Débora Fogliatto
O ano começa e, com ele, voltam a aparecer programações culturais interessantes. No cinema, com a chegada da temporada de premiações, começam a aparecer as estreias que lideram as indicações. É o caso do aqui recomendado Spotlight, que acompanha a rotina de um grupo de jornalistas enquanto investigam um escândalo sexual abafado pela Igreja e o Judiciário em Boston. Por outro lado, como Hollywood só presta atenção em seu próprio umbigo, nosso outro destaque não é tão badalado. O ótimo filme francês Diplomacia também é baseado em fatos reais, focando na madrugada de conversa entre um governador e um diplomata, que impediram que os nazistas explodissem Paris.
No teatro, o Porto Verão Alegre chega neste sábado (9), com a montagem local de peça Dona Flor e Seus Dois Maridos, baseada no clássico de Jorge Amado. Esta primeira semana já conta com vasta programação, que pode ser conferida no site do festival. Temos ainda a Mostra de Dança de Verão, que começou nesta quarta-feira (6) e apresenta os destaques dos diversos tipos de dança na cidade até domingo (10), além de outros espetáculos e exposições.
Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!
Cinema – Estreias
Diplomacia (****)
(Diplomate), de Volker Schlöndorff, França/Alemanha, 2014, 84min
A Catedral de Notre Dame, a Ópera, o Rio Sena. Todos seriam destruídos em agosto de 1944. Esse era o plano de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial, que acabou frustrado após a decisão do governador nazista, que desobedeceu suas ordens. Em Diplomacia, o fato de o mundo todo já conhecer o final da história não atrapalha a grandeza da narrativa. O filme se passa na noite anterior ao cumprimento do plano, quando o general alemão Dietrich von Choltitz (Niels Arestrup) e o cônsul sueco Raoul Nordling (André Dussollier) conversam sobre o assunto, com o segundo tentando dissuadir o primeiro de continuar com a destruição da cidade. Baseado na peça do escritor francês Cyril Gély, o filme é bem-sucedido ao trazer os mesmos atores para interpretar os protagonistas e levantar questões como desobediência, integridade, moralidade e persuasão.
Guion Center 3, às 14h20, 18h10, 19h45
Spotlight — Segredos Revelados (****)
(Spotlight), de Tom McCarthy, EUA, 2015, 128min
Não é do nosso feitio recomendar filmes que são exibidos em todos os grandes cinemas e apresentam grandes elencos hollywoodianos, mas com a aproximação das premiações, os filmes desse tipo que se destacm no mar dos blockbusters começam a aparecer. E Spotlight é um deles. Em 2001, um escândalo escondido na cidade de Boston começa a ser investigado por uma equipe de jornalistas. Baseado em fatos reais, Spotlight conta a história dos repórteres que denunciaram o grande número de abuso de menores praticado por sacerdotes, com conivência da Igreja Católica e ocultados pelo sistema judiciário da cidade. O filme funciona como uma espécie de ode ao jornalismo, acompanhando os repórteres interpretados por Mark Ruffalo, Rachel McAdams, Michael Keaton, entre outros.
https://youtu.be/I7TYGRwZbE4
Cinespaço Wallig 1, às 13h40, 16h10, 18h50, 21h20
Cinemark Barra 1, às 18h30, 21h20; Cinemark Barra 6, às 19h30, 22h30
Espaço Itaú 5, às 13h30, 16h, 18h30, 21h
GNC Iguatemi 6, às 17h10, 19h40, 22h10
GNC Moinhos 1, às 13h30, 16h10, 18h45, 21h20
Guion Center, às 14h, 16h20, 18h40, 21h
Cinema – Em cartaz
As Sufragistas (***)
(Suffragette), de Sarah Gavron, Reino Unido, 2015, 106 min
Início do século XX. Apoiadas pelos conceitos iluministas de igualdade e liberdade, as mulheres passam a reivindicar o direito de participação na política e a exigir leis mais justas que as incluíssem nas decisões parlamentares. No Reino Unido, o movimento começou com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino. De modo a expor as leis sexistas e mudar a forma como eram vistas, um grupo de mulheres da classe operária juntam as suas vozes à de Emmeline Pankhurst (Meryl Streep), uma mulher à frente do seu tempo que há muito lutava pelos direitos das mulheres. O filme acompanha a jornada de algumas delas, focado na funcionária de lavanderia Maud Watts (Carey Mulligan), enquanto ela descobre que pode lutar por seus direitos e se junta à luta. Assim, desistindo do protesto pacífico de simples manifestações de rua que nunca as levou a lugar algum, estas mulheres desafiam o Estado e partem para formas de luta cada vez mais radicais, enfrentando tudo para tentar viabilizar direitos e oportunidades iguais. Faz 100 anos e ainda é atual, né?
