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Projeto Raros, sessões especiais e debates na Cinemateca Capitólio

outubro 17, 2018 By Redação Deixe um comentário

As sessões especiais dos 90 anos da abertura do Cine Theatro Capitólio são destaques da programação semanal da Cinemateca Capitólio Petrobras.

TRÁS-OS-MONTES NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 19 de outubro, às 19h30, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma edição especial do Projeto Raros com a exibição do DCP restaurado do clássico português Trás-os-Montes (1976, 110 minutos) de António Reis e Margarida Cordeiro. Após a projeção, acontece um debate com a diretora e curadora Marcela Bordin. Com apoio da Cinemateca Portuguesa, do Instituto Camões, do Consulado Português e do Instituto Moreira Salles, a sessão tem entrada franca.

TRÁS-OS-MONTES

As imagens de Trás-os-Montes podem sugerir a existência de um documentário sobre a região portuguesa que dá título ao filme. Ou a aproximação, numa narrativa em desvios, entre os jogos, os sonhos, as festas, os trabalhos e o manifesto político. Um filme que acontece entre a fabulação lúdica do “era uma vez” e a consciência social e histórica do “aqui está”. Mas também um filme que parece existir em todas as idades do cinema, do primeiríssimo, dos milagres dos Lumière, até o contemporâneo, no qual a influência portuguesa parece ter despertado o gosto pelas fabulações, narrativas e suas afluentes em todos os cantos do mundo. Nas palavras do grande crítico português João Bénard da Costa: “Trás-os-Montes”, que não é um documentário sobre a província desse nome, mas uma espécie de auto-sagrado, é um filme que se pode aproximar do realismo mágico, servindo o ténue fio narrativo da obra para realçar o lado mágico de personagens e paisagens, buscando raízes no nosso imaginário colectivo. Primitivismo e modernidade fundem-se no cinema antropológico de António Reis e de sua mulher, Margarida Cordeiro, recorrendo ao onirismo, ou a vestígios primevos (a sequência no Domus de Bragança, em que os actores dizem um texto de Kafka, vertido para mirandês) e manifestando total crença na força ressurgidora das artes.

DEBATE SOBRE A PRESERVAÇÃO DOS CINEMAS DE RUA

No sábado, 20 de outubro, a Cinemateca Capitólio Petrobras e a ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul – realizam um debate sobre a preservação dos cinemas de rua com a presença dos especialistas João Luiz Vieira, da Universidade Federal Fluminense, e Alice Trusz. Com entrada franca, a atividade começa às 18h com a exibição do média-metragem Bancando o Águia (1924), de Buster Keaton. A conversa acontece após o filme.

BANCANDO O ÁGUIA

Aspirante a detetive, um projecionista de cinema se vê em maus lençóis quando um rival rouba o relógio do pai da sua amada e o acusa. De volta ao seu trabalho, durante uma projeção, ele adormece e sonha que ele está em um filme, onde é o detetive da história, procurando por umas jóias roubadas.

João Luiz Vieira é doutor em Cinema Studies – New York University (1984), com bolsa Fulbright e CNPq. Pós-doutor com bolsa CAPES no Department of Film and Television Studies da Universidade de Warwick, Inglaterra (1997). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Cinema e Vídeo e atual Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Autor de inúmeros textos, críticas, ensaios e livros publicados no Brasil e no exterior como D.W. Griffith and the Biograph Company (1984), Cinema Novo & Beyond (NY: MoMA, 1998) e Câmera-faca: o cinema de Sérgio Bianchi (Portugal, 2004).

Alice Trusz possui doutorado (2008), mestrado (2002) e graduação (1989) em História, com formação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou estágio de pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2011-2012) e estágio de doutorado-sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris/FR (2005-06). Tem experiência de pesquisa em História da Cultura e da Visualidade, com ênfase em História do Brasil República. Dedica-se ao estudo da trajetória social de manifestações como a imprensa periódica ilustrada, a fotografia, as artes gráficas, a publicidade e o cinema. Atualmente investiga a história da exibição cinematográfica no Brasil. Paralelamente, atua como historiadora profissional, tendo executado pesquisas para instituições públicas e privadas sobre arquitetura e urbanismo, patrimônio material e imaterial, cidade e cultura, arte e tecnologia, história da fotografia e do cinema no Rio Grande do Sul. É coordenadora do GT História Cultural RS (2016-18), do qual foi vice-coordenadora (2014-16).

SESSÃO ESPECIAL DE MÚSICA PARA QUANDO AS LUZES SE APAGAM

No domingo, 21 de outubro, às 18h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma sessão do longa gaúcho Música Para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Caneppele. O diretor conversa com o público após a sessão. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

MÚSICA PARA QUANDO AS LUZES SE APAGAM

Música para quando as luzes se apagam é um documentário que flutua na fina borda entre ficção e realidade. Uma autora chega em uma pequena vila no sul do Brasil, com a intenção de transformar a vida de Emelyn em uma narrativa ficcional. Quanto mais a autora provoca Emelyn com suas câmeras, mais Emelyn se torna Bernardo, um adolescente dividido entre viver o seu desejo e continuar desejando.

Confira a grade de horários:
15 a 24 de outubro de 2018
15 de outubro (segunda)
19h30 – Djon África + debate
16 de outubro (terça)
14h – Braza Dormida
16h – Um Dia
18h – Solidão
20h – A Concha e o Clérigo + A Queda da Casa de Usher
17 de outubro (quarta)
14h – O Circo
16h – Um Dia
18h – A Montanha do Tesouro
20h – A Turba
18 de outubro (quinta)
14h – Vento e Areia
16h – Um Dia
18h – A Paixão de Joana d’Arc
20h – Solidão
19 de outubro (sexta)
14h – A Turba
16h – Um Dia
18h – O Homem das Novidades
19h30 – Projeto Raros (Trás-os-Montes, de António Reis e Margarida Cordeiro)
20 de outubro (sábado)
14h – Um Dia
15h40 – Yonlu
18h – Bancando o Águia + debate sobre a preservação dos cinemas de rua
21 de outubro (domingo)
14h – A Concha e o Clérigo + A Queda da Casa de Usher
16h – Um Dia
18h – Pré-estreia de Música Para Quando as Luzes se Apagam
23 de outubro (terça)
14h – A Turba
16h – Um Dia
18h – Solidão
20h – Braza Dormida
24 de outubro (quarta)
14h – O Circo
16h – Um Dia
18h – A Paixão de Joana d’Arc
20h – A Montanha do Tesouro

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Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores.

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