Ospa apresenta Festival Vivaldi pela série ‘Música de Câmara’

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A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta o segundo recital da Série Música de Câmara 2018 no próximo sábado (7), às 17h. O Auditório do Museu Júlio de Castilhos será palco do programa especial “Festival Vivaldi”. Para executar uma seleção de obras do italiano Antonio Vivaldi, um dos principais nomes do Barroco, foi formada uma camerata pelos instrumentistas da Ospa Brigitta Calloni (violino), Carlos Sell (violino), Leonardo Bock (violino), Márcio Cecconello (violino), Gabriel Polycarpo (viola), Diego Schuck Biasibetti (violoncelo) e Eder Kinappe (contrabaixo), acompanhados pelos convidados Giovani dos Santos (violino) e Fernando Rauber (espineta). A entrada é franca, sem retirada prévia de senhas. O evento tem entrada franca.

Festival Vivaldi

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) nasceu em Veneza e cresceu em meio à música. Seu pai era violinista da capela ducal de São Marcos. Foi ordenado sacerdote em 1703, porém, uma bronquite crônica o afastou da presidência de celebrações litúrgicas. Ele pôde, então, dedicar-se à atividade musical. Assumiu o posto de “maestro di violino” no Pio Ospedale della Pietà, instituição onde foi, mais tarde, “maestro de’ concerti” e “maestro di cappella”. Tratava-se de um orfanato feminino que dava uma excelente educação musical às jovens, e que se tornou famoso pela qualidade das suas apresentações. Apesar de ter composto nos mais diversos gêneros musicais em voga na época, tornou-se reconhecido pelos 550 concertos que elaborou, decisivos para a estabilização formal e estilística desse gênero.

O recital destaca cinco concertos de Vivaldi: “A Inspiração Harmônica”, Op. 3, Concerto n.11 para 2 violinos e violoncelo em Ré menor, RV 565; “O Fundamento da Harmonia e da Invenção”, Op. 8, Concerto n.2 “O Verão” RV. 315; “O Fundamento da Harmonia e da Invenção” Op. 8 Concerto n.5 “A Tempestade do Mar” RV. 253; Concerto para violoncelo, cordas e contínuo em Si menor, RV 424; e “O Grande Mogol”, Concerto para violino, cordas e contínuo em Ré maior, RV 208. Os músicos da camerata se intercalarão na interpretação dos solos.