Diretora Jeanine Meerapfel está em Porto Alegre participa de debate neste domingo (03)
Mulheres no Cinema | Mostra de filmes de Jeanine Meerapfel
Dia 03 de julho, às 17h
Local: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085)
Filme em alemão, com legendas em espanhol
Preço: R$ 10 | Meia entrada para estudantes e idosos
Mais informações:
Telefone: 55 51 21187800
Email: programm@portoalegre.goethe.org
http://www.goethe.de/ins/br/poa/ver/pt15619090v.htm
Jeanine Meerapfel estará na capital gaúcha entre os dias 3 e 5 de julho, para participar de um bate-papo com Ana Luiza Azevedo no Capitólio, após a exibição do longa Amigomío, no dia 3 de julho. Meerapfel integrou ativamente a luta de mulheres por mais espaço no cenário audiovisual da Alemanha dos anos 1970.
Sobre a diretora:
Jeanine Meerapfel é uma diretora e roteirista alemã-argentina. Nascida em Buenos Aires em 1943, filha de pais judeus alemães refugiados durante o Terceiro Reich, radicou-se na Alemanha em 1964. Já dirigiu mais de 15 filmes de ficção e documentário e constantemente se engaja em temas envolvendo identidade, política e imigração. Seu primeiro longa-metragem, “Malou” (1981) venceu o prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes e foi laureado também no Festival de San Sebastian. Desde 2015, Jeanine é presidente da Academia de Artes de Berlim.
Mais informações: http://www.meerapfel.de/
Sinopse: Amigomío
Direção: Jeanine Meerapfel, Alcides Chiesa, colorido, 114 min, 1993-95
Amigomío trata da relação entre Amigomío, então com oito anos, e seu pai, que tem 30 anos e é um acadêmico desempregado e recém-separado de Negra. De uma hora para a outra, Negra é presa pelos militares. Amigomío e seu pai precisam deixar a Argentina. Começa uma viagem cheia de aventuras pelos Andes. Eles encontram personagens peculiares, festivais inesperados, ônibus caindo aos pedaços e trens incomuns que atravessam florestas exuberantes e as minas de Potosí. Finalmente chegando em Quito, o pai de Amigomío consegue um emprego em uma empresa alemã. Com o passar do tempo, porém, o pai de Amigomío sente falta de Negra e da Argentina. O filho, com menos lembranças às quais se prender, se integra mais facilmente ao novo país e se torna um equatoriano. Já seu pai quer continuar sendo argentino.