Sul21 recomenda ‘Waiting for B.’, ‘Logan’, ‘Um limite entre nós’ e Adriana Deffenti

Milton Ribeiro

O belo documentário brasileiro Waiting for B. — sobre a fanática expectativa dos fãs brasileiros da cantora Beyoncé –, o elogiadíssimo blockbuster Logan e o anti-racista Um limite entre nós dominam as estreias nos cinemas. Há muitas e boas continuações. Vale a pena examinar nossa lista.

Na terça-feira (7), a cantora Adriana Deffenti estará no Salão Mourisco da Biblioteca Pública no show Todas elas onde canta exclusivamente compositoras. 

Confira outras indicações abaixo. 

Este pequeno Guia é um resumo. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.

Cinema – Estreias

Waiting for B. (***)
de Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel, Brasil, 2016, 71 min


Literalmente, a tradução do nome deste filme significa “Esperando por B.”, assim, encerrando com um ponto final – o que depreende, para os mais atentos, o entendimento de uma sigla. Quem seria, portanto, “B.”? Não demora muito, no entanto, para que o mistério se desfaça – tanto em relação à essa identidade quanto pela opção do estrangeirismo no título. Afinal, Waiting for B. está se referindo à cantora pop Beyoncé. Mas o documentário de Paulo Cesar Toledo e de Abigail Spindel – ambos estreantes no formato – não é sobre a estrela da música internacional. Pelo contrário, ela nem chega a aparecer durante toda a narrativa. O foco, aqui, está direcionado aos fãs mais radicais e menos favorecidos dela. E este curioso ponto de vista é que resgata o resultado da vala comum, concedendo-lhe uma distinção que merece ser percebida com maior cuidado. (Mais aqui).

No CineBancários, às 17h

Logan (****)
de James Mangold, EUA, 2017, 137 min


Em 2029, Logan (Hugh Jackman) ganha a vida como chofer de limousine para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart). Debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente, ele é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma mexicana que precisa da ajuda do ex-X-Men para defender a pequena Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen). Ao mesmo tempo em que se recusa a voltar à ativa, Logan é perseguido pelo mercenário Donald Pierce (Boyd Holbrook), interessado na menina. Repleto de simbolismos, o longa de James Mangold opõe passado e presente, juventude e velhice, saudosismo e novidade para fazer a passagem de bastão do icônico Wolverine (Hugh Jackman) para a nova geração de Laura Kinney / X-23. Depois de 17 anos — e nove vezes no papel –, o filme é a despedida que Jackman (caso não volte a viver o personagem, como já anunciou) merecia.

CÓPIAS IMAX LEGENDADAS
No Arcoplex Boulevard 1, às 14h, 16h30, 19h e 21h30
No Arcoplex Rua da Praia 1, às 14h, 16h30 e 19h
No Cine Victória 1, às 14h, 16h30 e 19h
No Cineflix Total 4, às 16h20 e 19h
No Cineflix Total 5, às 14h, 16h40, 19h20 e 22h
No Cinespaço Wallig 2, às 13h30, 16h, 18h30 e 21h
No Espaço Itaú 5, às 13h30 e 18h30
No GNC Iguatemi 4, ás 18h20
No GNC Iguatemi 6, às 16h20
No GNC Lindóia 1, às 13h40, 16h20, 19h e 21h40
No GNC Praia de Belas 1, às 13h40 e 19h
No GNC Praia de Belas 3, às 15h40 e 21h
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cineflix Total 4, às 21h40
No Espaço Itaú 4, às 14h, 16h30, 19h e 21h30
No Espaço Itaú 5, às 16h e 21h
No GNC Iguatemi 3, às 20h30
No GNC Iguatemi 4, às 15h40 e 21h
No GNC Iguatemi 6, às 13h40, 19h e 21h40
No GNC Praia de Belas 1, às 16h20 e 21h40
No GNC Praia de Belas 3, às 18h20
No GNC Praia de Belas 5, às 20h30

Um Limite Entre Nós (****)
(Fences), de Denzel Washington, EUA, 2016, 139 min


Fences conta a história de um homem que sonha em ser jogador de basebol, nos Estados Unidos, mas a liga de basebol não aceita negros. Quando, finalmente, essa barreira é eliminada, o protagonista já não tem idade para jogar num clube profissional. O argumento do filme baseia-se numa peça de teatro do escritor August Wilson. Viol,a Davis ganhou o Oscar de melhor atriz de 2017 por seu trabalho no filme.

