“A Memória que se Tece” abre nesta terça, 26, no Instituto de Artes da UFRGS
“A Memória que se Tece – O centro gaúcho da tapeçaria contemporânea (1980-2000)”, exposição que homenageia a história da arte têxtil no Rio Grande do Sul, abre nesta terça-feira (26), no Instituto de Artes da UFRGS.
Criado em 1980, na cidade de Porto Alegre, com mais de duzentas associadas ao longo de duas décadas de atividades, o Centro Gaúcho da Tapeçaria Contemporânea defendeu e popularizou a arte têxtil, que não era reconhecida como arte devido a sua ligação com o artesanato e era considerada somente como “um saber feminino”. Enfrentando diversos preconceitos sociais e estéticos, o CGTC oportunizou momentos de troca sobre o fazer da tapeçaria, planejou diversas exposições no Brasil e no exterior e suas ações sempre foram influenciadas pelo desejo de legitimação da tapeçaria como arte. A mostra “A Memória que se Tece – O centro gaúcho da tapeçaria contemporânea (1980-2000)” resgata e reafirma este projeto de legitimação.