Sul21 recomenda O Botão de Pérola e Festa da Salsicha

Milton Ribeiro

Um filme filosófico e uma animação escrachada destacam-se dentre as estreias. O chileno Patrício Guzmán reaparece com uma espécie de continuação de Nostalgia da Luz,  O Botão de Pérola, que une geografia, passado colonial e ditadura. Já Festa da Salsicha é uma comédia absurda sobre produtos alimentícios de supermercados que desejam ser levados pelos consumidores-deuses. Quando descobrem seu destino comum…

Destaque na música é o show do excelente compositor e cantor uruguaio Dany López, Polk (neologismo que junta Pop e Folk) o qual receberá os reforços de vários artistas gaúchos como Juliana Cortes, Marcelo Delacroix, Giovani Berti, Angelo Primon, Richard Serraria e Nicola Spolidoro. Será amanhã no Teatro do Ciee. 

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.

Cinema – Estreias

O Botão de Pérola (*****)
(El Botón de Nácar), de Patrício Guzmán, Chile / França / Espanha, 2015, 82 min

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Este filme é uma sequência do notável Nostalgia da Luz (2010). Depois de olhar para a terra e para o céu, no citado Nostalgia, agora Guzmán observa as águas do Chile, onde foram jogados muitos milhares de habitantes durante a ditadura. A intenção desta vez é fazer outra triangulação, entre a geografia (a relação do país com o mar com seus 4.270 km de costa), o passado colonial (com a morte e estupro de índios) e a ditadura de Pinochet. O botão de pérola, presente no título, é o símbolo que permite essa aproximação. O objeto está presente tanto na história de um índio ingênuo que ajudou os colonizadores a encontrarem sua tribo, e consequentemente dizimá-la, em troca de um botão precioso, quanto na barra de ferro presa ao peito dos chilenos jogados ao mar, para que afundassem. Mais uma vez, os comentários políticos, filosóficos e geográficos do diretor são valiosos. É notável ver como ele consegue articular conhecimentos tão diferentes, de maneira fluida. (Adaptado do AdoroCinema).

No CineBancários, às 15h e 19h

Festa da Salsicha (****)
(Sausage Party), de Conrad Vernon e Greg Tiernam, Estados Unidos, 2016, 89 min

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Este filme é uma animação incomum. Festa da salsicha mostra a vida secreta dos produtos de supermercado. Sim, isso mesmo. Eles creem que os humanos são deuses e os levarão da prateleira ao paraíso. A salsicha Frank é separada de seus amigos de pacote e estes começam a desconfiar que o céu não existe e que serão devorados. A animação faz piadas com religião — o pão árabe acredita que será recebido no paraíso por 77 garrafas de azeite extra virgem — e vai parar nas piadas com o ateísmo — a perda da fé ao medo, mas tudo passa a ser permitido — e na metafísica. Uma brincadeira para estômagos fortes.
https://youtu.be/MFhi7J9JkAc
CÓPIAS DUBLADAS
No Cine Vitória 1, às 16h, 17h45 e 19h30
No Cineflix Total 1, às 18h20, 20h10 e 22h
No Cinespaço Wallig 1, às 13h30, 15h50 e 17h50
No Cinemark Barra 7, às 13h40, 16h e 18h
No Espaço Itaú 5, às 13h50, 15h50 e 17h50
No GNC Iguatemi 6, às 18h
No GNC Praia de Belas 6, às 18h e 20h
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinespaço Wallig 1, às 19h50 e 21h40
No Cinemark Barra 7, às 20h15 e 22h10
No Cinemark Ipiranga 5, às 15h50, 17h50, 20h e 22h10
No Espaço Itaú 5, às 19h50 e 21h50
No GNC Iguatemi 6, às 16h, 20h, 21h20
No GNC Praia de Belas 6, às 16h e 21h50

