Sul21 recomenda Dois Amigos e Osvaldão

Milton Ribeiro

Duas boas estreias cinematográficas marcam o fim de semana. O francês Dois Amigos é a estreia do ator Louis Garrel na direção. É uma excelente estreia. O CineBancários, que costuma chegar sempre com boas novidades, desta vez traz o documentário Osvaldão, sobre um dos líderes da Guerrilha do Araguaia. 

Confiram tudo isso e muito mais no Recomenda.

Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!

Cinema – Estreia

Dois Amigos (****)
(Les Deux Amis), de Louis Garrel, França, 2014, 102 min

dois amigos
A história parece comum, já vista: Vincent e Monica se conhecem há uma semana e ele já está completamente apaixonado por ela. Ele é figurante, ela vende sanduíche numa estação de trem em Paris. Mona tem um segredo: toda noite ela deve ir para casa cumprir prisão domiciliar. Quando Vincent não entende as intenções de Mona, pede ajuda a seu único amigo, Abel.Mas tudo começa a dar errado quando Mona se interessa por Abel e surge um conflito entre os dois amigos. Enquanto isso, Mona tenta manter seu passado escondido. O filme faz questionamentos sobre valores, desprendimento e sacrifícios às vezes necessários em prol de uma amizade — e sobre como não existe regra para as afinidades.

No Guion Center 2, às 14, 17h30, 19h20 e 21h10
No Espaço Itaú 3, às 14h10 e 19h20

Osvaldão (****)
(Osvaldão), de Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles, Brasil, 2014, 80 min

osvaldao_na_mata
Negro, porte de atleta e campeão de boxe, Osvaldo Orlando da Costa foi um dos principais comandantes da Guerrilha do Araguaia, movimento de resistência à ditadura militar entre fins da década de 1960 e meados de 1970. Foi temido pelos militares e o seu nome virou lenda na região. Moradores contam mitos, dizem que Osvaldão se desviava de bala e se transformava em pedra e cupinzeiro. O filme traz imagens e depoimentos de familiares na cidade natal de Osvaldão — Passa Quatro (MG) — e por amigos na capital fluminense, onde Osvaldão estudou. Conversa também com militantes, mateiros e militares que contam sobre seu ingresso e liderança na guerrilha. O filme traz ainda raras e exclusivas imagens do guerrilheiro em Praga, antiga Tchecoslováquia, durante uma excursão de estudantes.

No CineBancários, às 15h, 17h e 19h

Cinema – Em Cartaz

Chico — Artista Brasileiro (****)
(Chico — Artista Brasileiro), de Miguel Faria Jr., Brasil, 2015, 110 min

chico (1)

Personagem fundamental da cultura brasileira nos últimos 50 anos, autor, dramaturgo e compositor de uma extraordinária coleção de canções que habitam o imaginário coletivo do país, Chico Buarque dialoga com a própria memória neste filme de Miguel Faria Jr. O longa tem como um dos eixos a descoberta do irmão alemão de Chico. “É um artista revisitando a sua própria história do ponto de vista da maturidade”, resume o diretor, que em 2005 assinou o bem-sucedido documentário sobre Vinicius de Moraes, recorde de público.

No GNC Moinhos 1, às 13h20
No Espaço Itaú 1, às 16h30, 19h e 21h30
No Cinemark Barra 8, às 14h e 16h40

Ausência (****)
(Ausência), de Chico Teixeira, Brasil, 2014, 87 min

cena-de-ausencia-filme-de-chico-teixeira-1427629096858_956x500
“Ausência” é um drama cotidiano, familiar, sexual, afetivo. Centrada na figura de Serginho, a trama se estrutura sobre diversos aspectos da vida desse “não-mais menino, ainda-não homem”. Seguimos seu dia-a-dia: o recém-adquirido papel de homem da casa cuidando de sua mãe e seu irmão mais novo; o trabalho na feira; sua amizade com Mudinho e Silvinha; e sua relação confusa, entre o sexo e o afeto, com o Professor Ney. O filme é um tecido de momentos da vida de um menino em transição.

