Clarice Lispector será tema de curso de teatro de Bob Bahlis

A escritora Clarice Lispector será o tema do curso de teatro, em homenagem aos 40 anos de morte de Clarice.

O curso irá abordar a obra de Clarice Lispector, focando alguns de seus romances, crônicas e os contos mais ‘clássicos’. No final do semestre o grupo apresentará um espetáculo teatral, inspirado em Clarice.

De sua obra, assim como da vida, Clarice falava: “Os que me lerem, assim, levem um soco no estômago para ver se é bom. A vida é um soco no estômago”. Uma literatura marcada por golpes, por uma mistura poética de palavras e silêncios e por personagens emblemáticos. Irônica e sádica, Clarice Lispector chega nos lugares mais obscuros do ser.

A sua obra é precisa, mas é bom ter uma disposição para suportar o lado obscuro da existência. Não é fácil nascer para a literatura de Clarice Lispector.

Dia 15 de Agosto iniciam as aulas, com término em Dezembro, nas noites de terças e quintas, no Teatro da Cia de Arte, aqui em Porto Alegre.
Aulas de teatro – Tema : Clarisse Lispector
Quando: 15 de Agosto à 12 de Dezembro de 2017.
Dias: Terças e quintas, das 19h30min às 21h45min.
Local: Cia. de Arte (Andradas, 1780)- Centro de Porto Alegre.
Informações: Confirme sua reserva mandando um email para bob.pop@uol.com.br

A montagem do espetáculo de final do semestre será inspirada na obra de Clarice Lispector. As primeiras aulas serão com jogos dramáticos, improvisação, exercícios de concentração e desinibição. Os participantes aprenderão diversas técnicas, para aperfeiçoar a atuação, superando obstáculos comuns como os vícios de postura, de linguagem, timidez, entre outros. Sempre priorizando o texto (corpo e voz – adequação interpretativa).

O aluno não precisa ter contato com teatro.
Valores: 250,00 mensais (Novos alunos) e 200,00 mensais (ex alunos).

Bob Bahlis, é diretor e autor de teatro
Diretor de “Dez (Quase) Amores” (texto de Claudia Tajes), “Tedy, o amor não é para Amadores”, “Um Hippie, Um punk e um Rajneesh” (Texto de Ricardo Silvestrin), “Perto do Fim, Sylvia Plath”, “Fossa Nova”, “Filhote de Cruz Credo” (texto de Fabricio Carpinejar), ”Pedro Malazarte” (de Jorge Furtado), “O Clube dos Cinco”, “Homens”, “Piá Farroupilha” (texto de Carlos Urbim), “As Mulheres que Amavam Gainsbourg”, entre outros espetáculos.