‘Descobrindo Octavio Dutra’ prevê exibição de filme, apresentação musical e bate-papo na BPE

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A obra do compositor Octávio Dutra (1884-1937) será o mote para o evento que prevê exibição de filme sobre seu legado, show com músicas de sua autoria e conversa sobre sua trajetória, no dia 10 de novembro (quinta-feira), das 18h30min às 20h30min, na Biblioteca Pública do Estado (BPE). “Descobrindo Octavio Dutra” começa com a exibição do filme “Espia Só”; segue com apresentação dos músicos da Ospa, Arthur Elias (flauta), Paulo Inda (violão) e Cosmos Greinesen (viola) e termina com bate-papo. Participam o pesquisador Márcio de Souza, autor do livro ” Espia Só…A trajetória de Octávio Dutra” e do songbook “Espia Só…As músicas de Octávio Dutra”; o diretor do filme “Espia Só”, Saturnino Rocha e o produtor executivo do filme e livros, Carlos Peralta.

O projeto inédito resgata a obra de Octávio Dutra, violonista, compositor, arranjador e maestro porto-alegrense que viveu na primeira metade do século XX. Denominado Descobrindo o Acervo Musical de Octávio Dutra, o projeto foi selecionado pelo programa Rumos/edição 2013-1014, do Itaú Cultural. A idéia de fazer um livro sobre os caminhos musicais de Octávio Dutra surgiu em 2009, quando teve início a produção do documentário Espia só (título de uma das suas canções), dirigido por Saturnino Rocha e com produção de Carlos Peralta. Além de entrevistas com músicos, pesquisadores, familiares e amigos, o filme apresenta, na íntegra, algumas das mais de 500 composições – entre choros, sambas e valsas – criadas pelo artista, com interpretação do grupo Arthur de Faria & seu Conjunto.

“Octávio Dutra foi um mediador da música em sua época”, enfatiza Márcio de Souza, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que fez Doutorado em História Cultural, na PUCRS, com base em pesquisa sobre a trajetória de Dutra. Conforme o contexto musical de Porto Alegre, uma cidade afastada dos grandes centros, Dutra teve que atuar em diversas áreas e assumir muitas funções dentro do seu ofício. “Ele vivenciou a tradição e a modernidade dentro da música brasileira”, ressalta o autor. “Sem optar por regionalismos radicais, esteve sempre em sintonia com a música do seu tempo, compondo temas direcionados para o contexto artístico, social, político e comercial da sociedade em que viveu.”

Serviço:
Dia: 10 de novembro de 2016 (quinta-feira).
Hora: das 18h30min às 20h30min
Local: Salão Mourisco – Biblitoeca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190).
Entrada franca
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