Sul21 recomenda Ausência, Chico — Artista Brasileiro, Chuva Constante e As Tias de Vinícius
Milton Ribeiro
A previsão do tempo não é nada legal… Então, vamos lá.
Dois filmes brasileiros são os destaques deste findi. O excelente Ausência guarda pontos de contato com o também notável Numa Escola de Havana ao focar os anos de formação de um jovem contemporâneo. Chico — Um Artista Brasileiro é um documentário de um mestre no gênero, o diretor Miguel Faria Jr. Desta vez, a estrela é Chico Buarque, que dispensa apresentações.
Outra boa pedida está no Theatro São Pedro. A peça Chuva Constante recebeu excelentes críticas por onde andou — e ela já excursionou muito. A avaliação um mais hostil veio da revista Veja, o que é certamente um elogio. No StudioClio, teremos As Tias de Vinícius, show do grupo vocal Sem Contraindicação que apresenta músicas e poesias de Vinícius de Moraes.
Confiram tudo isso e muito mais no Recomenda.
Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!
Cinema – Estreia
Chico — Artista Brasileiro (****)
(Chico — Artista Brasileiro), de Miguel Faria Jr., Brasil, 2015, 110 min
Personagem fundamental da cultura brasileira nos últimos 50 anos, autor, dramaturgo e compositor de uma extraordinária coleção de canções que habitam o imaginário coletivo do país, Chico Buarque dialoga com a própria memória neste filme de Miguel Faria Jr. O longa tem como um dos eixos a descoberta do irmão alemão de Chico. “É um artista revisitando a sua própria história do ponto de vista da maturidade”, resume o diretor, que em 2005 assinou o bem-sucedido documentário sobre Vinicius de Moraes, recorde de público.
No GNC Moinhos 1, às 15h20 e 21h50
No Espaço Itaú, às 14h, 16h30, 19h e 21h30
No Cinemark Barra 1, às 16h50, 19h20 e 22h20
Ausência (****)
(Ausência), de Chico Teixeira, Brasil, 2014, 87 min
“Ausência” é um drama cotidiano, familiar, sexual, afetivo. Centrada na figura de Serginho, a trama se estrutura sobre diversos aspectos da vida desse “não-mais menino, ainda-não homem”. Seguimos seu dia-a-dia: o recém-adquirido papel de homem da casa cuidando de sua mãe e seu irmão mais novo; o trabalho na feira; sua amizade com Mudinho e Silvinha; e sua relação confusa, entre o sexo e o afeto, com o Professor Ney. O filme é um tecido de momentos da vida de um menino em transição.
https://youtu.be/SmoJh9bwtNY
No Espaço Itaú 2, às 14h, 16h, 20h e 21h40
Cinema – Em Cartaz
Papéis ao vento (****)
(Papeles en el Viento), de Juan Taratuto, Argentina, 2015, 98 min
Baseado no romance homônimo de Eduardo Sacheri, o longa argentino Papéis ao Vento, dirigido pelo cineasta Juan Taratuto, é um drama com pitadas milimetricamente cômicas tendo o futebol como fundo de fundo para os conflitos e ações dos personagens Os atores são excelentes, esbanjando categoria na interação com o público. Há muita empatia em cena e passa ao espectador, que aos poucos vão se deliciando com essa curiosa história. Na trama, conhecemos um grupo de amigos muito unidos que passam por um momento de tristeza quando um deles falece precocemente por conta de uma doença. A única herança que ele deixara para sua única filha foi o dinheiro investido em um passe de um jogador de futebol perna de pau. Para tentar recuperar o dinheiro em questão, os amigos farão de tudo para tornar o perna de pau em pelo menos um jogador negociável/rentável e assim conseguirem recuperar o dinheiro investido e dar uma boa vida para a filha do amigo. (Do CinePop).