No Espaço Itaú 8, às 15h20

Papéis ao vento (****)
(Papeles en el Viento), de Juan Taratuto, Argentina, 2015, 98 min

papeles301-750x380
Baseado no romance homônimo de Eduardo Sacheri, o longa argentino Papéis ao Vento, dirigido pelo cineasta Juan Taratuto, é um drama com pitadas milimetricamente cômicas tendo o futebol como fundo de fundo para os conflitos e ações dos personagens Os atores são excelentes, esbanjando categoria na interação com o público. Há muita empatia em cena e passa ao espectador, que aos poucos vão se deliciando com essa curiosa história. Na trama, conhecemos um grupo de amigos muito unidos que passam por um momento de tristeza quando um deles falece precocemente por conta de uma doença. A única herança que ele deixara para sua única filha foi o dinheiro investido em um passe de um jogador de futebol perna de pau. Para tentar recuperar o dinheiro em questão, os amigos farão de tudo para tornar o perna de pau em pelo menos um jogador negociável/rentável e assim conseguirem recuperar o dinheiro investido e dar uma boa vida para a filha do amigo. (Do CinePop).

No GNC Moinhos 3, às 16h e 18h45
No Espaço Itaú 8, às 17h10

007 contra Spectre (***)
(Spectre), de Sam Mendes, EUA/Grã-Bretanha, 2015, 148 min

3ps95trlaamccpfw4celae07p
Cá entre nós, já vimos outros Bonds mais bem-humorados. Brosnan e Connery dão de dez na seriedade de Daniel Craig, que perece estar atuando em Duro de Matar XVIII. Gente, é Bond, James Bond! Bem, James Bond (Daniel Craig) vai à Cidade do México com a tarefa de eliminar Marco Sciarra (Alessandro Cremona), sem que seu chefe, M (Ralph Fiennes), tenha conhecimento. Isto faz com que o agente seja suspenso temporariamente de suas atividades e que Q (Ben Whishaw) instale em seu sangue um localizador, que permite que o governo britânico saiba sempre em que parte do planeta ele está. Apesar disto, Bond conta com a ajuda de seus colegas na organização para que possa prosseguir em sua investigação pessoal sobre a misteriosa organização chamada Spectre. Legalzinho, com reservas e Monica Bellucci de bond-woman.

No Cinemark Barra 1, às 13h10 e 19h
No Cinemark Ipiranga 6, às 15h20
No Espaço Itaú 7, às 14h30, 17h40 e 20h50
No GNC Praia de Belas 3, às 21h40

45 anos (*****)
(45 Years), de Andrew Haigh, Inglaterra, 2015, 95 min


Kate Mercer (Charlotte Rampling) está planejando a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes do evento, o marido (Tom Courtenay) recebe uma carta: o corpo de seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. A estrutura emocional dele é seriamente abalada e Kate já não sabe se vai ter o que comemorar durante a festa. Os veteranos Rampling (69 anos) e Courtenay (78) levaram os prêmios de melhor atriz e ator do Festival de Berlim deste ano e dão um show à parte. Ingmar Bergman cansou de nos mostrar que dois grandes atores às voltas com um bom texto pode dar resultados de primeira grandeza. É o caso. O jovem cineasta Andrew Haigh demonstra grande talento e delicadeza para captar as nuances de um casal que sai fora do prumo.

No Guion Center 2, às 15h50

Ponte dos Espiões (****)
(Bridge of Spies), de Steven Spielberg, EUA, 2015, 132 min

Ponte-dos-Espioes
Guerra Fria. Mas, antes de começar: você prefere os Spielberg de fundo humanista ou o cineasta de filmes de entretenimento? Se você prefere o segundo, ficará feliz com Ponte dos Espiões. Sem novidades, o filme conta uma história muito grata ao cinema norte-americano: a do homem comum envolvido em uma trama maior do que seu horizonte habitual. Um estilo de comédia ingênua é o elemento que dá a Ponte dos Espiões um jeitão de filme de meados do século XX, mas o roteiro co-escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen ajuda a manter Spielberg no presente. A combinação funciona bem: o idealismo meio boboca de Spielberg anula o fatalismo dos Coen, enquanto que o deboche dos irmãos tira a neo-grandiloquência que matou Lincoln (referimos ao filme, não ao tiro).

