Arthur de Faria & Orkestra do Kaos participam do Ocidente Acústico nesta quinta (3)
Depois de 20 anos à frente do Arthur de Faria & Seu Conjunto (que encerrou atividades em 2015) e dezenas de trilhas para cinema e teatro, com formações diversas, Arthur resolveu montar uma nova banda cercado de músicos da nova cena de Porto Alegre. A escolha foi fácil, porque já estavam todos na sua mira: cinco grandes músico/as, dono/as de estilos bastante pessoais, a maioria com seus próprios projetos musicais individuais.
Serviço:
Arthur de Faria & Orkestra do Kaos no Ocidente Acústico
Quando: 3 de maio (quinta) de 2018.
23 horas – a casa abre às 21 horas.
Onde: Ocidente – João Telles esq. Osvaldo Aranha
Ingressos: R$30,00 (trinta reais).
Informações: (51) 3012 2675 – www.barocidente.com.br
Sobre os músicos:
Numa das guitarras, o guitar-hero Erick Endres – que, do alto dos seus 20 anos, acaba de lançar seu segundo disco, onde escreveu todas as músicas, cantou todas as vozes e tocou todos os instrumentos. Na outra, Lorenzo Flach, 23 – o instrumentista mais disputado dessa geração, atualmente envolvido em duas dezenas de projetos -, grande criador de texturas e sonoridades, com um profundo conhecimento de música brasileira.
No baixo, o suíngue e a elegância de Bruno Vargas, 30, da Quarto Sensorial, uma das bandas mais interessantes da fervilhante jovem cena da música instrumental da cidade. Bruno também toca com um bocado de gente, e cumpre bem uma das coisas que Arthur buscava: uma cozinha que conhecesse bem a música do Cone Sul, começando pela difícil arte de tocar o uruguaio candombe.
Por isso, na bateria, também aos 30, Lucas Kinoshita, o japonês gaúcho mais uruguaio do mundo, pesquisador de ritmos do sul, produtor, engenheiro de som e integrante da banda pop Trem Imperial.
Por fim, dividindo os vocais com Arthur, Maria Antônia de Faria, 19, a caçula da turma. Que não só tem idade pra ser filha de Arthur como efetivamente o é. Aqui estreando numa banda, mas com a experiência de quem cresceu em estúdios e palcos.
Essa formação de banda de rock – vozes, guitarras, baixo e bateria, eventualmente acordeom e piano –, com foco no groove e na invenção, não toca rock. Mas sim milongas, candombes, reggae, samba, chacarera, tango… com essa sonoridade.
O resultado já está no EP Ao Vivo no Estúdio, lançado em 2017 pela Loop Discos, de Porto Alegre, em alguns clipes e muitas participações em programas de TV, como o Cultura Livre, da TV Cultura SP.
Em maio, com uma turnê que passa por Porto Alegre, Punta del Este, Montevideo e Buenos Aires, com apoio do Ibermúsicas, lançam seu segundo disco, Orkestra do Kaos, pela Yb, de São Paulo, produzido por Kiko Dinucci e Mauricio Cagliari.