Cinema – Em cartaz

A Passageira (****)
(Magallanes), de Salvador del Solar, Peru, 2014, 105 min

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Nesse primeiro filme do ator Salvador del Solar como diretor, o que temos é uma trama que lida com as consequências de nossos atos, que mais cedo ou mais tarde virão bater à nossa porta. Harvey Magallanes (brilhantemente interpretado por Damián Alcázar), cujo sobrenome dá o título original ao filme, dirige um táxi nas horas em que não é o chofer particular de um ex-coronel do exército de Ayacucho, onde Magallanes o serviu. Eis que um dia uma de suas passageiras desperta lembranças não muito bem-vindas, de uma época em que o mal que se fazia não parecia tão assustador ou abrangente. Um mal que chega a ser divertido, chega a nem parecer nada demais. E se alguém pode medir o quão profundo e traumatizante esse mal de fato foi, essa pessoa é Celina (sim, a passageira do título brasileiro), mantida em cativeiro e servindo aos caprichos sexuais do coronel e de outros soldados por quase um ano, quando não tinha nem 15 de idade. Essas duas personagens irão se encontrar algumas vezes e vão dar o tom dramático ao filme. Forte, arrepiante até, principalmente quando Celina faz um rápido e raivoso discurso de alívio em quechua (língua indígena), enterrado em seu peito há tantos anos: por mais que não se entenda e as legendas são propositadamente retiradas, a força da interpretação de Magaly Solier é de arrepiar. Em meio a isso tudo, tem um golpe sendo armado por Magallanes, que acaba por ser sua redenção. Ou não. (Retirado do site O que tem na nossa estante).

No Guion Center 3, às 18h35

A Comunidade (*****)
(Kollektivet), de Thomas Vinterberg, Dinamarca / Holanda / Suécia, 2016, 112 min

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Este é o melhor filme de 2016 ao lado de A Juventude e Francofonia. A Comunidade, de Thomas Vinterberg, autor dos excelentes Festa de Família, Submarino e A Caça entra em apenas uma sala e um horário, um verdadeiro absurdo. A seguir, coloco um trecho do que Luiz Carlos Merten escreveu sobre o filme: “Até pensei, por um momento, pelo título – The Commune -, que seu novo filme também pudesse ser de época (a Comuna de Paris), mas está mais para o espírito de Festa de Família, sem o Dogma, embora seja uma produção da dinamarquesa Zentrope, de Lars Von Trier. A cena é contemporânea, um homem herda o casarão do pai, mas a mulher o convence a chamar amigos e formar uma comunidade alternativa. No começo tudo parece ótimo, mas logo chegam as tensões, o fim da utopia. Um marido arranja uma amante jovem, que leva para morar com o grupo. A mulher implode, enlouquece. A filha incita a mãe a partir. E há um garotinho, uma graça, que tem sopro no coração e vive dizendo que vai morrer aos 9 anos. Ele se apaixona por uma garota de 14, mas ela tem a própria vida, a própria agenda. O filme de Vinterberg é sobre a fragilidade e o egoísmo do amor. Qualquer um, embriagado pelo sentimento, não liga a mínima para o sofrimento que pode estar provocando nos outros. Da escrita à realização, A Comunidade é forte, muito bem interpretado. Os atores dinamarqueses… Meu Deus! O desnudamento emocional é completo. Em mais de um momento tive vontade de aplaudir em cena aberta”.

No Guion Center 2, às 15h20

O Silêncio do Céu (****)
(Era El Cielo), de Marco Dutra, Brasil / Chile, 2016, 100 min

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Diana (Carolina Dieckmann) carrega consigo um grande trauma: ela foi vítima de um estupro dentro de sua própria residência. Entretanto, prefere esconder o caso e não contar para ninguém. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem seus próprios segredos — e, assim, ambos vão matando aos poucos a relação do casal. Neste excelente filme, o conflito explode logo de cara. Através do vidro, Mario enxerga Diana ser violentada por dois homens. Atormentado, procura a melhor maneira de reagir sem que a mulher seja morta. Ele então pega a pedra no jardim e entra em casa, mas percebe que não teve uma boa ideia, deixa a rocha na mesa de trabalho da esposa, enquanto procura uma tesoura. Ao longo do processo, os agressores terminam e fogem, sem perceber que eram testemunhados pelo marido. Mario sai no encalço dos homens e só é interrompido por uma ligação da esposa, que pede, com calma, que ele busque as crianças na escola. Ele atende ao pedido e, quando retorna, Diana não fala sobre a agressão. Aliás, ninguém conversa sobre o ocorrido. O resto você descobre. Bom filme.

No GNC Moinhos 3, às 16h15
No CineBancários, 17h
Na Sala Paulo Amorim, às 15h30

Aquarius (*****)
de Kleber Mendonça Filho, Brasil, 2016, 145 min

Aquarius
Kleber Mendonça Filho já marcara seu nome no cinema brasileiro com o extraordinário O Som ao Redor. Em vez de apenas colher a glória de seu grande filme, bisou o feito, realizando outro também notável. Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaças para que mude de ideia. Uma história lotada de Brasil.