No GNC Moinhos 3, às 21h

Que horas ela volta? (*****)
(Que horas ela volta?), de Anna Muylaert, Brasil, 2015, 112 min

que horas ela volta
Filmaço! Que Horas ela Volta? conta a história de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se muda para São Paulo para trabalhar como babá do menino Fabinho ( Michel Joelsas) e deixa aos cuidados da avó sua filha Jéssica (Camila Márdila). Após 13 anos de serviço Val tornou-se uma segunda mãe para Fabinho e também a administradora absoluta da casa dos simpáticos patrões Barbara (Karine Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli), A ação do filme começa quando Val recebe a notícia que sua filha vem para São Paulo prestar vestibular. Val pede o apoio dos patrões que aceitam hospedar a menina junto com a mãe no quartinho dos fundos.
A família de Fabinho recebe a menina de forma cordial, mas como ela não segue as regras invisíveis de comportamento e protocolos esperados para ela, a situação se complica. Esses conflitos farão com que Val precise encontrar um novo equilíbrio na sua vida.

Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h30

Exposições e Artes Plásticas

Superfície de Experiência
Na Galeria Lunara, 5° andar, Usina do Gasômetro, Avenida Presidente João Goulart, 551
De terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h
Até 20 de dezembro de 2015

A Galeria Lunara da Usina do Gasômetro apresenta a exposição Superfície de experiência, de Manoela Furtado e James Zortéa. O sofá desgastado, o barco enferrujado encalhado na margem do Guaíba,as treliças da ponte ferroviária, o pensamento gráfico atua em qualquer lugar. Ora elabora estratégias para captura de imagens, ora investiga as camadas da textura na imagem. A exposição Superfície de Experiência apresenta os registros em foto-performance criados por Manoela Furtado e James Zortéa. A partir do pensamento gráfico da colagem, Manoela determina uma relação do corpo com o espaço, objetos e materiais, enquanto James delimita o quadro na intersecção entre o desenho e a fotografia. O trabalho provém do esforço do corpo em ocupar a paisagem a partir de ações que exploram o peso, a imperfeição e o rastro do gesto. Cada imagem se constrói na medida em que há um confronto com o meio e a certeza de que ele nunca é neutro, pois determina a interação entre punho e olhos, Divulgação James-Manoela 1

Contíguo
Na Galeria Ecarta, Av. João Pessoa, 943, Porto Alegre
Até 24 de janeiro de 2016, de terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h

Em sua última exposição do ano, a Galeria Ecarta recebe um projeto de residência e curadoria da Galería Metropolitana, espaço de atuação independente em Santiago, no Chile, há 17 anos. Contíguo, das artistas Claudia Lee, Francisca Montes, é a adaptação de um projeto que mapeou o Parque André Jarlan, comuna de Pedro Aguirre Cerda, visando a reconexão entre arte e comunidade, a partir de um exercício contextual de ativação da memória. Utilizando fotografia, vídeo, escultura e instalação para exibir o resultado de uma série de operações acerca de um determinado entorno, Contíguo se fundamenta na produção de obras que tornam visíveis modificações ou transformações territoriais na cidade. As artistas têm em comum uma linguagem visual que as permite elaborar em conjunto uma poética do periférico, a partir de jogos operacionais visuais ou textuais que discutem os espaços enquanto territórios ativos.

Caixas Tetrapack de vinho Santa Helena, de Claudia Lee. Técnica mista, dimensões variadas.
Caixas Tetrapack de vinho Santa Helena, de Claudia Lee. Técnica mista, dimensões variadas.

Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
De terça a domingo, das 12h às 19h, até 21/2/2016

Obras audiovisuais que exploram e ampliam a linguagem do cinema e do vídeo são o foco da exposição Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, que acontece no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), de 22 de novembro de 2012 a 6 de janeiro de 2013. A mostra apresenta um recorte da produção brasileira dos últimos 50 anos. A curadoria de Roberto Moreira S. Cruz traça dois eixos principais: o histórico, que cobre destaques da década de 1970, com obras recuperadas e remasterizadas de artistas como Nelson Leirner, Letícia Parente e Regina Silveira; e o contemporâneo — a nova geração de artistas, incluindo Cao Guimarães, Rivane Neuenschwander, Thiago Rocha Pitta, Eder Santos, entre outros.

