Faltando cinco semanas para o início da décima-quarta edição do Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre, são anunciados 14 dos mais de 50 longas-metragens que integram a programação de 2018 do evento, que é uma apresentação do Ministério da Cultura e que conta com patrocínios do BRDE e do Banrisul. Destacando a importância do festival como janela exibidora, três filmes estrangeiros terão sua première mundial no Fantaspoa 2018. Da Espanha virá “Após a Letargia”, de Marc Carreté, uma comédia com alienígenas; dos Estados Unidos virão “The Witch Files”, dirigida por Kyle Rankin e que conta a história de uma confraria de cinco jovens e poderosas bruxas e “A Próxima Morte”, de Mike McCutchen, sobre a frenética caçada de um Texas Ranger aposentado por um perigoso assassino.
Como sempre em sintonia com os mais relevantes festivais de cinema do mundo, o Fantaspoa realizará as premières latino-americanas de algumas das obras favoritas do circuito. Da França, o premiado “Os Garotos Selvagens”, estreia vigorosa de Bertrand Mandico na direção de um longa-metragem, e que foi exibido na Vienale, no festival de Roterdã e de Gotemburgo, entre outros. Considerado como um dos dez melhores filmes de 2017 pelo recém-oscarizado Guillermo del Toro, será apresentado o mexicano “Os Tigres não têm Medo”, da diretora Issa López – uma contundente história sobre o envolvimento de crianças na indústria das drogas. Dos Estados Unidos, estão programadas duas obras assinadas por diretores já premiados no Fantaspoa: “Mohawk”, de Ted Geoghegan, que relata o cruel massacre indígena infligido pelos norte-americanos no início do século XIX; e “The Endless”, da dupla Justin Benson e Aaron Moorhead, e que ostenta avaliação de 100% da crítica especializada no site Rotten Tomatoes.
A programação do XIV Fantaspoa é marcada também por uma pluralidade de origens: recém-exibido no prestigiado festival de Tribeca, o austríaco “The Dark”, de Justin P. Lange, sombria história de uma garota canibal; do Japão, “Inuyashiki”, dirigido por Shinsuke Sato, adaptação do mangá homônimo e que mostra a batalha entre o bem e o mal, na forma de robôs; o eletrizante épico russo “O Cita”, de Rustam Mosafir, sobre a jornada de um homem para salvar sua família; e, da Sérvia, “Ederlezi Rising”, uma comovente história de amor entre um humano e uma androide, que marca a elogiada estreia da estrela pornô Stoya fora da indústria pornográfica.
Todos em première ibero-americana, estão programados os norte-americanos “Rock Steady Row”, de Trevor Stevens; “Blood Fest”, de Owen Egerton; e “Puppet Master: The Littlest Reich”, de Sonny Laguna e Tommy Wiklund. O primeiro, uma eletrizante história que se passa numa universidade pós-apocalíptica em que a segurança das pessoas se encontra em suas bicicletas; o segundo, uma aventura de aficionados em filmes que tentam se salvar num festival que celebra – de forma real – o horror; e o terceiro, roteirizado por S. Craig Zahler (de “Bone Tomahawk”) e décima segunda incursão cinematográfica desta, que é a série com mais sequências da história do cinema de gênero.
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