CÓPIAS DUBLADAS
No Espaço Itaú 7, às 13h40 e 18h40
CÓPIAS LEGENDADAS
No Espaço Itaú 7, às 13h40 e 18h40
CÓPIAS LEGENDADAS
No Espaço Itaú 7, às 16h10 e 21h20
No GNC Moinhos 2, às 13h30, 16h15, 19h e 21h45

Cinema – Em cartaz

Moonlight – Sob a Luz do Luar (****)
(Moonlight), de Barry Jenkins, EUA, 2016, 111 min


Filme sensação do último Festival Internacional de Cinema de Toronto e grande concorrente ao Oscar 2017, Moonlight: Sob a Luz do Luar é uma pérola. Dirigido pelo cineasta norte americano Barry Jenkins, com roteiro baseado na peça In Moonlight Black Boys Look Blue, de Tarell McCraney, o filme fala sobre a vida de um garoto de origem humilde que precisa enfrentar os absurdos feitos pela mãe e acreditar nas suas escolhas num mundo indiferente. Black trilha uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar do caminho fácil da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Encontrando amor em locais surpreendentes, ele sonha com um futuro maravilhoso.

No Espaço Itaú 1, às 14h20 e 19h20
No GNC Moinhos 1, às 15h, 17h30 e 19h45

Mistério da Costa Chanel (****)
(Ma Loute), de Bruno Dumont, França/Alemanha, 2016, 123 min


Início do século XX, em uma pequena cidade no Pas-de-Calais, norte da França. A família Van Peteghem, formada pelo patriarca André (Fabrice Luchini), a esposa Isabelle (Valeria Bruni Tedeschi) e seus dois filhos, leva uma vida confortável e esnobe em uma enorme casa, até vários turistas desaparecem enquanto relaxam nas belas praias da Channel Coast, nas proximidades. Os infames inspetores Machin e Malfoy — espécie de O Gordo e o Magro — logo concluem que o epicentro destes desaparecimentos misteriosos deve ser Slack Bay, um local único onde o rio Slack e o mar se juntam na maré alta. O filme é burlesco e delicioso. É uma comedia pastelão de sotaque carregado e gestos elaborados. O filme é extremamente colorido e ainda assim é muito negro. Para amar ou odiar.

No Guion Center 3, às 20h50

A Jovem Rainha (***)
(The Girl King), de Mika Kaurismäki, Finlândia/Alemanha/Canadá/Suécia/França, 2015, 106 min


O título original é A Garota Rei… Por que não foi mantido? Durante o século 17, a rainha Cristina está determinada a modernizar a Suécia. Criada como um príncipe sob rigorosa educação luterana, a rainha — de grande cultura e pouco manipulável — enfrenta resistências tanto em sua missão modernizadora como em acabar com a sangrenta Guerra dos Trinta Anos, entre protestantes e católicos. Em meio a isso, ela se esforça para entender o amor que sente por sua dama de companhia, a condessa Ebba Sparre. Dividida entre conflitos de aspirações políticas e pessoais, Cristina opta por tomar uma das decisões mais controversas da história.

No Guion Center 3, às 14h e 18h50

Eu Não Sou Seu Negro (*****)
(I Am Not Your Negro), de Raoul Peck, EUA / França / Bélgica / Suíça, 2016, 95 min


Narrado por Samuel L. Jackson, o documentário constrói uma reflexão sobre como é ser negro nos Estados Unidos. Em 1979, James Baldwin iniciou seu último livro, Remember This House, relatando as vidas e assassinatos dos lideres ativistas que marcaram a história social e politica americana: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr. Baldwin não foi capaz de completar o livro antes de sua morte, e o manuscrito inacabado foi confiado ao diretor Raoul Peck, que combina esse material com um rico arquivo de imagens dos movimentos Direitos Civis e Black Power, conectando essas lutas históricas por justiça e igualdade com os movimentos atuais que ainda clamam os mesmos direitos. Um filme estarrecedor e necessário.

