5º Período Expositivo do Instituto Estadual de Artes Visuais vai até janeiro na CCMQ
O 5º Período Expositivo do Edital de Ocupação do Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi) em suas galerias na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) foi prorrogado até 20 de janeiro de 2019. As mostras são: Philosofreak, de Martin Heuser, Raquel Magalhães, Alexandre Copês e João GG, com curadoria de Henrique Menezes, na Galeria Augusto Meyer; Afeto Rígido, de Lívia Auler, no Espaço Maurício Rosenblatt, 3º andar, e COR MARAVILHA: A REORIGEM DO MUNDO, de Ana Paula da Cunha, na Fotogaleria Virgílio Calegari, no 7º andar. As exposições ficam abertas para visitação até 23 de dezembro de 2018, com entrada franca.
Philosofreak
Artistas:
Martin Heuser
Raquel Magalhães
Alexandre Copês
João GG
Curadoria: Henrique Menezes
Galeria Augusto Meyer, 3º andar da CCMQ
A exposição Philosofreak, com curadoria de Henrique Menezes, aproxima uma geração de artistas gaúchos que vêm – há quase uma década – explorando a cultura contemporânea em discursos confessionais. Martin Heuser, Raquel Magalhães, Alexandre Copês e João GG buscam no ethos cosmopolita sua linguagem: o caos da hiperinformação – o elemento freak – contaminando as obras, com proposições artísticas estruturadas em reflexões – o philosophical – acerca de uma modernidade em ruínas.
Afeto Rígido
Lívia Auler
Espaço Maurício Rosenblatt, 3º andar da CCMQ
Em Afeto Rígido, a artista usa fragmentos da história da avó materna para falar sobre a condição da mulher. O lugar imposto à mulher, as relações da mulher com o mundo, com uma cidade do interior, com instituições, com a rua, com o público, com o privado, com a loucura, com o sufocamento, a repressão, a opressão.
A terra vermelha da região das Missões é o cenário para as fotografias apresentadas. O noroeste do estado do Rio Grande do Sul é um local totalmente imerso nas tradições gauchescas, onde sempre esteve em voga o desprezo pelas mulheres – assim como a desvalorização da fêmea de qualquer espécie.
COR MARAVILHA: A REORIGEM DO MUNDO
Ana Paula da Cunha
Fotogaleria Virgílio Calegari, 7º andar da CCMQ
A explosão e convergência do caos apocalíptico, a cor maravilha manifesta a “Reorigem do Mundo” por Ana Alice em uma expo-instalação-ambiental. Um espaço-tempo cor-de-rosa que propõe um reconciliar-se com os tons, um deixar-se pintar superficialmente de luz cor maravilha. Através da serigrafia, pensa a questão da origem do mundo e suas abstrações placentárias, pela aquarela. Na cerâmica, reflete: “Há sempre uma fonte no meio de um jardim”. Um delírio instalativo (fascínio percepção ou filtro). Uma coleção de gestos distribuída em coisas que traduz a união como cor, e a unicidade como mistura de modos de fazer e de usar. Me faço outra e convido ao outro na busca de: 1. Criar interioridades em momentos de crise; 2. Experienciar uma falta de construção; 3. Transformar uma visão lunar, um matagal, a beleza confusa e orgânica; 4. Constituir uma coleção de curiosidades naturais, como a botânica; 5. Relacionar ao acaso pelos dados da visão a olho nu.
A exposição é resultado da pesquisa da artista visual Ana Paula da Cunha em poéticas visuais. Foram 5 anos de experimentações e realizações em serigrafia, fotografia, cerâmica, escultura, instalação, aquarela, vídeo, apropriação e arte conceitual.