Exposição Entre o Labirinto e a Neblina, do artista visual Hermani Guimarães fica até o dia 22 no IA-UFRGS
Exposição Entre o Labirinto e a Neblina, do artista visual Hermani Guimarães, abre no dia 18 de setembro, às 14h, e permanece até 22 de setembro na Pinacoteca do IA/UFRGS. Entrada franca.
Evento: Exposição Entre o Labirinto e a Neblina, do artista visual Hermani Guimarães
Abertura: 18 de setembro, segunda, às 14h
Visitação: até 22 de setembro, sexta, das 10 às 18h
Local: Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do IA/UFRGS
Ingresso: entrada franca
Entre o Labirinto e a Neblina é o nome da exposição do artista visual Hernani Guimarães que abre na segunda, 18 de setembro, às 14h, na Pinacoteca do IA/UFRGS. A exposição apresenta duas séries nomeadas Interiores e Paisagens com Eucaliptos e Neblina.
Situada no amplo espectro das artes contemporâneas, as obras da exposição Entre o Labirinto e a Neblinabuscam confrontar os intricados paradigmas conceituais, que muitas vezes determinam tanto o fazer quanto a recepção da arte. A série Interiores nega a noção comum de paisagem ao situá-la em zonas muitas vezes particulares e urbanas, delimitadas por linhas e cortes das arquiteturas de nossas cidades. O conceito de paisagem se amplia na obra do artista, que parte das ideias de Anne Cauquelin e Javier Maderuelo e encontra ecos em outras esferas conceituais, sobretudo as ligadas à memória. A pintura dessas paisagens urbanas, muitas vezes inseridas em contextos encerrados, como vestiários, estacionamentos, pátios centrais e quadras, delimitados por paredes, colunas, e janelas, convocam outra disposição do olhar e recepção de imagens e paisagens. Tal disposição se relaciona ao contraditório procedimento de memória que constrói suas próprias ruínas e despojos, como diria Walter Benjamin.
A paisagem da janela pode ser aquela que se vê por entre a transparência do vidro ou aquela que permite que o espectador olhe para dentro de seu próprio espaço psíquico, construído de dentro para fora. Walter Benjamin alertava sobre a opacidade do vidro e sua resoluta negação em permitir as marcas da experiência, porém o vidro de uma janela das paisagens urbanas funciona como um anteparo luminoso que ora nos posiciona para dentro, ora para fora. Uma possibilidade de um devir imagem, um devir de paisagens onde as luzes de fora e de dentro se abrem para nossas construções imagéticas.
Divulgação: José Carlos de Azevedo – Núcleo de Comunicação do IA/UFRGS, fone 33084318, e-mail: iaeven@ufrgs.br. Site do IA/UFRGS: http://www.ufrgs.br/institutod