Projeto Raros e Takara em cartaz na Cinemateca Capitólio entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro

A programação da semana da Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta duas sessões especiais que destacam as pornochanchadas brasileiras dos anos 1970. Na quinta-feira, 30 de agosto, às 20h, a diretora Fernanda Pessoa participa de um debate após a exibição do longa-metragem Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava. A mediação é da cinéfila e pesquisadora Juliana Costa. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

PROJETO RAROS APRESENTA AS AVENTURAS AMOROSAS DE UM PADEIRO

Na sexta-feira, 31 de agosto, às 20h, uma edição especial do Projeto Raros apresenta a cópia em 35mm de As Aventuras Amorosas de um Padeiro, de Waldir Onofre, uma das obras investigados pelo filme de Fernanda Pessoa, Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava. Após a sessão, a diretora participa de um debate com a cineasta e produtora Mariani Ferreira. Com apoio da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a sessão tem entrada franca.

AS AVENTURAS AMOROSAS DE UM PADEIRO

(Brasil, 1975, 100 min, 35mm)
de Waldir Onofre
Elenco: Paulo César Peréio, Maria do Rosario, Haroldo de Oliveira, Ivan Setta, Procópio Mariano, Rafael de Carvalho

Sinopse: As aventuras amorosas não são do padeiro, interpretado por Peréio, mas sim de Rita, uma carioca suburbana que casou virgem e agora quer descobrir o que é bom. Ela resiste às investidas do português e se envolve com Saul, um artista negro e todo trabalhado no misticismo típico da era de aquarius.

Waldir Onofre foi um ator e cineasta brasileiro nascido no ano de 1934. Estreou profissionalmente no teatro com uma montagem de O Contato, em 1960. Logo estrearia no cinema, em episódio dirigido por Miguel Borges no longa-metragem Cinco Vezes Favela. Trabalhou em diversos filmes de Nelson Pereira dos Santos, que o incentivou a realizar seu próprio longa. Em 1975, lançou As Aventuras Amorosas de um Padeiro e tornou-se um dos diretores negros pioneiros no cinema brasileiro. Nos anos seguintes, realizou curtas que também retratavam o cotidiano do subúrbio carioca. Na década de 1980, idealizou um projeto de uma agência de figuração dedicada exclusivamente a atores negros. Onofre morreu aos 80 anos, em 2015.

ESTREIA DE TAKARA – A NOITE EM QUE NADEI

Takara – A noite em que nadei
(Takara – La nuit où j’ai nagé)
um filme de Damien Manivel & Kohei Igarashi
78 min., 2017, França/Japão, DCP
Distribuidora: Zeta Filmes

Sinopse: Toda noite, um homem sai de casa para trabalhar no mercado de peixe da cidade. Na casa silenciosa, Takara, seu filho de seis anos, não consegue dormir e desenha um peixe e coloca em sua mochila. De manhã, ainda sonolento, o caminho de Takara para a escola se transforma em uma aventura inesperada em direção à cidade, nas montanhas nevadas do Japão

GRADE DE HORÁRIOS

30 de agosto a 5 de setembro de 2018

30 de agosto (quinta)

15h – A Vênus Loira
17h – Takara – A Noite em que Nadei
18h30 – Mulher Satânica
20h – Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava + debate com Fernanda Pessoa

31 de agosto (sexta)

15h – Desonrada
17h – Takara – A Noite em que Nadei
18h30 – Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
20h – Projeto Raros Especial (As Aventuras Amorosas de um Padeiro, de Waldir Onofre)

1 de setembro (sábado)

15h – A Imperatriz Vermelha
17h – Takara – A Noite em que Nadei
18h30 – Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
20h – Geração Proteus

2 de setembro (domingo)

15h – Mulher Satânica
17h – Takara – A Noite em que Nadei
18h30 – Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
20h – Corrida Silenciosa

4 de setembro (terça)

15h – Marrocos
17h – Takara – A Noite em que Nadei
18h30 – Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
20h – THX 1138

5 de setembro (quarta)

15h – O Expresso de Shanghai
17h – Takara – A Noite em que Nadei
18h30 – Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
20h – Os Invasores de Corpos