No GNC Moinhos 3, às 14h, 16h e 20h
No Espaço Itaú 8, 13h30
Dheepan – O refúgio (*****)
(Dheepan), de Jacques Audiard, França, 2015, 109 min
Este belíssimo filme francês de 2015 do diretor Jacques Audiard é uma adaptação livre das “Cartas Persas” de Montesquieu. A produção recebeu — merecidamente — a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2015. Dheepan (Antonythasan Jesuthasan), Yalini (Kalieaswari Srinivasan) e a pequena Illayaal (Claudine Vinasithamby) assumem identidades falsas para fugir do Sri Lanka, seu país natal, que está em guerra. Eles não se conhecem e, diante da situação, precisam conviver como se fossem uma família verdadeira ao chegar na França. Sem conhecer a língua local, Dheepan consegue emprego como zelador de um condomínio de classe baixa, enquanto que Yalini passa a trabalhar como empregada doméstica de um idoso com problemas de saúde.
No Guion Center 3, às 16h30
Beira-Mar (***)
(Beira-Mar), de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, Brasil, 2015, 83min
Se João Gilberto Noll fizesse algo sobre a temática adolescente, faria algo semelhante a Beira-Mar. Martin e Tomaz viajam para o litoral gaúcho. Martin precisa encontrar um documento para o pai na casa de parentes, e Tomaz decide acompanhá-lo. Os dois acabam abrigando-se em uma casa de vidro à beira-mar, a fim de fugir da rejeição familiar de Martin e da estranha distância que surgiu entre os dois. O filme é um resgate do que a dupla de diretores viveu na adolescência, além de um exercício audiovisual sobre o tema da juventude e da identidade sexual.
Na Sala Eduardo Hirtz, às 17h30
007 contra Spectre (***)
(Spectre), de Sam Mendes, EUA/Grã-Bretanha, 2015, 148 min
Cá entre nós, já vimos outros Bonds mais bem-humorados. Brosnan e Connery dão de dez na seriedade de Daniel Craig, que perece estar atuando em Duro de Matar XVIII. Gente, é Bond, James Bond! Bem, James Bond (Daniel Craig) vai à Cidade do México com a tarefa de eliminar Marco Sciarra (Alessandro Cremona), sem que seu chefe, M (Ralph Fiennes), tenha conhecimento. Isto faz com que o agente seja suspenso temporariamente de suas atividades e que Q (Ben Whishaw) instale em seu sangue um localizador, que permite que o governo britânico saiba sempre em que parte do planeta ele está. Apesar disto, Bond conta com a ajuda de seus colegas na organização para que possa prosseguir em sua investigação pessoal sobre a misteriosa organização chamada Spectre. Legalzinho, com reservas e Monica Bellucci de bond-woman.
Cópia Imax dublada:
No Cinespaço Wallig 8, às 14h40
Cópia IMAX legendada:
No Cinespaço Wallig 8, às 17h50 e 21h
Cópias dubladas:
No Cineflix João Pessoa 4, às 17h
No Cineflix Total 3, às 14h e 17h
Cópias legendadas
No Cinemark Barra 6, às 13h05 e 16h30
No Cinemark Barra 8, às 14h10, 17h45 e 20h50
No Cinemark Ipiranga 8, às 14h e 17h05
No Espaço Itaú 7, às 14h30, 17h40 e 20h50
No GNC Iguatemi 6, às 21h30
No GNC Moinhos 4, às 15h30, 18h30 e 21h30
No GNC Praia de Belas 3, às 21h
45 anos (*****)
(45 Years), de Andrew Haigh, Inglaterra, 2015, 95 min
Kate Mercer (Charlotte Rampling) está planejando a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes do evento, o marido (Tom Courtenay) recebe uma carta: o corpo de seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. A estrutura emocional dele é seriamente abalada e Kate já não sabe se vai ter o que comemorar durante a festa. Os veteranos Rampling (69 anos) e Courtenay (78) levaram os prêmios de melhor atriz e ator do Festival de Berlim deste ano e dão um show à parte. Ingmar Bergman cansou de nos mostrar que dois grandes atores às voltas com um bom texto pode dar resultados de primeira grandeza. É o caso. O jovem cineasta Andrew Haigh demonstra grande talento e delicadeza para captar as nuances de um casal que sai fora do prumo.
