Origens e gêneros da música urbana do Brasil. Essa é a essência do projeto Alma Brasileira, um espetáculo que
mostra a música dos grandes centros urbanos do país do período Imperial até o início do Século XX. A primeira apresentação ocorre no dia 8 de julho (domingo), às 16h, no Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado do RS (Riachuelo, 1190), em Porto Alegre.O grupo, composto pelos músicos Paulo Ferreira, no trombone, Douglas Gutjahr, na percussão, e Fernando Rauber Gonçalves, no piano, busca mostrar parte da rica herança cultural que torna a música brasileira mundialmente apreciada, e resgatar gêneros que serviram como base para a formação da identidade da nossa música popular. Assim, os recitais serão compostos por maxixes, valsas, choros, polcas, tangos brasileiros, canções e o samba carnavalesco do início do século XX.
O Alma Brasileira tem como principal objetivo apresentar ao público como se deu a formação da identidade dos gêneros da música brasileira por meio da miscigenação de elementos africanos, europeus e indígenas, utilizando como ponto de partida o lundu e a modinha. Com isso, durante as performances musicais, a ideia é mostrar para o público esse importante aspecto da cultura brasileira utilizando também elementos audiovisuais e adereços folclóricos.
O projeto é financiado pelo Financiarte, da Prefeitura de Caxias do Sul, e prevê mais seis apresentações, sendo cinco delas em Caxias do Sul, e a outra em Teutônia.
Paulo Fernando Ferreira (trombone): começou a atuar como trombonista em 1985. Desde lá, tocou em diferentes orquestras e projetos. Atualmente é coordenador do naipe de metais e primeiro trombone-solo da Orquestra Sinfônica da UCS (OSUCS), membro do Quinteto de Metais da OSUCS e da Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul (OMSC).
Fernando Rauber (piano): atua como docente no Curso de Licenciatura em Música da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e como pianista na Orquestra Sinfônica da UCS. É doutor em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente tem se destacado pela sua intensa atividade de música de câmera com diversas formações instrumentais. Também colaborou com os grupos Trio Antares, Trio a Tempo, Quinteto de Sopros 4.1, Quinteto de Metais da OSUCS, Coro Cant’arte, Coro Sinfônico da OSPA.
Douglas Gutjahr (percussão): graduou-se em Percussão em 2004, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foi membro da Orquestra Jovem Mundial (JMWO) nos anos de 2007 e 2008. Em 2016 lançou seu primeiro CD, intitulado Brasil (Re)Percussivo, recebendo quatro indicações e o prêmio de Melhor Instrumentista Erudito no Prêmio Açorianos de Música. Como baterista, já acompanhou importantes nomes do cenário musical brasileiro, entre eles Gilberto Gil, Fafá de Belém e Maria Rita. Atualmente é timpanista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul.
Agenda dos recitais
08/07 ( domingo) – 16h – Biblioteca Pública do Estado do RS (Riachuelo, 1190 – Centro Histórico) – Porto Alegre
10/07 (terça-feira) – 19h30min – Colégio Teutônia (Asido Dreyer, 154) – Teutôni /RS
29/07 (domingo) – 18h – Concertos ao Entardecer – Sede Social do Recreio da Juventude (Pinheiro Machado, 1762 – Centro) – Caxias do Sul/RS
14/08 (terça-feira) – 20h – Igreja Sagrada Família (Fernandes Vieira, 90 – bairro Sagrada Família) – Caxias do Sul /RS
Há mais três datas a confirmar em Caxias: apresentações no Centro Cultural Ordovás; no Sesc – Caxias do Sul e na Biblioteca Parque Largo da Estação.
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