No próximo domingo (15), às 16h, o Cine Iberê exibe ‘Antes que Tudo Desapareça’, do cineasta japonês Kiyoshi Kurosawa. Categorizado como cinema de gênero, o filme subverte essa classificação, sendo considerado também uma obra que mistura humor, drama, terror psicológico e ficção científica. A sessão será comentada pelos realizadores Germano de Oliveira e Giordano Gio. A entrada é franca.
Em Antes que tudo desapareça, Kiyoshi Kurosawa trata da desumanização no mundo contemporâneo. O filme foi exibido no Festival de Cannes, Un Certain Regard, em 2017. Sinopse: Três alienígenas viajam para a Terra em uma missão de reconhecimento para preparar uma invasão em massa. Tendo tomado posse de corpos humanos, os visitantes roubam de seus hóspedes a essência do seu ser, o senso do bem e do mal, de propriedade, família e pertencimento. A essência psicológica e espiritual de toda a humanidade está em jogo.
Kiyoshi Kurosawa trabalhou como assistente de direção de Shinji Somai em Sailor Suit and Machine Gun (1981), antes de estrear na direção com Kandagawa Wars, em 1983. Mas foi com Cure, realizado em 1997, que despertou atenção internacional e participou de diversos festivais. Com Pulse recebeu o Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes (2001). Tokyo Sonata, recebeu o Prêmio do Júri da mostra Un Certain Regard, de 2008, em Cannes. Entre seus últimos filmes estão Real (2013), selecionado para competitiva de Locarno, Seventh Code (2013), vencedor do prêmio de Melhor Diretor no Festival de Roma, Para o outro lado (2015), agraciado com o prêmio de Melhor Diretor na Un Certain Regard, em Cannes, e Creepy (2016), que integrou a seleção da Berlinale em 2016.
Sobre os realizadores:
Germano de Oliveira é diretor e montador. Graduado em Realização Audiovisual pela UNISINOS e Mestre em Comunicação Social pela PUCRS, com pesquisa sobre o ato de olhar filmado no cinema contemporâneo. É sócio da produtora Avante Filmes e trabalha no desenvolvimento de seu primeiro longa-metragem como diretor, Barões detrás do Morro. É diretor dos curtas-metragens Um Conto à Deriva e Objetos, e curador de mostras e festivais. É também montador de diversos curtas-metragens e séries como O Ninho, e longas-metragens como Beira-Mar, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer, Música para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Caneppele e Tinta Bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, filme vencedor do Teddy Award e do Prêmio CICAE no Festival de Berlim (2018).
Giordano Gio é diretor e roteirista. Graduado em Realização Audiovisual pela UNISINOS e em História da Arte pela UFRGS. Atualmente é mestrando em Artes Visuais pela UFRGS, com pesquisa nas áreas de Roteiro Cinematográfico, Cinema Infanto-Juvenil, Cinema e Literatura, Representação de Infância e Adolescência no Cinema, Direção de Arte, paralelo entre Pintura e Cinema, Cinema Fantástico. Sócio da produtora Fehorama Filmes, Giordano Gio já escreveu e dirigiu os curtas metragens Acorde RS, Ferro, Cidade Média e Os Meninos Perdidos. Como crítico cinematográfico escreve para os sites e revistas de cinema Fila K , Papo de Cinema, Zinematógrafo e Teorema.
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