Da Agência Brasil
Quem visita o Palácio do Planalto pode apreciar um acervo composto por 146 quadros e 17 esculturas. Entre as mais importantes peças estão as pinturas Mulatas, de Di Cavalcanti, Os Orixás e Colheita de Bananas, de Djanira, e Palácio do Planalto, de Firmino Saldanha.
O acervo também conta com móveis do arquiteto Oscar Niemeyer e do designer Sérgio Rodrigues e um painel de Athos Bulcão. A maior parte das obras está exposta em áreas públicas do prédio.
A Comissão de Curadoria para as Obras de arte, a Arte Decorativa e o Mobiliário dos Palácios da Alvorada e do Planalto foi instituída pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, com o objetivo de discutir, definir e executar a ambientação dos palácios.
Segundo a Secretaria de Governo, a Comissão de Curadoria mantém um espaço em depósito do Palácio do Planalto, onde estão acondicionadas dez obras, e é responsável por orientar as ações de limpeza e conservação das peças.
“A grande maioria das obras é de artistas brasileiros, sendo boa parte modernistas. Para dar unidade aos ambientes de exposições, sem muita rigidez e na medida do possível, estabelecemos conjuntos de movimentos artísticos e técnicas. Por exemplo, criamos galerias nos corredores de acesso às salas de trabalho com gravuras no quarto andar e pinturas dos movimentos concretos e neoconcretos no terceiro andar”, disse o diretor de Documentação Histórica da Presidência da República, Cláudio Soares, que é também coordenador da Comissão de Curadoria.
Os turistas que fazem a visita guiada aos domingos também têm acesso ao gabinete presidencial no terceiro andar. A visita é gratuita das 9h30 às 14h. São formados grupos de 30 pessoas, por ordem de chegada, que são acompanhados por um relações públicas que explica a estrutura arquitetônica do Planalto, aspcetos históricos e as obras de arte que compõem o palácio, projetado por Niemeyer e inaugurado junto com Brasília em 21 de abril de 1960.
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