Dias: 07 e 08 de Janeiro de 2017.
Local: Teatro da Santa Casa (Centro Histórico-Cultural Santa Casa /Av. Independência, 75, Porto Alegre)
Gênero: comédia
Duração: 75 minutos
Ingressos- informações no site do PVA
http://www.portoveraoalegre.com.br/
A peça é uma divertida comédia e foi inspirada nas palestras TED (conferências breves e muito estimulantes).
Tedy, 32 anos é um palestrante que resolve analisar o amor, através da sua desastrosa vida amorosa e usa os dados estatísticos e autores como Alain de Botton, Bauman, Platão, Schopenhauer, Nietzsche, para decifrar o amor.
A peça nos guia por um intrincado jogo de afetos, onde a pergunta “afinal, para que serve o amor?”, permanece ecoando durante e depois da apresentação.
Divertido, sem por isso deixar de ser profundo, esse monólogo conduzido pelo ator José Henrique Ligabue, reflete com humor as angústias presentes, passadas e vindouras.
Retrato atual, bem humorado, do homem contemporâneo.
O personagem Tedy passou por uma traumática separação, ao ser traído pela esposa que conheceu aos 17 anos. Mas depois de se recuperar do luto amoroso, ele busca uma nova relação e vive encontros tragicômicos, com algumas mulheres.
Até que Tedy encontra a mulher dos dedos machucados, protegidos por bandeides.
Será que vale investir num novo amor?
Alguns livros ajudaram a criar a alma do personagem Tedy, em especial “Ensaios de Amor”, de Alain de Botton.
Mas como não reverenciar “Amor Líquido”, de Zygmunt Bauman?
O ator José Henrique Ligabue (32 anos) encara pela primeira vez um monólogo, ou seria melhor dizer, um espetáculo solo.
Residindo entre Porto Alegre e Rio de Janeiro, chegou à TV à convite do diretor Jayme Monjardim, com quem fez o filme “O Tempo e o Vento”. Veio então seu primeiro papel nas novelas da Globo, emplacando um sucesso, graças ao rendeiro tímido Lino, seu personagem em “Flor do Caribe”.
O diretor Bob Bahlis (45 anos) assina o texto e direção de “Tedy – o amor não é para amadores”. Diretor de “Perto do Fim – Sylvia Plath”, “Dez (Quase) Amores” (texto de Claudia Tajes), “Filhote de Cruz Credo” (texto de Fabricio Carpinejar), ”Pedro Malazarte” (de Jorge Furtado), “O Clube dos Cinco”, “Homens”, “Piá Farroupilha”, “As Mulheres que Amavam Gainsbourg”, entre outros espetáculos.
Deixe um comentário