A oitava edição do seminário ‘Cidade bem tratada’ será lançada neste sábado (17), às 16h, com um Cinedebate com projeção de filmes para colocar em pauta os riscos da mineração à riqueza do rio Jacui. O evento, que acontece na na Cirkula Livraria e Café, em Porto Alegre, tem entrada franca.
No cinedebate, serão exibidas duas produções audiovisuais gaúchas: “Rio Jacuí: o generoso”, um episódio da série “Na trilha dos rios”, produzida pela Estação Filmes e RBS TV. A série com cinco episódios mostra os grandes rios, os lagos e a costa que desenham o mapa gaúcho. O capítulo sobre o Rio Jacuí encerra a série com um alerta: as águas do Rio Grande do Sul precisam ser melhor cuidadas. Em toda a extensão do rio, cidades e populações inteiras retiram a sua energia e sustento, que apesar de séculos de exploração continua sendo uma fonte importante de vida e desenvolvimento na região central do Estado. Neste sentido, o rio Jacuí é também uma mensagem de esperança e de renovação.
O segundo filme: “Uma mina de carvão ao lado de Poa”, produzido por Kátia Suman e Nazareth Hassen para o canal Olho Mágico, mostra o sentimento de ameaça vivido pelas populações e cenários do local onde está prevista a instalação da mina. É um retrato também da preocupação das produtoras do vídeo enquanto ativistas conectadas à qualidade de vida e aos processos de valorização de potenciais mais sustentáveis para o desenvolvimento do estado gaúcho.
O coordenador do Seminário Cidade Bem Tratada, Beto Moesch, mediará o debate. Segundo Moesch, várias sociedades estão abandonado as energias fósseis e nucleares por serem poluentes e altamente perigosas. “Além do fator ambiental, as energias renováveis (solar, eólica e biomassa) passarão a ser mais baratas, a partir de 2030, oportunizando maior geração de empregos, além de fomento à pesquisa e inovação. Não tem mais volta”, enfatiza. Moesch ainda questiona o motivo de o Brasil não conceder incentivos atrativos às fontes renováveis, com exceção da eólica. “Ao contrário, até 2040 a extração do pré-sal será isenta de todo e qualquer tipo de imposto e, aqui no Rio Grande do Sul, tudo o que é vinculado ao carvão está isento de ICMS. Precisamos pautar e discutir esse assunto de importância vital”, coloca o consultor, professor de direito ambiental e presidente da Fundação Mata Atlântica e Ecossistemas, realizadora do Seminário.
As vagas são limitadas e garantidas somente pela inscrição no portal do Sympla no link https://www.sympla.com.br/lancamento-da-8-edicao-do-cidade-bem-tratada—
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Saiba mais sobre o seminário em: http://www.cidadebemtratada.com.br/novo/inscricoes
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