No Espaço Itaú 8, ás 18h50
No GNC Moinhos 4, às 13h20, 16h, 18h40 e 21h30
Na Sala Eduardo Hirtz, 16h

Exposições e Artes Plásticas

Mostra coletiva The Dance Party
Na Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943, em Porto Alegre)
Até 13 de novembro (de terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h)

A exposição que reunirá nove artistas brasileiros e estrangeiros, com diferentes origens e propostas, busca investigar as interações entre a arte e a cultura das pistas de dança – e os reflexos disso no cotidiano. A mostra integra a programação da terceira edição do Festival Kino Beat de música e performance audiovisual multimídia. A curadoria é de Gabriel Cevallos e Leo Felipe. Gestada nos clubes noturnos de Londres e Nova York ainda nos anos 1970, a atmosfera que envolve as pistas de dança vai muito além da música e da performance de quem está ali, obviamente, dançando. Os comportamentos, a moda e a ideologia deste universo influencia, há 40 anos, os costumes, o consumo, a política e a produção artística de toda uma geração que encontrou nestes locais as suas referências. A mostra promete uma releitura destes cenários e uma interpretação da influência que esta cultura teve – e tem – na sociedade.

Foto: Felipe Gaiesky
Foto: Felipe Gaiesky

Exposição “Maria Lucia Cattani: Gestos e Repetições
Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do IA/UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248, primeiro andar)
Até 27 de outubro de 2016 com visitação de segunda a sexta, das 10 às 18h

Abre no dia 29 de setembro, quarta, às 19h, na Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do IA/UFRGS a exposição “Maria Lucia Cattani: Gestos e Repetições”, que traz a público um pequeno recorte da abrangente e vigorosa produção poética da artista gaúcha. No rico e sensível legado de Cattani, as marcas, resultantes de repetidos gestos, trazem um olhar atento e singular sobre o múltiplo – perfazem um percurso “do único ao múltiplo e do múltiplo ao único”, sutil provocação aos limites, inócuos, na arte contemporânea. Com curadoria de Maristela Salvatori e Paulo Silveira, a exposição busca preservar a memória da obra e da pessoa de Maria Lucia Cattani, que por vinte e oito anos atuou como pesquisadora e professora no IA/UFRGS, integrando o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV) de 1991 até sua aposentadoria, em 2013.

reprodução
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Exposição Brésils – regards croisés
Aliança Francesa Zona Sul: Wenceslau Escobar, 3206 – Tristeza
Até 12 de novembro

Resultado do diálogo entre o ilustrador brasileiro Ricardo Manhães e o roteirista francês Jean-David Morvan, a exposição Brésils – regards croisés estreia em Porto Alegre no dia 29 de setembro, na Aliança Francesa Zona Sul. O encontro inusitado entre estes artistas, ambos de renome internacional no universo franco-belga dos quadrinhos, gerou uma nova leitura visual e poética da periferia brasileira. Os olhares cruzados desses artistas convidam todos a brindar a alegria e o colorido do homem comum e a valorizar o modo de ser e de viver do povo brasileiro. Morvan tem como hábito viajar pelo mundo sozinho, descobrindo locais diferenciados e os fotografando. De maneira intimista e descontraída, registrou o cotidiano das pessoas das periferias nordestinas e enviou para Manhães opinar. Daí surgiu a ideia de uma exposição que casasse as duas artes: a fotografia e a ilustração.

divulgação
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Nilza Haertel: Experimentações Gráficas
De 13 de setembro até 15 de outubro, de terça a sexta, das 10 às 19h; sábados, das 11 às 18h
No Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, Rua dos Andradas, 1223, 1° andar

Professora de gravura e desenho no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul por quase 30 anos, com grande dedicação à gravura, Nilza Haertel expôs em raras ocasiões. Seu legado artístico chegou recentemente à UFRGS por doação de seus familiares. A abertura de suas pastas desvelou um acervo inestimável, confirmando o perfil investigativo da artista nesta área de conhecimento e revelando uma produção de grande fôlego e sensibilidade que poucos tiveram o privilégio de conhecer. A exposição traz a público uma leitura sobre esta importante coleção que apresenta inquietações artísticas contemporâneas e que, certamente, suscitará a curiosidade de muitos outros olhares.

