Produzido pela Caraminhola Filmes, A Família Dionti foi o melhor filme na escolha do público dos festivais de Brasília e Lisboa, melhor roteiro no Youngabout Film Festival Bologna e melhor ator (Murilo Quirino)no San Diego Kids Film Festival, além de melhor filme da 3ª. Mostra de Cinema de Gostoso.
O longa conta a história do garoto Kelton (Murilo Quirino), que vive com seu pai Josué (António Edson) e seu irmão Serino (Bernardo Santos). Na trama, a vida dos três Dionti, que moram nos rincões de Minas Gerais, segue uma rotina (quase) normal. Os garotos vão à escola, ajudam o pai nos deveres de casa, brincam, jogam futebol. Josué trabalha em uma Olaria, cuida dos filhos e sonha com o dia em que vai rever sua mulher, que derreteu e foi embora. Tudo na vida deles muda quando o circo chega à cidade, trazendo consigo a garota Sofia (Anna Luiza Marques), por quem Kelton literalmente começa a se derreter de paixão. É então que os medos do pai começam a se tornar realidade. Ele, que espera todos os dias que sua amada volte em uma chuva forte, começa a temer que seu caçula também parta.
Por meio de metáforas nada óbvias e grande liberdade criativa, Alan Minas construiu uma história poética. “A gente tem o hábito de associar a ingenuidade à pureza. E quando a gente perde a ingenuidade perde, em geral, também a pureza. A gente precisa manter este olhar puro sobre as coisas. Mas é difícil. Somos massacrados por informações, temos de saber de tudo”, comenta o diretor Alan Minas. “Não precisamos ser pessimistas, cínicos, niilistas. É importante que aos poucos as coisas se descortinem, mas que não se perca a pureza. A gente derrete sim, vira outra coisa, se transforma a todo o tempo. Toma um caixote a cada semana, vai mudando, refazendo opiniões”, completa o diretor, que tem no currículo outros trabalhos inventivos, como o documentário A Morte Inventada (2010) e os curtas A Encomenda (2002), Homens ao Mar (2006), entre outros.
Ainda que o realismo fantástico permeie toda a narrativa de A Família Dionti, são os sentimentos e as questões humanas que dão o tom ao filme.
Para retratar esse universo local, o diretor e a produtora Daniela Vitorino decidiram filmar na região mineira de Cataguases e suas cidades vizinhas. “Foi uma filmagem com muito deslocamento, mas cada cenário era essencial para a história. Cada locação ficava em uma cidade. Filmamos em Cataguases as cenas da casa da família, do rio e da cachoeira, e nos deslocamos até Guiricema para filmar na olaria. Além disso, passamos três semanas em Leopoldina, perto de Recreio, onde está a escola, o armazém, e o posto de saúde; e em Muriaé, ficava o circo e a rocha, Gruta Santa”, explica Daniela sobre o processo de filmagem do longa, que ocorreu em outubro de 2013 e contou com apoio do Pólo Audiovisual de Cataguases, que contribuiu com seus profissionais e sua infra-estrutura.
Além do apoio do Pólo de Cinema da Zona da Mata, de Cataguases, e de empresários da região, o coordenador de pós-produção Roni Rodrigues (O Jogo da Imitação, Mandela), viabilizou uma parceria para a finalização do longa com a britânica National Film and Television School (NFTS), uma das mais respeitadas escolas de cinema e TV do mundo. A partir daí, outras parcerias surgiram, como com a coprodutora inglesa Emily Morgan, com o Canal Brasil, que se tornou coprodutor do filme e com o CTAV (Centro Técnico Audiovisual).
Sinopse
Original e poético, A Família Dionti narra a fantástica história de um pai e seus dois filhos, Kelton, de 13 anos, e Serino, de 15, que vivem em um sítio no interior de Minas Gerais. A mãe não mora mais com eles, pois derreteu de amor, evaporou e partiu. Enquanto todos os dias sonha com a volta da mulher a cada chuva que cai, o pai cuida dos filhos com olhar atento, preocupado com a possibilidade de que tenham herdado o dom da mãe. Mas Serino é seco e chora grãos de areia. Já Kelton, ao se apaixonar pela primeira vez por uma garota de circo, literalmente se liquefaz de amor. A Família Dionti retrata de forma especial o tema universal da descoberta do amor, sem deixar de lado as cores regionais do interior do Brasil contemporâneo.
GRADE DE HORÁRIOS
25 de maio (quinta-feira)
15h – A Família Dionti, de Alan Minas
17h – Sessão Vitrine: Muito Romântico, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn,
19h – A Família Dionti, de Alan Minas
26 de maio (sexta-feira)
15h – A Família Dionti, de Alan Minas
17h – Sessão Vitrine: Muito Romântico, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn,
19h – A Família Dionti, de Alan Minas
27 de maio (sábado)
15h – A Família Dionti, de Alan Minas
17h – Sessão Vitrine: Muito Romântico, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn,
19h – A Família Dionti, de Alan Minas
28 de maio (domingo)
15h – A Família Dionti, de Alan Minas
17h – Sessão Vitrine: Muito Romântico, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn,
19h – A Família Dionti, de Alan Minas
30 de maio (terça-feira)
15h – A Família Dionti, de Alan Minas
17h – Sessão Vitrine: Muito Romântico, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn,
19h – A Família Dionti, de Alan Minas
31 de maio (quarta-feira)
15h – A Família Dionti, de Alan Minas
17h – Sessão Vitrine: Muito Romântico, de Melissa Dullius e Gustavo Jahn,
19h – A Família Dionti, de Alan Minas
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