Minha Vida de Abobrinha e Lion: Uma Jornada para Casa fazem parte das estreias do Guion
A nova programação do Guion Cinemas, entre os dias 16 e 22 de fevereiro.
Minha Vida de Abobrinha
– 13h50
Sinopse:
Abobrinha é um apelido intrigante para um menino de 9 anos de idade, e sua história única, apesar de única, é surpreendentemente universal. Após a morte repentina de sua mãe, Abobrinha torna-se amigo do policial Raimundo, que acompanha o garoto até seu lar adotivo repleto de outros órfãos de sua idade. A princípio, Abobrinha luta para encontrar seu lugar nesse ambiente estranho e, por vezes, hostil. Assim, com a ajuda de Raimundo e novos amigos, Abobrinha aprende aos poucos a confiar, encontrar o amor verdadeiro e ao final uma nova família para si. Foi selecionado como representante da Suíça ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017, mas ficou de fora da disputa, permanecendo apenas entre os indicados ao OSCAR DE MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO. O filme também conquistou o prêmio do Público e o prêmio Cristal no 40º Festival de cinema de animação de Annecy.
Lion: Uma Jornada
para Casa
– 15h05 – 19h05 – 21h15
Sinopse:
Baseado em fatos, a trama conta a história de um menino indiano de 5 anos que se perde de sua família milhares de quilômetros longe de casa. Ele passa por muitos desafios até ser adotado por um casal da Austrália. 25 anos depois, ele sai em uma jornada em busca de sua família. Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica. 6 indicações ao Oscar. Apresenta uma história poderosa, mas é a sua primeira metade que realmente merece toda a atenção dada ao filme. Apesar dos problemas, sua história universal possui elementos suficientes para emocionar e fica difícil sair do cinema sem imaginar outros casos parecidos por aí, a maioria sem finais felizes.
Um Homem Chamado Ove
– 14h – 16h20 – 21h05 (menos 19/2 – 21h)
Sinopse:
Ove é um senhor mal-humorado de 59 anos que leva uma vida totalmente amargurada. Aposentado, ele se divide entre sua rotina monótona e as visitas que faz ao túmulo de sua falecida esposa. Sem sua esposa, a vida de Ove perdeu a cor e o sentido. Meses depois, ele toma uma decisão: vai dar fim à própria vida. No entanto, cada uma de suas tentativas é frustrada por algum vizinho incompetente que precisa de ajuda. Mas, quando uma estranha família se muda para a casa ao lado, Ove aos poucos passa a encarar o mundo de outra forma. O cineasta HANNES HOLM escreveu o roteiro baseado no livro de mesmo nome do escritor Fredrik Bakman, um sucesso de vendas na Suécia. 2 indicações ao Oscar.
PRÉ-ESTREIA – A Jovem Rainha
– Domingo, 19/2 – 21h05
Sinopse:
Durante o século 17, a rainha Cristina está determinada a modernizar a Suécia. Criada como um príncipe sob rigorosa educação luterana, a rainha enfrenta grande resistência tanto em sua missão modernizadora como em acabar com a sangrenta Guerra dos Trinta Anos, entre protestantes e católicos. Em meio a isso, ela se esforça para entender o amor que sente por sua dama de companhia, a condessa Ebba Sparre. Dividida entre conflitos de aspirações políticas e pessoais, Cristina opta por tomar uma das decisões mais controversas da história. A jovem Cristina, dotada de grande inteligência e cultura, foi coroada Rainha aos seis anos de idade e empurrada para um labirinto de poder e tradição. Colocando ao fim a Guerra dos 30 Anos (conflito entre católicos e protestantes e a transição do feudalismo para a Idade Moderna.)
A Espera
– 17h15 – 19h
Sinopse:
Na cena inicial, Anna (Juliette Binoche) está sentada num velório, diante do cadáver do filho. A cerimonia ocorre numa igreja escuríssima, com as pessoas se movimentando silenciosamente pela penumbra. Na cena seguinte, Jeanne (Lou de Laâge) chega à mansão da mãe de seu namorado, na Sicília, sem saber que o jovem acaba de morrer. Então, neste momento de profunda dor e luto, Anna é surpreendida pela visita da namorada francesa do filho e é ela convidada para os festejos de Páscoa. Isoladas num casarão na Sicília, Itália, elas escondem segredos enquanto aguardam ansiosamente o reaparecimento do rapaz. Se você quer ver uma excelente atuação – ou mais do que isso – se você quer ver a ilustração da complexidade da alma humana – assista Juliette Binoche neste filme. Um conto sobre a perda, saudade e ilusão.
Toni Erdmann
– 16h05 – 20h50
Sinopse:
Os jornalistas presentes ao Festival de Cannes elegeram Toni Erdmann como o melhor filme apresentado lá. Jack Nicholson assitiu o filme e imediatamente comprou os direitos para fazer uma refilmagem norte-americana com ele no papel principal. Toni Erdmann, o sujeito que dá nome ao filme, é um sessentão piadista e bom de papo. Ele usa uma dentadura bizarra, um terno gasto e uma peruca nada sutil. Num bar de Bucareste, na Romênia, ele se apresenta a Ines (Sandra Hüller) e amigas dela como um coach a trabalho na cidade. Quando vemos essa cena, já sabemos que Toni, na verdade, é Winfried (Peter Simonischek), professor de música e pai de Ines. A filha trabalha num negócio tipicamente contemporâneo: viaja para vários cantos do mundo demitindo e reorganizando hierarquias de grandes empresas. Ou seja: uma executiva acorrentada ao celular, à rotina de reuniões e sem muito tempo para dar atenção ao pai, que chegou à cidade para uma visitinha surpresa. Maren Ade, a diretora do filme, espertamente escolhe o humor – e o que ele tem de mais constrangedor e honesto – como único elo possível entre os dois. O filme é ótimo. (Com a ajuda do site Metrópoles).
O Apartamento
– 14h05
Sinopse:
Emad (Shahab Hosseini) e Rana (Taraneh Alidoosti) são casados e encenam a montagem da peça teatral “A Morte de um Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller. Um dia, eles são surpreendidos com o alerta para que eles e todos os moradores do prédio em que vivem deixem o local imediatamente. O problema é que, devido a uma obra próxima, todo o prédio corre o risco de desabamento. Diante deste problema, Emad e Rana passam a morar, provisoriamente, em um apartamento emprestado. É lá que Rana é surpreendida com a entrada de um estranho no banheiro, justamente quando está tomando banho. Ela acaba no hospital por motivos que não devemos declinar. O trauma do ocorrido que afeta, cada vez mais, suas vidas. “O Apartamento” é de Asghar Farhadi — mesmo diretor de “A Separação” — e é um filme notavelmente bem narrado, desconcertante e de grande tensão. Excelente roteiro e atores.
A Criada
– 18h30
Sinopse:
Coreia, anos 1930. Durante a ocupação japonesa, a jovem Sookee (Kim Tae-ri) é contratada para trabalhar para uma herdeira nipônica, Hideko (Kim Min-Hee), que leva uma vida isolada ao lado do tio autoritário. Só que Sookee guarda um segredo: ela e um vigarista planejam desposar a herdeira, roubar sua fortuna e trancafiá-la em um sanatório. Tudo corre bem com o plano, até que Sookee aos poucos começa a compreender as motivações de Hideko. Além de ter ganho o Melhor Filme Eleito pelo Público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo deste ano e Prêmio de Direção Artística no Festival de Cannes 2016, o filme já ganhou mais de 36 Prêmios! Filme do mesmo diretor de Old Boy.