Foto: Nilton Santolini, Fundação Iberê Camargo (FIC), Divulgação
Foto: Nilton Santolini, Fundação Iberê Camargo (FIC), Divulgação

Flanando no Paradoxo (Felipe Mollé)
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)
Horário: 9h às 18h (3ª a sábados) / 14h às 18h (domingos e feriados)
Até 26/02/2016

Fruto de um inusitado projeto do fotógrafo Felipe Mollé. A partir das provocações recebidas durante as aulas, Felipe resolveu cruzar alguns corredores que normalmente são evitados pelas pessoas. Intrigado com o fato de que em outros lugares – como Buenos Aires, Paris, Viena, Washington -, abrigam cemitérios que estão incluídos nos roteiros turísticos, ele resolveu se aventurar e fotografar o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Fundado em 1850, o Cemitério da Santa Casa é o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul . Considerado um museu a céu aberto, o local guarda lembranças, fatos históricos e um vasto patrimônio artístico esculpido em pedra, mármore, bronze e ferro. O fotógrafo então atravessou os portões e andou por suas alamedas, iniciando uma viagem ao passado e registrando diversas figuras históricas ilustres.
cemiterio

A Paisagem: Vestígios, Desvios e outras Derivas
De 10/11 a 31/12/2015, de terças a domingos, das 9h às 19h e sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h
Galerias Sotero Cosme e Xico Stockinger – 6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana/CCMQ (Andradas, 736)

Com mais de 50 obras do seu acervo e de coleções de artistas, as obras desta exposição foram escolhidas para simbolizar um conceito peculiar, e mesmo elas sendo de estilos diferentes no contexto museológico ampliam o seu potencial de significado. A paisagem que ora se apresenta descritiva, ora metafórica, pode ser também emblemática e simbólica nas obras desta exposição. Essas obras reunidas criam possibilidades de leituras intercambiáveis, provocadas pela disposição e pelo grau de complexidade de cada uma. A chave para essa leitura está no percurso escolhido por cada observador e no modo como colocará a sua imaginação a uma disposição aberta da sensibilidade.
O acervo foi investigado com a intenção de colocar ao lado das obras, cujas historicidades tratam especificamente do ponto em questão, aquelas que, de alguma maneira, trouxessem novas perspectivas e criassem um ambiente favorável a diálogos e/ou aproximações para juntas construírem novos sentidos, uma vez que, as escolhas interpretativas estão diretamente relacionadas ao percurso do visitante. Mas como representar a paisagem em pleno século XXI?

Obra de Yuri Firmeza
Obra de Yuri Firmeza

10ª Bienal do Mercosul
Até 6 de dezembro, com entrada gratuita

A 10ª Bienal do Mercosul, Mensagens de Uma Nova América, realiza sua cerimônia oficial de abertura nesta sexta-feira, às 19h30, no Santander Cultural, espaço que abriga a mostra Antropofagia Neobarroca. Os demais espaços estarão abertos para visitação a partir de sábado, 24 de outubro. Essa edição da Bienal se dedica exclusivamente à produção artística da América Latina, em busca de suas raízes e apresentando um novo modelo curatorial, que inclui obras de arte desde o século XVIII até as contemporâneas. Intitulada Mensagens de Uma Nova América, esta exposição de grande envergadura propõe uma plataforma curatorial inovadora para a arte latino-americana. A equipe curatorial desta edição é formada por Gaudêncio Fidelis (Brasil) – Curador-Chefe; Márcio Tavares (Brasil) – Curador-Adjunto; Ana Zavadil (Brasil) – Curadora-Assistente e Cristián G. Gallegos (Chile) – Dialogante-Curador do Programa Educativo. A 10ª Bienal é composta de sete exposições, interconectadas e construídas para dar conta de uma série de lacunas relacionadas à arte da América Latina, algumas delas tratadas pela primeira vez, como o cheiro e a poeira como realidade material das obras de arte. As exposições são: Biografia da Vida Urbana; Modernismo em Paralaxe; Antropofagia Neobarroca; Olfatória: O Cheiro na Arte; Aparatos do Corpo; A Poeira e o Mundo dos Objetos e Marginália da Forma. A 10ª Bienal ocupará vários espaços de arte na capital gaúcha: Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS; Santander Cultural; Memorial do Rio Grande do Sul; Usina do Gasômetro; Centro Cultural CEEE Erico Verissimo; Acervo Independente e Instituto Ling.

