engraçado e comovente. “O espetáculo é todo muito gostoso e aproxima o público. É cheio de humor, como tudo que Miguel e eu gostamos de fazer. Ao mesmo tempo, é extremamente delicado, poético e transformador, dada a trajetória tão rica e profunda da personagem central, Sarah, e de como isto também transforma – para muito melhor – a vida de Leonor (a professora de canto interpretada por Mirna)”, conta Alessandra Maestrini.
Sarah busca alguém que lhe ajude a dar algum sentido a sua vida. Com a morte dos pais, ela mora com o irmão casado, mas sente que não se encaixa na organização da casa, tem consciência de suas limitações nas relações pessoais e sabe que precisa romper as barreiras da síndrome para se ajustar ao mundo lá fora. Em sua busca por uma autonomia, ela lista suas habilidades, entre elas cantar. Ela sabe cantar.
Em torno dessa montagem reuniu-se uma equipe estelar: o elegante cenário ficou nas mãos de Zezinho Santos e Turíbio Santos; a luz dramática de Wagner Freire complementa os figurinos de Ligia Rocha e Marco Pacheco que, juntamente com o visagismo de Wilson Eliodoro, constroem os cativantes personagens do musical. O Som e a Sílaba conta com o design de som de Mario Jorge Andrade, que leva a experiência auditiva do espetáculo para um novo patamar de excelência.
O espetáculo, que estreou em 2017, vem acumulando prêmios e indicações pelo Brasil. Recentemente, ganhou dois prêmios Aplauso Brasil pelo figurino e a direção. A montagem também recebeu cinco indicações para o 6º Prêmio Bibi Ferreira, a mais tradicional premiação para musicais do país. Está concorrendo como Melhor Musical Brasileiro, e também com Miguel Falabella pela Melhor Direção e Melhor Roteiro Original; Alessandra Maestrini como Melhor Atriz e Mirna Rubim, como Melhor Atriz Coadjuvante. O Prêmio Bibi Ferreira será entregue no dia 25 de setembro, em local ainda a ser divulgado.
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