No Guion Center 1, às 16h05
Ponte dos Espiões (****)
(Bridge of Spies), de Steven Spielberg, EUA, 2015, 132 min
Guerra Fria. Mas, antes de começar: você prefere os Spielberg de fundo humanista ou o cineasta de filmes de entretenimento? Se você prefere o segundo, ficará feliz com Ponte dos Espiões. Sem novidades, o filme conta uma história muito grata ao cinema norte-americano: a do homem comum envolvido em uma trama maior do que seu horizonte habitual. Um estilo de comédia ingênua é o elemento que dá a Ponte dos Espiões um jeitão de filme de meados do século XX, mas o roteiro co-escrito pelos irmãos Joel e Ethan Coen ajuda a manter Spielberg no presente. A combinação funciona bem: o idealismo meio boboca de Spielberg anula o fatalismo dos Coen, enquanto que o deboche dos irmãos tira a neo-grandiloquência que matou Lincoln (referimos ao filme, não ao tiro).
No GNC Moinhos 2, às 15h45 e 21h
No Cinemark Ipiranga 6, às 15h40
Numa Escola de Havana (*****)
(Conducta), de Ernesto Daranas, Cuba, 2015, 108 min
Chala é um garoto de 11 anos com uma vida familiar difícil e um comportamento problemático na escola. Quando sua professora Carmela, a única pessoa que Chala respeita, tem que se ausentar por motivos de saúde, sua substituta o transfere para um internato. Ao voltar, Carmela tenta reverter a decisão, mas os compromissos que ela terá que assumir irão colocar os dois em risco. Numa Escola de Havana faz um retrato da educação em Cuba a partir da emocionante relação de um estudante rebelde com sua professora. O filme foi visto por mais de 400 mil espectadores em seu país, um fenômeno que conseguiu o milagre de ser indicado tanto pelo jornal Granma (pró governo), quanto pela blogueira Yoani Sánchez…
Na Sala Paulo Amorim, às 17h
Que horas ela volta? (*****)
(Que horas ela volta?), de Anna Muylaert, Brasil, 2015, 112 min
Filmaço! Que Horas ela Volta? conta a história de Val (Regina Casé), uma pernambucana que se muda para São Paulo para trabalhar como babá do menino Fabinho ( Michel Joelsas) e deixa aos cuidados da avó sua filha Jéssica (Camila Márdila). Após 13 anos de serviço Val tornou-se uma segunda mãe para Fabinho e também a administradora absoluta da casa dos simpáticos patrões Barbara (Karine Telles) e Carlos (Lourenço Mutarelli), A ação do filme começa quando Val recebe a notícia que sua filha vem para São Paulo prestar vestibular. Val pede o apoio dos patrões que aceitam hospedar a menina junto com a mãe no quartinho dos fundos.
A família de Fabinho recebe a menina de forma cordial, mas como ela não segue as regras invisíveis de comportamento e protocolos esperados para ela, a situação se complica. Esses conflitos farão com que Val precise encontrar um novo equilíbrio na sua vida.
Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h30
No Cinemark Ipiranga 2, às 16h
Exposições e Artes Plásticas
Contíguo
Na Galeria Ecarta, Av. João Pessoa, 943, Porto Alegre
Até 24 de janeiro de 2016,de terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h
Em sua última exposição do ano, a Galeria Ecarta recebe um projeto de residência e curadoria da Galería Metropolitana, espaço de atuação independente em Santiago, no Chile, há 17 anos. Contíguo, das artistas Claudia Lee, Francisca Montes, é a adaptação de um projeto que mapeou o Parque André Jarlan, comuna de Pedro Aguirre Cerda, visando a reconexão entre arte e comunidade, a partir de um exercício contextual de ativação da memória. Utilizando fotografia, vídeo, escultura e instalação para exibir o resultado de uma série de operações acerca de um determinado entorno, Contíguo se fundamenta na produção de obras que tornam visíveis modificações ou transformações territoriais na cidade. As artistas têm em comum uma linguagem visual que as permite elaborar em conjunto uma poética do periférico, a partir de jogos operacionais visuais ou textuais que discutem os espaços enquanto territórios ativos.
Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural
Na Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
De terça a domindo, das 12h às 19h, até 21/2/2016
Obras audiovisuais que exploram e ampliam a linguagem do cinema e do vídeo são o foco da exposição Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, que acontece no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), de 22 de novembro de 2012 a 6 de janeiro de 2013. A mostra apresenta um recorte da produção brasileira dos últimos 50 anos. A curadoria de Roberto Moreira S. Cruz traça dois eixos principais: o histórico, que cobre destaques da década de 1970, com obras recuperadas e remasterizadas de artistas como Nelson Leirner, Letícia Parente e Regina Silveira; e o contemporâneo — a nova geração de artistas, incluindo Cao Guimarães, Rivane Neuenschwander, Thiago Rocha Pitta, Eder Santos, entre outros.
Flanando no Paradoxo (Felipe Mollé)
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)
Horário: 9h às 18h (3ª a sábados) / 14h às 18h (domingos e feriados)
Até 26/02/2016
Fruto de um inusitado projeto do fotógrafo Felipe Mollé. A partir das provocações recebidas durante as aulas, Felipe resolveu cruzar alguns corredores que normalmente são evitados pelas pessoas. Intrigado com o fato de que em outros lugares – como Buenos Aires, Paris, Viena, Washington -, abrigam cemitérios que estão incluídos nos roteiros turísticos, ele resolveu se aventurar e fotografar o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Fundado em 1850, o Cemitério da Santa Casa é o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul . Considerado um museu a céu aberto, o local guarda lembranças, fatos históricos e um vasto patrimônio artístico esculpido em pedra, mármore, bronze e ferro. O fotógrafo então atravessou os portões e andou por suas alamedas, iniciando uma viagem ao passado e registrando diversas figuras históricas ilustres.
A Paisagem: Vestígios, Desvios e outras Derivas
De 10/11 a 31/12/2015, de terças a domingos, das 9h às 19h e sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h
Galerias Sotero Cosme e Xico Stockinger – 6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana/CCMQ (Andradas, 736)
Com mais de 50 obras do seu acervo e de coleções de artistas, as obras desta exposição foram escolhidas para simbolizar um conceito peculiar, e mesmo elas sendo de estilos diferentes no contexto museológico ampliam o seu potencial de significado. A paisagem que ora se apresenta descritiva, ora metafórica, pode ser também emblemática e simbólica nas obras desta exposição. Essas obras reunidas criam possibilidades de leituras intercambiáveis, provocadas pela disposição e pelo grau de complexidade de cada uma. A chave para essa leitura está no percurso escolhido por cada observador e no modo como colocará a sua imaginação a uma disposição aberta da sensibilidade.
O acervo foi investigado com a intenção de colocar ao lado das obras, cujas historicidades tratam especificamente do ponto em questão, aquelas que, de alguma maneira, trouxessem novas perspectivas e criassem um ambiente favorável a diálogos e/ou aproximações para juntas construírem novos sentidos, uma vez que, as escolhas interpretativas estão diretamente relacionadas ao percurso do visitante. Mas como representar a paisagem em pleno século XXI?
Retrospectiva de Plínio Bernhardt
Galeria Espaço Cultural Duque, Rua Duque de Caxias, 649, Centro Histórico
Até 27 de novembro, de 2ª a 6ª das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 17h
Plínio César Bernhardt (Cachoeira do Sul, 1927 — Porto Alegre, 14 de abril de 2004) foi um pintor, gravador, desenhista e professor. Formou-se em Artes Plásticas em 1948, no Instituto de Artes da UFRGS, e foi aluno de Iberê Camargo em 1965. Fez inúmeras exposições individuais e coletivas no estado, país e no exterior. Da sua obra hoje constam centenas de pinturas, desenhos e gravuras, além de obras pertencentes a acervos de museus brasileiros. Outro destaque na sua produção artística foi a pintura do forro do Teatro São Pedro de Porto Alegre, reformado em 1971, com motivos da flora e da fauna gaúchas, elaborada em conjunto com outros três artistas.
