Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini, entra em cartaz no CineBancários no dia 19 de outubro, nas sessões das 15h e 19h. Guiados pelo músico Carlos Malta, o filme desbrava os cantos do país através dos sons dos flautistas tradicionais (ou “pifeiros”). Xingu Cariri Caruaru Carioca foi eleito o melhor filme do 8º Festival In-Edit Brasil, no 10º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões e eleito melhor filme pelo júri popular na competitiva de longas do CURTA-SE.
A jornada começa em Mato Grosso, junto à aldeia dos Kuikuro, às margens do Rio Xingu, onde Carlos Malta conhece os flautistas tradicionais desta tribo encravada naquela vasta região, ameaçada pelo avanço do agronegócio. A equipe segue para o Nordeste, começando por Caruaru (PE). Carlos e equipe se encontraram com Marcos do Pife, João do Pife, a banda Irmãos do Pife e participou, com a banda Zé do Estado e Edimilson do Pife, de um cortejo na Feira de Caruaru. Homenageou também Zabé da Loca, que mora num assentamento na cidade de Monteiro (PB).
Nas cidades de Crato e Nova Olinda, na região do Cariri, no Ceará, Carlos Malta fez parte de uma “terreirada” com os irmãos Aniceto, além da participar de um show na Fundação Casa Grande (Nova Olinda) com a banda Pife Muderno. Chegando finalmente ao sudeste, a equipe se encontra com o som dos pífanos cariocas do Cortejo Epifania. Acompanhamos o cortejo que vai da Praça São Salvador, no bairro de Laranjeiras, até a foz do Rio Carioca. Nele, se juntaram os palhaços Minduin e Trambique, a banda Pife Muderno, os Pernaltas, blocos de carnaval, pifeiros e percussionistas, como Robertinho Silva e Odette Ernest Dias distribuindo sons e alegrias por onde passaram até o encontro com o mar.
Nosso cinema funciona de terça a domingo e os ingressos podem ser adquiridos no local ou no site ingressos.com a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00. Aceitamos os cartões Banricompras, Visa e Mastercard.
SINOPSE
Em busca de suas origens musicais e as raízes das flautas, Carlos Malta é um dos músicos que se reúnem para conversar e tocar juntos os sons tradicionais das “culturas populares” e “cultura pop”. Um encontro entre mundos diversos e que se complementam, uma mostra de que tudo está sempre em movimento e um registro da capacidade criativa da música contemporânea, sempre em transformação.
SOBRE A DIRETORA
Beth Formaggini (Montes Claros-MG, 24-08-1952) – Cineasta, produtora e pesquisadora mineira, radicada no Rio de Janeiro. Formada em História, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), integrou, como historiadora, a equipe do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac-RJ), entre 1985 e 2016. Fez especialização em “Documentário e Pesquisa Audiovisual”, na Universidade de Roma – La Sapienza.
Dirigiu três longas-metragens documentais: Memória para Uso Diário (2007, 94′), co-produzido pela 4Ventos e Grupo Tortura Nunca Mais, premiado pelo júri popular do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, Xingu Cariri Caruaru Carioca (2015, 90′), eleito o melhor filme do 8ºFestival In-Edit Brasil, no 10º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões e eleito melhor filme pelo júri popular na competitiva de longas do CURTA-SE e Pastor Cláudio (2017, 76’) ainda inédito que estreia em outubro na Première Brasil do festival do Rio 2017.
Sua produtora audiovisual, a 4Ventos, soma quase uma centena de trabalhos. Foi diretora de produção em três longas de Eduardo Coutinho (Peões, Edifício Master e Babilônia 2000) e dos seus últimos filmes A família de Elizabeth Teixeira (65′) e Sobreviventes de Galiléia (27’), extras do DVD Cabra Marcado Para Morrer. Sobre ele realizou um média-metragem, Apartamento 608 – Coutinho.doc (2009, 55′).
Atuou, também, como pesquisadora, diretora de produção ou produtora-executiva em projetos dirigidos por Mário Carneiro (Joaquim.doc), Paulo Cezar Saraceni (Garrincha Uccellino di Dio, para a RAI), Vincent Carelli (série Vídeo nas Aldeias: Índios no Brasil e Martírio), Sílvio Da-Rin (Paralelo 10), Geraldo Sarno (série A Linguagem do Cinema), Ricardo Miranda (Paixão e Virtude, Djalioh e Etnografia da Amizade), Lirio Ferreira e Hilton Lacerda (Cartola, Musica para os Olhos), Lula Buarque (O Mistério do Samba, O vendedor de Passados), entre outros.
Atua como pesquisadora e curadora de exposições, publicações e mostras de filmes, com destaque para Globo Shell e Globo Repórter – Anos 1970 (Festival é Tudo Verdade 2002), e Mentiras Verdadeiras – O Cinema de Eduardo Coutinho (Dokanema 2009/Moçambique).
Dirigiu mais de uma dezena de curtas e médias-metragens. O mais premiado deles foi Uma Família Ilustre (2015, duração: 18’44”), vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (atribuído pela Academia Brasileira de Cinema), melhor curta documental no Festival de Cine Lanzarote/Espanha, no Visualízame Audiovisual & Mujer, no Festival Path, no Cine Jardim e Cine Taquary (ambos em Pernambuco), na Mostra Curta Coremas (Paraíba) e eleito um dos dez melhores filmes do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo-Kinoforum. O filme foi selecionado para festivais internacionais em Medellin, Estocolmo, Biarritz e Uruguai.
Outros trabalhos como diretora:
Angeli 24horas (2010, 25’) com 16 prêmios, Cidades Invisíveis (2009, 32′), Nós Somos um Poema (2008, 17′), “Nobreza Popular” (2003, 48’), Cidadania Ambiental (2002), Conservar Para Ser (2002). Beth Formaggini co-dirigiu, com Luís Felipe Sá, para o Canal Brasil, o documentário Walter.doc – O Tempo é Sempre Presente (2000, 52’), Eco92 – Mudou o Mundo? (1993), A Volta que o Mundo Deu (1995) e Rap TV (1994) e O Avião (1994), os três, sob sua supervisão, realizados com direção, roteiro e edição dos meninos de rua do Projeto Se Essa Rua Fosse Minha, parceria da 4Ventos, com o IED (Instituto de Ecologia e Desenvolvimento) e Worldview International Foundation.
FICHA TÉCNICA
Brasil / Documentário / 2015 / 90 min
Direção: Beth Formaggini
Roteiro: Beth Formaggini
Produtora: Beth Formaggini
Trilha Sonora: Carlos Malta
Diretor de Fotografia: Antonio Luiz Mendes
Montador: Joana Collier
GRADE DE HORÁRIOS
(Não abrimos nas segundas-feiras)
19 de outubro (quinta-feira)
15h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
17h – Retrospectiva Sessão Vitrine Petrobras: Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro
19h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
20 de outubro (sexta-feira)
15h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
17h – Retrospectiva Sessão Vitrine Petrobras: Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro
19h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
21 de outubro (sábado)
15h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
17h – Retrospectiva Sessão Vitrine Petrobras: Divinas Divas, Leandra Leal
19h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
22 de outubro (domingo)
15h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
17h – Retrospectiva Sessão Vitrine Petrobras: Divinas Divas, Leandra Leal
19h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
24 de outubro (terça-feira)
15h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
17h – Retrospectiva Sessão Vitrine Petrobras: Divinas Divas, Leandra Leal
19h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
25 de outubro (quarta-feira)
15h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
17h – Retrospectiva Sessão Vitrine Petrobras: Divinas Divas, Leandra Leal
19h – Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini
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