Obras de Nilza Haertel fotografada por F. Zago/Studio Z
Obras de Nilza Haertel fotografada por F. Zago/Studio Z

Coleção da Fundação Edson Queiroz
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2.000
Até 17 de outubro

A exposição reúne um conjunto de 76 obras da Fundação Edson Queiroz, uma das mais amplas e sólidas coleções da arte brasileira do País. A mostra tem como foco a produção de artistas atuantes no Brasil entre as décadas de 1920 e 1960, abrangendo do modernismo à arte abstrata. Trata-se de uma oportunidade única para o público de Porto Alegre entrar em contato com esse período tão singular da arte nacional.

Abertura: 23 de junho, das 19h às 21h
Exposição: de 24 de junho a 17 de outubro
Apenas sextas e sábado, das 13h às 18h
Na Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2.000 – Porto Alegre)

Reprodução
Reprodução

Música

Dany López — Polk
Sábado (08/10), às 20h, no Teatro Ciee (Av. Dom Pedro II, 861)

O compositor, instrumentista, arranjador e produtor artístico uruguaio, Dany López, lança o disco Polk, no sábado (08.10), em Porto Alegre. O repertório do disco inclui regionalismos que entrelaçam do rock ao pop e conta com a participação de Vitor Ramil, Zeca Baleiro, Queyi, da Espanha, e Mariana Baraj, da Argentina. No show haverá também algumas canções do primeiro disco de Dany López, Acuario, e participação especial de Juliana Cortes, Marcelo Delacroix, Giovani Berti, Angelo Primon, Richard Serraria, Nicola Spolidoro e da Trem Imperial. Polk é um neologismo criado por Dany López para descrever um universo de modos culturais, de formas de perceber o mundo e de fazer arte. O popular e o folclórico (como fenômeno regional), o pop e o folk (como fenômeno universal). A ideia é integrar polaridades, transcender divisões e categorias, entendendo que, em última instância, os reducionismos e as exclusões terminam empobrecendo as pessoas.

Foto: Manuel Gianoni
Foto: Manuel Gianoni

Teatro e Dança

As Malditas
Teatro de Arena (Altos do Viaduto Otávio Rocha, na Avenida Borges de Medeiros, nº 835)
Dias 12 e 13 de outubro de 2016, às 20h

“As Malditas” é uma comédia de costumes e tem um contexto cheio de surpresas. Rosa e Margarida não se suportam, mesmo sendo irmãs. Rosa Procópio é a irmã letrada e apreciadora de música clássica. Margarida é analfabeta e religiosa, fã das composições do Padre Zezinho. As duas evidenciam a dualidade drama/comédia presente o tempo todo no espetáculo. Até que o destino fez a desfeita de uni-las sob um mesmo teto.

Foto: Leonardo Anton
Foto: Leonardo Anton

Bailei na Curva
De sextas a domingos, de 30/09 a 16/10 (sextas e sábados às 21h / domingos às 20h)
Teatro AMRIGS (Av. Ipiranga, 5311)

Completando 33 anos de história, o espetáculo Bailei na Curva estará em cartaz a partir deste final de semana no Teatro da Amrigs, em Porto Alegre, para uma temporada de nove edições: todas as sextas, sábado e domingos de 30 de setembro a 16 de outubro. Bailei na Curva mostra a trajetória de sete crianças, vizinhas na mesma rua em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade. Um golpe militar num país democrático da América Latina. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade das personagens que, durante sua trajetória, enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude. E implacável graças às consequências de um Golpe Militar que vai refletir na vida adulta destes personagens. A peça é um clássico que emociona gerações há 33 anos e atualmente é o espetáculo mais montado no Brasil. Esta temporada comemorativa do maior clássico do teatro gaúcho é uma co-produção do Complexo Criativo Cômica Cultural com a Artistaria Produtora de Humor.

Foto: Emílio Speck
Foto: Emílio Speck

Para Sempre Terra do Nunca
De 14 de agosto a 30 de outubro, sempre aos domingos às 17h
Teatro Novo DC – DC Shopping, na Rua Frederico Mentz, 1561 D – Navegantes

A Terra do Nunca, um lugar de sonhos e aventuras do imaginário infantil, se vê repentinamente abandonada. As crianças do mundo estão com outros interesses e os personagens dos clássicos infantis esquecidos. Algo precisa acontecer para que aquele universo tão rico volte a ser o refúgio de encantamento que até os adultos, mesmo que em sonho, sempre retornam. Pensando nisso, o Capitão Gancho decide atirar uma garrafa ao mar com uma mensagem dirigida a todas as crianças. O que o Capitão Gancho não esperava é que muita coisa irá acontecer na Terra do Nunca a partir de então.

Foto: Lisa Roos
Foto: Lisa Roos