JOVEM DIRETORA FRANCESA É TEMA DE ESTUDOS DO GRUPO DE PESQUISA ACADEMIA DAS MUSAS
Neste sábado, 26 de novembro, às 10h30, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), o Projeto Academia das Musas estuda a obra da diretora Claire Carré a partir de seu longa-metragem de estreia, Apagados (Embers, 2015, 85 minutos). O projeto tem entrada franca.
APAGADOS
Apresentação da pesquisadora Helena Lukianski
Em seu filme de estreia (Apagados, 2015), a diretora Claire Carré parte de uma premissa de ficção científica: cinco narrativas paralelas mostram um grupo de pessoas que vivem em um local onde todos estão afetados por uma espécie de doença que impede a retenção da memória. Duas dessas histórias são aprofundadas: o vínculo de um homem e uma mulher que sempre acordam juntos em diferentes lugares e a relação de um pai e uma filha que se refugiaram em um bunker há nove anos. O pai e a filha, que preservam suas lembranças, estão isolados e protegidos. Essas duas histórias são intercaladas com o surgimento de outros personagens: há um menino que vaga sozinho encontrando outros sobreviventes, um acadêmico que estuda meios de recuperar a memória e um homem revoltado que destrói tudo o que encontra pela frente. A reflexão sobre a importância da memória é apresentada por meio de diferentes maneiras de lidar com o esquecimento em um cenário que intensifica o sentimento de desolação. Embers foi filmado parcialmente nas ruínas industriais de Indiana (EUA), mas também foram usadas locações em Nova York e na Polônia.
O grupo Academia das Musas pesquisa o cinema realizado por mulheres em diferentes épocas, contextos e países.
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