Mais informações no site do evento.
bienal 10

Mostra coletiva “In The Meantime”
Na Galeria Tina Zappoli, Rua Coronel Paulino Teixeira, 35
Até 18 de dezembro de 2015

A Galeria Tina Zappoli apresenta a Mostra coletiva “In The Meantime”, apresentando obras de seu acervo e de todos os seus artistas representados. A lista de expositores da Mostra “In The Meantime” contempla nomes de 34 artistas visuais e também exemplares de arte tribal brasileira, configurando-se em um amplo panorama de expressões, estilos e vertentes imagéticas. A visitação (de segunda a sexta-feira, das 10h30min às 12h e das 14h às 19h) seguirá até 18 de dezembro de 2015. O título da nova programação, de autoria de um dos dois sócios do Espaço, o fotógrafo Marinho Neto, faz referência à atualidade, permeada por conflitos mundiais e pelo delicado momento político e econômico que nossa sociedade enfrenta: “Diante da crise que estamos vivendo, enquanto o caos acontece, continuamos trabalhando firme”. A curadoria da coletiva, igualmente, é assinada por ele e Tina Zappoli.
unnamed

Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016

A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
ibere

Música

Ospa interpreta música de cinema no Araújo Vianna
No dia 6 de dezembro, domingo, às 11h

O repertório inclui clássicos, como as trilhas de “Psicose”, de Bernard Herrmann; “A Noviça Rebelde”, de Richard Rodgers & Oscar Hammerstein II; e “O Poderoso Chefão”, de Nino Rota. Fãs dos desenhos da Disney serão contemplados com a interpretação de músicas de “Aladdin”, de Alan Menken; e de “Tarzan”, de Phil Collins. A produção regional ganha destaque com a música de “Neto perde sua alma”, composta por Wenceslau Moreyra, músico da Ospa. “Star Wars”, cuja continuação será lançada em dezembro, também faz parte da lista da manhã, através das notas de John Williams.
O Coro da Ospa participa da apresentação da obra de Williams, e da trilha de “A Missão”, de Enio Morricone. Rafael Gubert, cantor premiado com o “Oscar della Musica” (Itália), interpreta “You’ll Be in My Heart”, de “Tarzan”, e “The Power of Love”, de “De volta para o futuro”. Elisa Machado, vencedora do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas, por sua vez, canta “The Sound of Music”, de “A Noviça Rebelde”. Juntos, os dois solistas executam “A Whole New World”, de Aladdin. O programa conta ainda com a trilha de “Piratas do Caribe”, de Klaus Badelt, e com a “Dança Húngara nº 5”, de Johannes Brahms, imortalizada em “O Grande Ditador”, de Chaplin. A atriz Fernanda Carvalho Leite faz a apresentação das obras. Neste evento, também será comemorado o aniversário de 65 anos da Ospa, completados no último dia 23 de novembro.
filme_psicose

Teatro

Dança do Tempo
Na Praça da Alfândega e no Brique da Redenção nos dias e horários abaixo
Até 13/12

A cada apresentação, novas pessoas são convidadas a experimentar a preparação e a apresentação de uma performance/brincadeira teatral, tendo a rua como palco. O espetáculo é organizado pela UTA — Usina de Trabalho do Ator. Brincar como ato de cura e de conexão com o essencial e com nossas raízes. Uma grande brincadeira no tempo que dura. Se você quer participar da DANÇA DO TEMPO, basta escolher aqui, neste evento do Facebook o dia desejado, conforme a agenda. Após escolher o dia, você receberá uma mensagem inbox confirmando sua participação. Lembramos que a capacidade máxima de participantes é de 14 pessoas por apresentação. No trabalho brincamos de cantar, dançar e atuar (um pouquinho de cada coisa, sem precisar ter domínio) e nós ensinamos como participar no próprio momento. Então, basta estar pontualmente no horário da apresentação (como está descrito abaixo e marcado no folder de divulgação), estar vestido com tênis e roupa confortável e ter disposição pra brincar! Pedimos também que preferencialmente não levem bolsas, sacolas, volumes que precisem ser guardados durante o trabalho. Em tempos duros, o UTA quer celebrar a brincadeira, a liberdade, os afetos e a arte.

** EM CASO DE CHUVA NO DIA MARCADO A APRESENTAÇÃO SERÁ CANCELADA**

Dúvidas podem ser respondidas aqui ou no telefone (51) 81612598

——————–

APRESENTAÇÕES DANÇA DO TEMPO:

04/12 – às 11h na Praça da Alfândega, Centro de POA
05/12 – às 17h no Brique da Redenção (próximo ao Parquinho)
06/12 – às 17h no Brique da Redenção (próximo ao Parquinho)

11/12 – às 11h na Praça da Alfândega, Centro de POA
12/12 – às 17h no Brique da Redenção (próximo ao Parquinho)
13/12 – às 17h no Brique da Redenção (próximo ao Parquinho)

Este projeto foi contemplado com PRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ/2014.
dança do tempo