Trio Desgraça lança o disco ‘Madrugada’ com show em Porto Alegre
O trio ‘Desgraça’, que descreve a si mesmo como “a maior banda de punk funk do mundo”, se apresenta pela primeira vez em Porto Alegre na próxima sexta-feira, dia 18 de janeiro, no OCulto (Rua Moura Azevedo, 46). A apresentação começa às 00h, e a casa abre a partir das 22h. Os ingressos antecipados estão disponíveis por R$ 15 no Sympla e, na hora, a entrada fica por R$ 20.
No começo de dezembro, o grupo saiu em mais uma edição da Turnê Sem Sair Na Rolling Stone, dessa vez apelidada de “Férias da Desgraça 2”, e até agora já passaram pelos mais diversos cantos do Brasil: de Recife a Governador Valadares. Depois de Porto Alegre, Vitor Brauer, Felipe Soares e Rodolfo Lima seguem viagem para Florianópolis, Blumenau, Goiânia, Brasília, Minas Gerais mais uma vez (com datas em Juiz de Fora e Montes Claros), dão um pulo no Rio de Janeiro e em Nova Iguaçu. A viagem – realizada inteiramente num Corsa 96 chamado Interceptor – termina em Belo Horizonte, a cidade natal do grupo. Todos os shows são marcados por amigos ou fãs da banda, através do site da Lupe de Lupe.
DESGRAÇA
Desgraça é um projeto de super power trio misturado com uma empreitada artística maluca de Vitor Brauer (Lupe de Lupe, Xóõ), Felipe Soares (Amandinho) e Rodolfo Lima (Baztian, Ximbra). Frustrados com a falta de praticidade para turnês e a demora para os lançamentos de suas bandas nativas, os três rapazes se juntaram para fazer uma banda apenas com bateria, baixo e voz, que lançasse muito. Desde o início o grupo botou na cabeça que não poderiam existir limites de gênero musical ou amarras temáticas, que eles teriam de fazer uma turnê nacional por ano com vestimenta temática e que eles teriam de lançar um disco conceitual por ano também: assim nasceu a Desgraça. E esta Desgraça frankesteiniana é, em seu âmago, apenas uma banda de punk. No entanto, graças à sua formação estranha e à logística bizarra a que se propõe, o trio tem de se diversificar rapidamente de disco para disco, de turnê para turnê. Então o que se forma é uma discografia que misturou, até agora, seu punk rock com black metal, funk carioca, trip hop, power violence, dance music, funk melody, reggaeton e experimental. No momento, a banda parte para sua segunda turnê nacional com dois discos embaixo do braço, Ladrão de 2017 e Madrugada de 2018. Só Deus sabe o que virá no próximo disco e o que irão vestir na próxima turnê.