Os documentários Tio Bernard – Uma Antilição de Economia, de Richard Brouillette, e Precisamos Falar do Assédio, de Paula Sacchetta, seguem em exibição na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) até o dia 24 de novembro. Exibição digital em alta definição. O valor do ingresso é R$ 8,00.
FILMES
PRECISAMOS FALAR DO ASSÉDIO
(Brasil, 2015, 80 minutos)
Direção: Paula Sacchetta
Produção: Mira Filmes
Na semana da mulher, uma van-estúdio parou em nove locais em são paulo e no rio de janeiro. o objetivo era coletar depoimentos de mulheres vítimas de qualquer tipo de assédio. ao todo, 140 decidiram falar. são relatos de mulheres de 14 a 85 anos, de zonas nobres ou periferias das duas cidades, com diferenças e semelhanças na violência que acontece todos os dias e pode se dar dentro de casa, em um beco escuro ou no meio da rua, à luz do dia. no filme, temos uma amostra significativa, 26 deles. nos depoimentos puros, sem qualquer tipo de interlocução ou entrevista, acompanhamos um desabafo, um momento íntimo ou a oportunidade de falarem daquilo pela primeira vez.
TIO BERNARD – UMA ANTILIÇÃO DE ECONOMIA
(França, 2015, 80 minutos)
Direção: Richard Brouillette
Um filme em torno do pensamento do economista francês Bernard Maris, também conhecido como Tio Bernard, morto em janeiro de 2015 nos atentados ao jornal hebdomadário Charlie Hebdo, em Paris. Além de editor do semanário, Bernard era economista, professor universitário e autor de diversos livros na área de economia. Mas, para além das qualificações que podem ser elencadas a partir de seu extenso currículo, o que este documentário do diretor canadense Richard Brouillette deixa transparecer é o quanto Maris era, acima de tudo, um humanista. Pensador não ortodoxo ele pregava, de maneira muito racional, a desconstrução do discurso econômico hegemônico (ou do ‘terrorismo da palavra’, segundo seus próprios termos), denunciando sua incongruência, e se posicionando ferrenhamente em favor de valores coletivos e de bem-estar social: “Se tem duas noções que o capitalismo desconhece”, afirma Maris, “é a noção de bem e mal: o que importa aí é ganhar dinheiro”. A partir daí o que ele faz é esmiuçar, tentar destruir a “aura intocável” do discurso econômico que serve a propósitos opacos e que é difundido todos os dias nos jornais e na televisão em som uníssono.
GRADE DE HORÁRIOS
15 a 24 de novembro de 2016
15 de novembro (terça)
17h – Precisamos Falar do Assédio
19h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
16 de novembro (quarta)
17h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
19h – Precisamos Falar do Assédio
20h30 – Sessão Especial de Invólucro
17 de novembro (quinta)
17h – Precisamos Falar do Assédio
19h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
18 de novembro (sexta)
17h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
19h – Precisamos Falar do Assédio
20h30 – Sessão Plataforma (Talvez Deserto, Talvez Universo, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes + debate com Karen Akerman)
19 de novembro (sábado)
17h – Precisamos Falar do Assédio
19h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
20h30 – Sessão Plataforma (O Auge do Humano)
20 de novembro (domingo)
17h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
19h – Precisamos Falar do Assédio
22 de novembro (terça)
17h – Precisamos Falar do Assédio
18h30 – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
20h – Reprise Sessão Plataforma (Talvez Deserto, Talvez Universo, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes)
23 de novembro (quarta)
17h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
18h30 – Precisamos Falar do Assédio
20h – Reprise Sessão Plataforma (O Auge do Humano)
24 de novembro (quinta)
17h – Precisamos Falar do Assédio
19h – Tio Bernard – Uma Antilição de Economia
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