Programação da Cinemateca Paulo Amorim – de 9 a 14 de dezembro
SALA 1 / PAULO AMORIM
15h e 19h – BLOW-UP
(Blow-Up – Reino Unido/Itália/EUA, 1966, 110min). Direção de Michelangelo Antonioni, com David Hemmings, Sarah Miles, Vanessa Redgrave. Zeta Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Thomas é fotógrafo e faz, escondido, algumas imagens de um casal em um parque londrino. A princípio, parece uma relação romântica – mas quando a mulher o procura e exige os negativos, Thomas percebe que as fotografias vão muito além de um beijo. O crime que aparece nos registros vai fazer o fotógrafo mudar a maneira com que encara a realidade. Primeiro longa de Antonioni realizado fora da Itália, o filme ganhou o Festival de Cannes em 1967. A cópia restaurada volta aos cinemas dentro do projeto Clássica, da Zeta Filmes.
17h – AMNÉSIA
(Amnesia – Suiça-França, 2015, 95min). Direção de Barbet Schroeder, com Marthe Keller, Max Riemelt, Bruno Ganz. Imovision, 10 anos. Drama.
Sinopse: Martha é uma mulher solitária que tenta esquecer seu passado diante das belas paisagens de Ibiza, no sul da Espanha. Seu vizinho, 20 anos mais novo, é um DJ que sonha em tocar numa boate chamada Amnesia. Em comum, ambos têm a nacionalidade alemã – mas Marta não se orgulha nem um pouco desta condição.
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 2/ EDUARDO HIRTZ
15h30 – BR 716
(Brasil, 2016, 90min). Direção de Domingos Oliveira, com Caio Blat, Sophie Charlotte, Maria Ribeiro, Daniel Dantas. Forte Filmes, 14 anos. Comedia dramática.
Sinopse: Felipe é um aspirante a escritor que vive intensamente a boêmia do Rio de Janeiro no início dos anos 1960. Seu apartamento, na rua Barata Ribeiro 716, serve de ponto de encontro para grandes festas, regadas a bebedeiras, paixões, teorias sobre a vida e também sobre o momento político que se aproxima. Vencedor do Kikito de melhor filme e direção no Festival de Gramado, o longa é baseado nas memórias do diretor e traz as reflexões típicas de Domingos Oliveira.
17h15 – 13 MINUTOS
(Elser – Alemanha, 115min, 2016). Direção de Oliver Hirschbiegel, com Christian Friedel, Katharina Schüttler, Burghart Klaußner. Mares Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: O mesmo diretor do aclamado “A Queda – As Últimas Horas de Hitler” conta agora a história de um homem comum, que tentou matar Adolf Hitler. Em 8 de novembro de 1939, Georg Elser armou uma bomba atrás de um púlpito usado por Hitler, em Munique. Mas o Führer deixou o local 13 minutos antes do esperado, acabando com um plano que poderia ter evitado a Segunda Guerra Mundial.
19h30 – CINEMA NOVO
(Brasil, 90min, 2016). Documentário de Erik Rocha. Vitrine Filmes, 10 anos.
Sinopse: O filme propõe um ensaio poético sobre um dos principais movimentos cinematográficos da América Latina. Destaque para sequência de imagens dos longas e depoimentos da época, que conduzem o espectador pelo espírito do Cinema Novo: unir arte e revolução num cinema que fosse ao encontro do povo brasileiro. O filme ganhou o prêmio de melhor documentário no Festival de Cannes.
* No dia 13 (terça), haverá sessão comentada com a Associação Brasileira de Críticos de Cinema
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 3 / NORBERTO LUBISCO
16h – AQUARIUS
(Brasil/França, 145min, 2016). Direção de Kleber Mendonça Filho, com Sonia Braga, Irandhir Santos, Humberto Carrão. Vitrine Filmes, 16 anos. Drama.
Sinopse: Clara tem 65 anos, é jornalista aposentada e viúva. Ela mora em um apartamento confortável, localizado na praia de Boa Viagem, no Recife, onde criou seus três filhos e viveu boa parte de sua vida. Mas os donos de uma construtora, interessados em erguer um condomínio moderno no lugar, já conseguiram adquirir todos os apartamentos do prédio – menos o de Clara. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, a jornalista sofre todo tipo de assédio e ameaças para que mude de ideia. O filme concorreu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
18h45 – MEU REI
(Mon Roi – França, 2015, 130min). Direção de Maïwenn, com Vincent Cassel, Emmanuelle Bercot, Louis Garrel. Mares Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Tony é a típica mulher que ama demais. Esta é a condição que a fez suportar anos difíceis ao lado do sempre instável Georgio, com quem teve um filho. Agora, Tony precisa se recuperar de um acidente para voltar a andar – e reencontrar sua autoestima. Emmanuelle Bercot ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes com este papel.