Encerra no próximo domingo (18), no 3º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), a exposição coletiva do Grupo de Estudos em Processos Fotográficos Históricos e Alternativos-Lumen, da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Fabico/ UFRGS).
Os trabalhos da mostra foram desenvolvidos com técnicas históricas ou alternativas, como cianotipia, antotipia, goma bicromatada, chlorophyll print, lumen print, carbon print, pinhole e impressões tendo por base o filme. Segundo Jussara Moreira, que está com uma obra em exposição, a ideia mostrar o uso contemporâneo das diversas técnicas, a experimentação e a criatividade na fotografia.
Paralelo à mostra, Jussara ministrou no Laboratório de Fotografia da CCMQ a Oficina de Cianotipia, um processo de impressão fotográfica em tons azuis descoberta no século XIX. Entre as alunas está a design de moda, Ana Guarisse, que pretende levar a técnica para a sua próxima coleção.
Sobre a Cianotipia
A Cianotipia foi um dos primeiros processos de impressão fotográfica em papel, descoberta em 1842 por Sir John Herschel, notável cientista cuja atividade principal era a astronomia. A técnica tem este nome porque as imagens assim produzidas apresentam-se em azul, pelo fato de se basear em sais de ferro e não prata. Também é conhecida como ferroprussiato ou “blueprint”. É feita a partir de uma mistura de compostos químicos que muda a cor e torna-se azul quando exposta à luz ultra-violeta.
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