Instituto Estadual de Artes Visuais lança catálogo do 4º Prêmio IEAVi e inaugura duas exposições

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

No dia 15 de setembro (quinta-feira), às 19h, o Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi), vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, lança o catálogo do 4º Prêmio IEAVi e inaugura duas exposições na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). As mostras são do 4º Prêmio IEAVI – Projetos Premiados, de David Ceccon, Emanuel Monteiro e Natalia Schul e Navalha Breve, de Pedro Diaz Mattos, com curadoria de Verônica Vaz.

Criado pelo IEAVi, o prêmio tem como objetivo o estímulo e a difusão de trabalhos contemporâneos produzidos no Rio Grande do Sul, por meio de inscrição de projetos via edital público. Nesta quarta edição, o instituto recebeu 75 inscritos, possibilitando 17 mostras coletivas e individuais, entre março de 2015 a abril de 2016. Participaram deste Prêmio os artistas: Alexandre Copês, Belony Ferreira, Cláudia Hamerski, David Ceccon, Deco Costa, Emanuel Monteiro, Felipe Caldas, Frantz, Herbert Bender, Ío, Kira Luá, Lívia dos Santos, Márcia De Antoni, Martino Piccinini, Natália Schul, Rogério Livi, Rogério Severo, Vivian Lockmann, Walter Karwatzki e Wesley Stutz.

A comissão julgadora formada por Ana Albani de Carvalho (UFRGS), Márcia Bertotto (Santander Cultural) e Niura Borges (Galeria Mamute), além de selecionar os projetos, elegeu os três vencedores do Prêmio, que recebem 10 mil reais cada. A mostra 4º Prêmio IEAVi – Projetos Premiados conta com a participação dos três artistas vencedores: David Ceccon, com a exposição PODER.AMAR., Emanuel Monteiro, com Paisagens Submersas e Natalia Schul, com Outra Imagem. As exposições podem ser visitadas na Galeria Augusto Meyer e Espaço Maurício Rosenblatt (3º andar).

Navalha Breve

A palavra e a imagem coexistem em um campo de batalha. Comentário social, humor ácido e provocações são ambiguamente apresentados por intermédio de recortes econômicos e a presença predominante do vermelho, em que a extravagância das colagens seiscentistas é substituída por intervenções cirúrgicas. É a Navalha Breve que corta apenas o necessário e, nas elipses entre forma e conteúdo, constrói sua narrativa crítica e urgente.

A exposição Navalha Breve, de Pedro Diaz Mattos, com curadoria de Verônica Vaz, traz colagens feitas com revistas e jornais das décadas de 1950 e 1960, sem intervenção digital alguma. Encontram-se nas imagens datadas uma ferramenta às suas críticas: as imposições consumistas, ou elitistas, ou qualquer outra vilania social do passado que continuam atuais. Atemporais, impregnadas até hoje na nossa vida cotidiana, imutáveis e invencíveis.

A obra de Pedro Diaz Mattos rasga os hábitos: a imagem comenta o texto enquanto o texto comenta a imagem; que se contradizem, mas se complementam. Utilizando como matéria-prima o próprio objeto de crítica da obra, o artista desconstrói o que não somos (manchetes; anúncios; slogans) para definir o que somos: um emaranhado sujo, cômico, desconfortável e, principalmente, inevitável, repleto de contradições. A exposição está no Fotogaleria Virgílio Calegari (7º andar).

Serviço
Dia: 15 de setembro (quinta-feira).
Horário: 19h.
Local: Galeria Augusto Meyer, Espaço Maurício Rosenblatt (3° andar) e Fotogaleria Virgílio Calegari (7º andar).
Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h.
Entrada gratuita.