No Espaço Itaú 3, às 17h30
Na Sala Paulo Amorim, às 15h30 e 19h30

Um Homem Chamado Ove (***)
(En Man Som Heter Ove), de Hannes Holm, Suécia, 2016, 116 min


Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se. Mal sabe ele as peripécias em que se vai meter. Um jovem casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a contragosto num lar, e um gato vadio apresenta-se e ele. Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises. O livro é engraçadíssimo, o filme é apenas bom. Mas nos fala de amizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros. Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

No Guion Center 2, às 14h30 e 18h40

Redemoinho (****)
de José Luiz Villamarim, Brasil, 2017, 100 min


Luzimar (Irandhir Santos) e Gildo (Júlio Andrade) são dois grandes amigos de infância, que se reencontram depois muitos anos afastados. Eles cresceram juntos em Cataguases, interior de Minas Gerais. Luzimar nunca saiu de sua cidade e trabalha numa fábrica de tecelagem. Gildo mudou-se para São Paulo onde acredita ter se tornado um homem mais bem sucedido. Na noite de Natal, Luzimar e Gildo se confrontam com o passado e, num intenso mergulho em suas memórias, partem para um arriscado acerto de contas. O filme é baseado no conto Os Amigos, do livro O Mundo Inimigo – Inferno Provisório Vol. II“, de Luiz Ruffato. É um filme altamente poético e onde a imagem toma a posição de protagonista. O filme é perfeito em mostrar as relações entre todos os personagens em razão da elegante conjunção da direção de Villamarim, do visual belíssimo criado pelo diretor de fotografia Walter Carvalho, dos diálogos precisos e da intensa interpretação da dupla central de atores.

Na Sala Eduardo Lubisco, às 17h15

Toni Erdmann (****)
(Toni Erdmann), de Maren Ade, Alemanha/Áustria, 2016, 162 min


Os jornalistas presentes ao Festival de Cannes elegeram Toni Erdmann como o melhor filme apresentado lá. Jack Nicholson assitiu o filme e imediatamente comprou os direitos para fazer uma refilmagem norte-americana com ele no papel principal. Toni Erdmann, o sujeito que dá nome ao filme, é um sessentão piadista e bom de papo. Ele usa uma dentadura bizarra, um terno gasto e uma peruca nada sutil. Num bar de Bucareste, na Romênia, ele se apresenta a Ines (Sandra Hüller) e amigas dela como um coach a trabalho na cidade. Quando vemos essa cena, já sabemos que Toni, na verdade, é Winfried (Peter Simonischek), professor de música e pai de Ines. A filha trabalha num negócio tipicamente contemporâneo: viaja para vários cantos do mundo demitindo e reorganizando hierarquias de grandes empresas. Ou seja: uma executiva acorrentada ao celular, à rotina de reuniões e sem muito tempo para dar atenção ao pai, que chegou à cidade para uma visitinha surpresa. Maren Ade, a diretora do filme, espertamente escolhe o humor – e o que ele tem de mais constrangedor e honesto – como único elo possível entre os dois. O filme é ótimo. (Com a ajuda do site Metrópoles).

No Espaço Itaú 1, às 16h20
No Guion Center 3, às 16h

Lego Batman – O Filme (***)
(The Lego Batman Movie), de Chris McKay, EUA, 2016, 105 min


Extremamente egocêntrico, Batman leva uma vida solitária como o herói de Gotham City. Apesar disto, ele curte bastante o posto de celebridade e o fato de sempre ser chamado pela polícia quando surge algum problema – que ele, inevitavelmente, resolve. Quando o comissário Gordon se aposenta, quem assume em seu lugar é sua filha Barbara Gordon, que deseja implementar alguns métodos de eficiência de forma que a polícia não seja tão dependente do Batman. O herói, é claro, não gosta da ideia, por mais que sinta uma forte atração por Barbara. Paralelamente, o Coringa elabora um plano contra o Homem-Morcego motivado pelo fato de que ele não o reconhece como seu maior arquinimigo. Meu Deus, o que acontecerá com Batman? Entretenimento de primeira linha.

