Nessa quinta-feira, 15 de julho, Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer e Quem é Primavera das Neves, de Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, entram em cartaz no CineBancários e ganham Sessão Comentada na próxima semana. Na terça-feira, 20 de julho, o debate de Cidades Fantasmas conta com a participação do diretor, Tyrell Spencer, e da roteirista, Carolina Silvestrim. A Sessão Comentada de Quem é Primavera das Neves acontece na quinta-feira, 22 de julho, com a presença de ambos os realizadores.
Os documentários são produção da Casa de Cinema de Porto Alegre e as Sessões Comentadas acontecem às 19h. Durante o resto da semana os longas ficam em cartaz em sessões intercaladas. Os ingressos podem ser adquiridos meia hora antes do início da sessão, sendo R$10 a inteira e R$5 a meia entrada. Aceitamos os cartões Banricompras, Visa e Mastercard.
SINOPSE CIDADES FANTASMAS
Deserto chileno, Amazônia brasileira, Andes colombianos e Pampa argentino. Quatro destinos na América Latina, onde as ruínas e o silêncio são o plano de fundo da nossa jornada. Alguns de seus antigos moradores ainda guardam na memória o que viveram ali e, através de relatos mais intimistas, evocam lembranças de um passado que não querem esquecer. Com um olhar contemplativo sobre o que restou, refletimos sobre o que deixamos e podemos deixar do nosso legado, entendendo que tudo pode ter um fim e que nada está livre da luta contra o esquecimento.
SINOPSE QUEM É PRIMAVERA DAS NEVES
Assim começa esta história: Jorge Furtado tenta descobrir na internet quem é a tradutora de Alice no País das Maravilhas que tem um nome tão peculiar e poético. Não encontra. Faz a pergunta num blog. Três anos depois, numa noite de insônia, Eulalie Ligneul responde: Primavera Ácrata Saiz das Neves foi sua amiga. Era uma tradutora e poeta portuguesa, que veio para o Brasil aos nove anos quando os pais fugiam da ditadura de Franco e Salazar. Aos 18 anos Primavera volta a Portugal e se apaixona por um jovem tenente português, Manoel Pedroso. E é Manoel quem revela outros detalhes dessa história: a vida dele com Primavera em Portugal, a resistência à ditadura Salazarista, o exílio na embaixada brasileira, a fuga para o Brasil pouco antes do golpe de 64 com uma filha de seis meses no colo. Primavera morreu aos 48 anos, falava seis idiomas, traduziu mais de oitenta livros e deixou uma obra poética até aqui inédita. Uma vida curta, intensa, com um tanto de aventura e muita melancolia.
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