Um passeio por vários clássicos da Música Popular Brasileira, de compositores antigos e novos é a proposta do Nani Medeiros in Duo, no show que fará nesta terça-feira (4), a partir das 19h, abrindo o projeto Chapéu Acústico de dezembro, na Biblioteca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190). A cantora Nani Medeiros e o violonista Junior Pita interpretarão de Noel Rosa a Chico Buarque, na apresentação com contribuição espontânea.
Também no repertório, Gilberto Gil, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Edu Lobo e Baden Powell. E obras de diversas cantoras da MPB, como Elizeth Cardoso, Clara Nunes, Elis Regina e Marisa Monte. O programa é marcado pela diversidade, contemplando vários gêneros: samba, canção, valsa, choro, baião, bossa, afro samba, entre outros. A dupla propõe uma bela noite musical, onde a música brasileira será contemplada com muita verdade, vontade emoção.
NANI MEDEIROS
A cantora, locutora, atriz portoalegrense tem 32 anos e é bacharel em Direito. Teve contato com a música de maneira natural, em seu ambiente familiar, ouvindo muita MPB, sambas e bossas, por influência de seu irmão, o violonista e compositor Leo Jesus. os irmãos músicos. Começou a estudar teatro em 2001, aos 15 anos, quando buscou no TEPA (Teatro Escola de Porto Alegre), com o professor Zé Adão Barbosa, desenvolver as artes cênicas. Também fez cursos com atores como Zé Vitor Castiel, Patsy Cecato, Renato Campão e Larissa Maciel.
Em 2008 começou a trabalhar na Publicidade, gravando jingles e locuções. Teve destaque ao cantar e interpretar a canção “Me Faz Bem” de Jorge Drexler, com versão de Paulinho Moska, no videoclipe para a campanha da rede de farmácias Panvel, em 2010. Com esta mesma canção, foi acompanhada pelo Maestro João Carlos Martins, no Teatro Bourbon Country, na Conferência 2011 da marca. Em 2012 idealizou “Essa Mulher”, show em homenagem a Elis Regina que estreou na Casa de Cultura Mario Quintana, obtendo grande sucesso, e depois apresentado no Moinhos Shopping, em 2013.
Em 2014 idealizou o “É Luxo Só”, espetáculo apresentado no Bar Ocidente. Teve sua estreia como atriz no Theatro São Pedro, integrando o elenco dos musicais “Lupi, O Musical – Uma Vida em Estado de Paixão” e “O Maestro, o Malandro e o Poeta – Tom, Chico & Vinícius”, ambos com roteiro e direção de Artur José Pinto, sendo o primeiro, apresentado como programa especial pela RBS TV. Em 2015 integrou o musical “Estação Brasil – A Música Brasileira na Era do Rádio”, com roteiro e direção de Artur José Pinto, que estreou no Teatro Bourbon Country.
Foi uma das apresentadoras do canal OCTO, da RBS TV idealizado pela cineasta Flávia Moraes, que estreou em novembro de 2015. Nele dirigiu o quadro “Acústico OC”, onde entrevistou diversos músicos da cena portoalegrense e brasileira. Já participou de diversos eventos artísticos, shows, mostras e gravações, cantando ao lado de: Fito Paes, Arthur de Faria, Mario Manga, Bebeto Alves, Família Fagundes, Antonio Villeroy, João de Almeida Neto, Nei Lisboa, Nei Van Soria, Vanessa da Mata, Blubell e Maestro João Carlos Martins.
Em outubro de 2017 lançou seu primeiro álbum, “Valentia”, com repertório inédito, de novos compositores da MPB, como Mathias Pinto, Alexandre Susin, Luis Barcelos e João Camarero. Abrangendo ritmos como o samba-canção, choro-canção, bossa, valsa, samba e ijexá, saiu pelo selo independente Loop Discos. Suas referências são Elis Regina, Clara Nunes, Elizeth Cardoso e Nana Caymi, entre outros nomes. Há pouco mais de dois anos aprofundou-se, também, na cultura portuguesa, através do canto do fado – gênero que dialoga muito bem com seu canto sentido e ‘chorado’ e suas interpretações nos samba-canções, choros e serestas – ao lado de Ricardo Araújo (guitarra portuguesa) e Junior Pita (viola de fado) em São Paulo, Goiânia e Brasília.
CHAPÉU ACÚSTICO
Realizado conjuntamente pelo produtor Marcos Monteiro e Biblioteca Pública do Estado (BPE) – instituição da Secretaria da Cultura, Turismo, Esportes e Lazer (Sedactel) – o projeto vem, desde setembro de 2016, movimentando o Salão Mourisco, com performances de grandes nomes do cenário musical gaúcho, entre instrumentistas de formação jazzística e cantores (as). A ideia surgiu da vontade de desenvolver atividades musicais sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais, dispostos a movimentarem a cena artística. A ação se dá sem cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação, como acontece nas performances de rua.
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