Cópias 3D Dubladas:
No GNC Iguatemi, às 13h30
Cópias Dubladas:
No Arcoplex Boulevard 2, às 14h30
No Cine Victória 2, às 13h30
No Cineflix Total 4, às 14h10
No GNC Praia de Belas 3, às 13h30

O Apartamento (*****)
(Forushande), de Asghar Farhadi, Irã/França, 2016, 125 min


Emad (Shahab Hosseini) e Rana (Taraneh Alidoosti) são casados e encenam a montagem da peça teatral “A Morte de um Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller. Um dia, eles são surpreendidos com o alerta para que eles e todos os moradores do prédio em que vivem deixem o local imediatamente. O problema é que, devido a uma obra próxima, todo o prédio corre o risco de desabamento. Diante deste problema, Emad e Rana passam a morar, provisoriamente, em um apartamento emprestado. É lá que Rana é surpreendida com a entrada de um estranho no banheiro, justamente quando está tomando banho. Ela acaba no hospital por motivos que não devemos declinar. O trauma do ocorrido que afeta, cada vez mais, suas vidas. “O Apartamento” é de Asghar Farhadi — mesmo diretor de “A Separação” — e é um filme notavelmente bem narrado, desconcertante e de grande tensão. Excelente roteiro e atores.

No Guion Center 1, às 18h30
Na Sala Eduardo Hirtz, às 16h45 e 19h

Eu, Daniel Blake (*****)
(Daniel Blake), de Ken Loach, Reino Unido / França / Bélgica, 2016, 97 min


Após sofrer um ataque cardíaco e ser desaconselhado pelos médicos a retornar ao trabalho, Daniel Blake (DAVE JOHNS), um carpinteiro de meia-idade, busca receber os benefícios concedidos pelo governo a todos que estão nesta situação. Entretanto, ele esbarra na extrema burocracia instalada pelo governo, amplificada pelo fato dele ser um analfabeto digital. Numa de suas várias idas a departamentos governamentais, ele conhece Katie (HAYLEY SQUIRES), uma mãe solteira de duas crianças, que se mudou recentemente para a cidade para escapar de viver numa residência para sem-abrigos em Londres. Sem condições financeiras para se manter, a única hipótese de Katie foi a de aceitar um apartamento numa cidade que ela desconhece, a 300 milhas de distância. Daniel e Katie encontram-se na terra de ninguém, presos na burocracia da Segurança Social… Longa que apresenta um retrato crítico sobre o sistema de bem-estar social inglês “EU, DANIEL BLAKE“, filme do diretor britânico Ken Loach foi o grande vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes/ 2016. Triste, kafkiano, realista e perfeito. Este vai direto para o Top 10 de 2017.

Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h

Manchester à Beira-Mar (****)
(Manchester by the Sea), de Kenneth Lonergan, Estados Unidos, 2016, 137 min


Lee Chandler (Casey Affleck) é forçado a retornar para sua cidade natal com o objetivo de tomar conta de seu sobrinho adolescente após o pai (Kyle Chandler) do rapaz, seu irmão, falecer precocemente. Este retorno ficará ainda mais complicado quando Lee precisar enfrentar as razões que o fizeram ir embora e deixar sua família para trás, anos antes.
                     
