Clássico de Juan Rulfo, “O galo de ouro” é lançado com material inédito pela José Olympio

Organizada pela Fundação Juan Rulfo, edição inclui críticas literárias de acadêmicos, sinopse original do autor e uma nova transcrição de “A fórmula secreta”, outra colaboração do escritor para o cinema

Um dos nomes mais importantes da literatura latino-americana do século XX, Juan Rulfo escreveu “O galo de ouro” pouco tempo depois de “Pedro Páramo”, que se tornou um dos livros mais aclamados do México. Seu segundo romance foi lançado postumamente em 1980, após o texto ter sido usado como base para o roteiro do filme homônimo, que estreou em 1964.

Na trama, depois de uma disputa de rinha de galos, a vida de Dionisio Pinzón muda completamente. Ao decidir salvar um galo moribundo, o homem miserável fica rico e acaba despertando o interesse da sensual La Caponera. E é assim que Dionisio descobre que a vida do homem pode ser bastante semelhante à de um galo de briga: cheia de lutas e conquistas que podem ser perdidas em um único revés.

A nova edição de O galo de ouro traz a sinopse inédita que Rulfo escreveu para a produção do filme, textos extras dos acadêmicos José Carlos González Boixo, Douglas J. Weatherford e Dylan Brennan sobre a obra e uma nova transcrição de “A fórmula secreta”, que foi escrito para o cinema.

Chega às livrarias neste mês de fevereiro pela José Olympio.

Juan Rulfo (1917-1986) nasceu em Jalisco, no México. Publicou seus primeiros contos em revistas, mas foi a partir de Pedro Páramo que alcançou prestígio e passou a ser considerado um dos mais celebrados escritores de língua espanhola. Traduzido em mais de 10 línguas, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura do México, em 1970, e o Prêmio Príncipe das Astúrias, em 1983. Em 1991 foi criado o Prêmio Juan Rulfo, que condecora grandes nomes da literatura latino-americana.

Juan Rulfo