No Guion Center 2, às 15h45, 19h15
No GNC Moinhos 3, às 19h; GNC Moinhos 4, às 14h10
No Espaço Itaú 8, às 19h20, 21h40
O Clã (****)
(El Clan), de Pablo Trapero, Argentina / Espanha, 2015, 108 min
O excelente diretor Pablo Trapero retorna com este excelente O Clã. O autor de Família rodante e Leonera vem com um filme que conseguiu (1) bater o recorde de bilheteria em estreias do cinema argentino, com mais de 500 mil ingressos vendidos no primeiro fim de semana, superando Relatos selvagens e (2) ganhar o Leão de Prata de melhor direção no Festival de Veneza. O filme conta a história real da família Puccio, um caso que chocou a sociedade portenha. Os Puccio eram uma família de classe média que tinha por hábito sequestrar pessoas ricas, pedir o resgate e, ao receber o pagamento, matar as suas vítimas. O patriarca, Arquimedes, comandava as operações ao lado do filho Alejandro, enquanto sua esposa e as filhas fingiam ignorar o que acontecia à sua volta. Mas as coisas mudam de figura quando um filho distante volta da Austrália.
No Guion Center 3, às 21h20
No Espaço Itaú 8, às 14h30
No GNC Moinhos 3, às 21h20
Exposições e Artes Plásticas
Olhar Feminino
MARGS (Praça da Alfândega, s/n)
Até 24/01
Visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 19h
“Olhar Feminino” apresenta um recorte dos trabalhos de artistas mulheres pertencentes ao acervo do museu. Os trabalhos desenvolvidos possuem temáticas variadas e técnicas distintas, como: desenho, pintura e escultura. A intenção é fazer uma homenagem às artistas mulheres, destacando sua importância na produção na História da Arte. Apresenta obras de Alice Brueggemann; Alice Soares; Angelina Agostini; Beatriz Milhazes; Bina Monteiro; Caterina Baratelli; Clara Pechansky; Gilda Vogt; Heloísa Crocco; Heloisa Schneiders da Silva; Ilsa Monteiro; Iole de Freitas; Romanita Disconzi; Rosa Bonheur; Teti Waldraff e Zorávia Bettiol.
Vasco Prado – a escultura em traço
No Santander Cultural, na Rua Sete de Setembro, 1028
Ter a sáb, das 10h às 19h / Dom e feriados, das 13h às 19h
Até 28/02
Fica aberta para visitação do publico entre os dias 16 de dezembro e 28 de de fevereiro de 2016, no Santander Cultural, em Porto Alegre, a mostra Vasco Prado – a escultura em traço, com 95 obras, a maioria inéditas. Com curadoria de Paulo Amaral, a exposição traz desenhos e grafismos feitos pelo artista gaúcho em um período de 40 anos. O ano de 2014 marcou o centenário de nascimento de Vasco Prado, natural de Uruguaiana. “Incompreensível que não tenha recebido as devidas homenagens pelo que representou na história das artes do Rio Grande do Sul e do Brasil. Conhecido como escultor, sabemos menos de seu desenho, como, por vezes, recusamos aceitar a evidência de que este é a base da representação do pensamento visual”, afirma Paulo Amaral em seu texto curatorial. O artista, morto em 1998, costumava dizer que esculpia durante o dia e desenhava durante a noite. Inspirado em artistas consagrados, Vasco imprimiu ao seu trabalho características próprias, rapidamente reconhecíveis, denunciando a construção de uma identidade artística em cima de uma percepção muito particular. Símbolos e referências de sua infância, como o campo, os cavalos e o Negrinho do Pastoreio, são rapidamente incorporados por traços inspirados em artistas como Marino Marini e Picasso. (Da Culturíssima)
Contíguo
Na Galeria Ecarta, Av. João Pessoa, 943, Porto Alegre
Até 24/01, de terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h
Em sua última exposição do ano, a Galeria Ecarta recebe um projeto de residência e curadoria da Galería Metropolitana, espaço de atuação independente em Santiago, no Chile, há 17 anos. Contíguo, das artistas Claudia Lee, Francisca Montes, é a adaptação de um projeto que mapeou o Parque André Jarlan, comuna de Pedro Aguirre Cerda, visando a reconexão entre arte e comunidade, a partir de um exercício contextual de ativação da memória. Utilizando fotografia, vídeo, escultura e instalação para exibir o resultado de uma série de operações acerca de um determinado entorno, Contíguo se fundamenta na produção de obras que tornam visíveis modificações ou transformações territoriais na cidade. As artistas têm em comum uma linguagem visual que as permite elaborar em conjunto uma poética do periférico, a partir de jogos operacionais visuais ou textuais que discutem os espaços enquanto territórios ativos.
Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
De terça a domingo, das 12h às 19h, até 21/2/2016
Obras audiovisuais que exploram e ampliam a linguagem do cinema e do vídeo são o foco da exposição Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, que acontece na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, de 07 de novembro de 2015 a 21 de fevereiro de 2016. A mostra apresenta um recorte da produção brasileira dos últimos 50 anos. A curadoria de Roberto Moreira S. Cruz traça dois eixos principais: o histórico, que cobre destaques da década de 1970, com obras recuperadas e remasterizadas de artistas como Nelson Leirner, Letícia Parente e Regina Silveira; e o contemporâneo — a nova geração de artistas, incluindo Cao Guimarães, Rivane Neuenschwander, Thiago Rocha Pitta, Eder Santos, entre outros.
Flanando no Paradoxo (Felipe Mollé)
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)
Horário: 9h às 18h (3ª a sábados) / 14h às 18h (domingos e feriados)
Até 26/02/2016
Fruto de um inusitado projeto do fotógrafo Felipe Mollé. A partir das provocações recebidas durante as aulas, Felipe resolveu cruzar alguns corredores que normalmente são evitados pelas pessoas. Intrigado com o fato de que em outros lugares – como Buenos Aires, Paris, Viena, Washington -, abrigam cemitérios que estão incluídos nos roteiros turísticos, ele resolveu se aventurar e fotografar o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Fundado em 1850, o Cemitério da Santa Casa é o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul . Considerado um museu a céu aberto, o local guarda lembranças, fatos históricos e um vasto patrimônio artístico esculpido em pedra, mármore, bronze e ferro. O fotógrafo então atravessou os portões e andou por suas alamedas, iniciando uma viagem ao passado e registrando diversas figuras históricas ilustres.
A Paisagem: Vestígios, Desvios e outras Derivas
De 10/11 a 31/12/2015, de terças a domingos, das 9h às 19h e sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h
Galerias Sotero Cosme e Xico Stockinger – 6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana/CCMQ (Andradas, 736)
Com mais de 50 obras do seu acervo e de coleções de artistas, as obras desta exposição foram escolhidas para simbolizar um conceito peculiar, e mesmo elas sendo de estilos diferentes no contexto museológico ampliam o seu potencial de significado. A paisagem que ora se apresenta descritiva, ora metafórica, pode ser também emblemática e simbólica nas obras desta exposição. Essas obras reunidas criam possibilidades de leituras intercambiáveis, provocadas pela disposição e pelo grau de complexidade de cada uma. A chave para essa leitura está no percurso escolhido por cada observador e no modo como colocará a sua imaginação a uma disposição aberta da sensibilidade.
O acervo foi investigado com a intenção de colocar ao lado das obras, cujas historicidades tratam especificamente do ponto em questão, aquelas que, de alguma maneira, trouxessem novas perspectivas e criassem um ambiente favorável a diálogos e/ou aproximações para juntas construírem novos sentidos, uma vez que, as escolhas interpretativas estão diretamente relacionadas ao percurso do visitante. Mas como representar a paisagem em pleno século XXI?
Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016
A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
Teatro
Dona Flor e Seus dois Maridos
Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/nº)
Sábado (9) às 21h, e domingo (10), às 20h
O Porto Verão Alegre, pelo segundo ano, financia o espetáculo de estreia de sua programação. Desta vez, um dos mais tradicionais festivais de teatro da capital gaúcha é inaugurado pelo musical Dona Flor e seus Dois Maridos, adaptação do romance de Jorge Amado publicado originalmente em 1966, dirigida por Zé Adão Barbosa. A narrativa traz uma trama psicológica ao apresentar dona Flor (Kaya Rodrigues), dividida entre Vadinho (Cassiano Ranzolin) e Teodoro (Tom Peres), um boêmio, o outro certinho. Para além do triângulo amoroso, a trama descreve a vida noturna de Salvador, seus cassinos e cabarés, a culinária baiana, os ritos do candomblé e o convívio entre políticos, doutores, poetas, prostitutas e malandros. O espetáculo tem a direção musical de Simone Rasslan, que garimpa canções antigas, sonoridades da Bahia e pérolas do cancioneiro, como a antológica Noite Cheia de Estrelas, de Cândido das Neves. Ingressos à venda somente no local: R$ 30 (inteira); R$ 15 (estudantes, idosos e crianças até 15 anos). Antecipado (até 2 horas antes do espetáculo): R$ 25 (inteira); R$ 15,00 (estudantes e idosos).
Bukowski – Histórias da Vida Subterrânea
Teatro de Arena (Borges de Medeiros, 835)
De 12 a 31/01
O espetáculo traz recortes da vida e da obra do escritor Charles Bukowski (1920 – 1994). A cena é construída de forma fragmentada e não linear, buscando enfatizar fatos importantes na vida do escritor. A peça revela de forma teatral aspectos presentes no seu cotidiano, como seus 14 anos de trabalho ininterrupto nos correios de Los Angeles e sua relação com sua primeira mulher; sua infância e relação com seus pais; leituras que realizava em universidades e sua relação com as mulheres. Além disso, são mostradas várias facetas do autor, revelando Bukowski a partir da revisitação aos seus poemas que tratam de temas existenciais do ser humano.
Dança
Mostra de Dança Verão 2016
Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307)
Sexta, sábado e domingo (8, 9, 10), às 20h
Dança de rua, tango, balé, dança do ventre, samba, flamenco, zouk, dança contemporânea e jazz estarão reunidos de 6 a 10 de janeiro na 22º edição Mostra de Dança Verão. O evento que apresenta a produção de dança da capital é realizado no Teatro Renascença, sempre às 20 horas. Os ingressos custam R$ 20,00, com desconto de 50% para maiores de 60, estudantes, classe artística e municipários. A bilheteria abre a partir das 19 horas. A programação completa pode ser conferida aqui.
R O L E T A R U S S A / M A Ç Ã D O A M O R
Sala 504 – Usina do Gasômetro 5º andar
Quartas e quintas-feiras de janeiro (13, 14, 20, 21, 27 e 28), às 20h
Em seu primeiro ano com sede própria, obtida através do projeto de ocupação da Usina do Gasômetro, Usina das Artes, a Cia. Espaço em BRANCO anuncia sua primeira produção de 2016, com a estreia do espetáculo Roleta Russa/Maçã do Amor, no dia 13 de janeiro. Roleta Russa/Maçã do Amor é a fusão das pesquisas desenvolvidas na graduação e Mestrado do artista Lisandro Bellotto no Departamento de Artes Dramáticas da Ufrgs. A produção mescla teatro, vídeo e performance, convidando também a plateia a desvendar sua personalidade, de maneiras distintas em cada ato. Ingresso: R$ 20 inteira; R$ 10 estudantes, classe artística e terceira idade.
OSSOROCA / grupo experimental de dança
Sala Álvaro Moreyra (Avenida Érico Veríssimo, 307)
Sábado (9), às 19h
O exercício da OSSOROCA é um resgate constante de vida, norteado pelo aval dos ossos. Com organicidade e percepção expandida, as ondas de atração e repulsão liberam a estrutura corporal do controle excessivo do racional, abrindo espaço para fluxos de emoções e impressões pessoais do grupo, que integradas à linguagem das articulações, compõem uma massaroca. O trabalho é realizado pelo grupo experimental de dança, que se encontra todas as tardes desde abril, na sala Rony Leal da Usina do Gasômetro, desenvolvendo pesquisas em dança, voz e performance.
Deixe um comentário