No Espaço Itaú 3, às 15h

Exposições

As Bonecas de Dona Lucy
No StudioClio, Rua José do Patrocínio, 698
Atée 17 de março, de segunda a sexta – das 10h às 18h

Dona Lucy é apaixonada por fazer bonecas. Começou utilizando retalhos e rendas que há muito tempo guardava, remanescentes do período em que teve uma grande loja de roupas e tecidos em Uruguaiana. Retomando o antigo hobby, pegou fazendas, linhas e agulhas e começou a inventar. De repente, viu-se em meio a dez, cem, duzentas, mil bonecas, que se espalhavam por toda a casa. Dona Lucy doa essas milhares de bonecas para colégios, creches, orfanatos, igrejas, centros espíritas: instituições que amparam crianças que possam, por sua vez, brincar e se divertir com suas bonecas. De forma obsessiva e apaixonada, ela vai costurando, dando forma e feições às singelas “bonecas de Dona Lucy”.

Bonecas confeccionadas por Dona Lucy. (Foto: Divulgação)

Czech Press Photo
No MARGS, Praça da Alfândega, s/n° – De terças a domingos, das 10h às 19h
Até 14 de março

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e a Secretaria de Estado da Cultura têm a honra apresentar a exposição CZECH PRESS PHOTO dia 19 de janeiro, às 18h30min, nas Salas Negras do MARGS. A mostra traz uma retrospectiva das imagens vencedoras de autoria de diversos fotógrafos tchecos e eslovacos, a partir dos vinte anos de existência do concurso CZECH PRESS PHOTO. A exposição que foi apresentada na Europa pode ser visitada em Porto Alegre até 12 de março, com entrada franca. A exposição é feita a partir dos 21 editais do concurso CZECH PRESS PHOTO. São 21 fotos vencedoras e 29 fotos nos tamanhos tamanho 25×16,5 cm, escolhidas a partir dos editais do concurso. Essa seleção de 50 fotografias de diferentes fotógrafos mostra o ambiente e o desenvolvimento da fotografia jornalística, articulando imagens tanto da República Tcheca como de lugares além de suas fronteiras. O concurso Czech Press Photo ocorre anualmente desde 1995. Seu objetivo é oferecer um testemunho visual independente sobre a vida, como os jornalistas profissionais da República Tcheca e Eslovaca a veem em seu país e no mundo. Ao mesmo tempo, existe o esforço de apoiar o jornalismo visual como meio para o conhecimento e o entendimento entre os homens.

Foto de Petr Josek documenta uma das maiores enchentes de Praga, em 1997

Música

Adriana Deffenti no show ‘Todas Elas’ do projeto Chapeu Acústico
Dia 7 de março de 2017 (terça-feira), às 19h
No Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado/BPE

No dia 7 de março, terça-feira, às 19h, na Biblioteca Pública do Estado, Adrianna Deffenti é a convidada do projeto Chapéu Acústico, que sob a produção e curadoria de Marcos Monteiro, tem movimentado o Salão Mourisco. A artista vai fazer o show “Todas Delas”, com repertório formado exclusivamente de compositoras da MPB, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A contribuição se dá de forma espontânea, no chapéu. São quinze músicas no programa: “Virgem” (Marina Lima), “Inverno” (Adriana Calcanhoto), “Minha Verdade”, “Alguém Me Avisou” (Dona Ivone Lara), “Amor, Meu Grande Amor” (Angela Ro Ro), “Controversa” (Adriana Deffenti), “Essa Mulher” (Joyce), “Estrada do Sol” (Dolores Duran e Tom Jobim), “Velha e Louca” (Malu Magalhães). “Efêmera” (Tulipa Ruiz), “Me Adora” (Pitty), “Casa-se Comigo” (Vanessa da Matta), “Quinhão” (Gisele de Santi), “Pagu” (Rita Lee) e “Tá Pra Nascer Homem que Vai Mandar em Mim” (Valesca Popozuda). Cantora, flautista e também atriz, se a ocasião pede ou permite, a cantora começou careira solo em 1998. Gravou dois discos: “Peças de Pessoas” (2002) e “Adriana Deffenti” (2007), recebendo dois Prêmios Açorianos de Música. Mostrou seu trabalho pelo Brasil, Argentina onde lançou o segundo CD pela Random Records Espanha e França.