10ª Bienal do Mercosul
Até 6 de dezembro, com entrada gratuita
A 10ª Bienal do Mercosul, Mensagens de Uma Nova América, realiza sua cerimônia oficial de abertura nesta sexta-feira, às 19h30, no Santander Cultural, espaço que abriga a mostra Antropofagia Neobarroca. Os demais espaços estarão abertos para visitação a partir de sábado, 24 de outubro. Essa edição da Bienal se dedica exclusivamente à produção artística da América Latina, em busca de suas raízes e apresentando um novo modelo curatorial, que inclui obras de arte desde o século XVIII até as contemporâneas. Intitulada Mensagens de Uma Nova América, esta exposição de grande envergadura propõe uma plataforma curatorial inovadora para a arte latino-americana. A equipe curatorial desta edição é formada por Gaudêncio Fidelis (Brasil) – Curador-Chefe; Márcio Tavares (Brasil) – Curador-Adjunto; Ana Zavadil (Brasil) – Curadora-Assistente e Cristián G. Gallegos (Chile) – Dialogante-Curador do Programa Educativo. A 10ª Bienal é composta de sete exposições, interconectadas e construídas para dar conta de uma série de lacunas relacionadas à arte da América Latina, algumas delas tratadas pela primeira vez, como o cheiro e a poeira como realidade material das obras de arte. As exposições são: Biografia da Vida Urbana; Modernismo em Paralaxe; Antropofagia Neobarroca; Olfatória: O Cheiro na Arte; Aparatos do Corpo; A Poeira e o Mundo dos Objetos e Marginália da Forma. A 10ª Bienal ocupará vários espaços de arte na capital gaúcha: Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS; Santander Cultural; Memorial do Rio Grande do Sul; Usina do Gasômetro; Centro Cultural CEEE Erico Verissimo; Acervo Independente e Instituto Ling.
Mais informações no site do evento.
Mostra coletiva “In The Meantime”
Na Galeria Tina Zappoli, Rua Coronel Paulino Teixeira, 35
Até 18 de dezembro de 2015
A Galeria Tina Zappoli apresenta a Mostra coletiva “In The Meantime”, apresentando obras de seu acervo e de todos os seus artistas representados. A lista de expositores da Mostra “In The Meantime” contempla nomes de 34 artistas visuais e também exemplares de arte tribal brasileira, configurando-se em um amplo panorama de expressões, estilos e vertentes imagéticas. A visitação (de segunda a sexta-feira, das 10h30min às 12h e das 14h às 19h) seguirá até 18 de dezembro de 2015. O título da nova programação, de autoria de um dos dois sócios do Espaço, o fotógrafo Marinho Neto, faz referência à atualidade, permeada por conflitos mundiais e pelo delicado momento político e econômico que nossa sociedade enfrenta: “Diante da crise que estamos vivendo, enquanto o caos acontece, continuamos trabalhando firme”. A curadoria da coletiva, igualmente, é assinada por ele e Tina Zappoli.
Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 02/04/2016
A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
Música
As Tias de Vinícius
No StudioClio – Instituto de Arte & Humanismo, Rua José do Patrocínio, 698
Sexta-feira (27), às 21h
O grupo vocal Sem Contraindicação apresenta um novo show escrito e dirigido por Pablo Trindade Roballo. Composta com músicas e poesias de Vinícius de Moraes, a comédia de um ato revela o sentimento que perpassa a obra do poeta: o amor. Entre as músicas escolhidas estão: “Apelo”, “Samba de Orly” e “Regra três”. Também compõem o repertório as poesias “Soneto de Separação”, “A ausente” e “Poética” além de outras obras do escritor.
Teatro
Chuva Constante
No Theatro São Pedro, Praça Marechal Deodoro, s/n
Sexta (27) às 21h, sábado (28) às 20h e domingo (29) às 18h
Neste embate entre monólogos travados por dois policiais, companheiros e velhos conhecidos, a amizade e os valores de ambos são postos à prova após um acontecimento que afetará suas vidas para sempre. Este espetáculo surpreendente é assinado pelo americano Keith Huff, autor das séries televisivas House of Cards e Mad Men. Numa época em que o teatro clama por renovação, a força de ‘Chuva Constante’ está no vigor do texto, num embate entre dois monólogos que se cruzam de forma arrebatadora, garantindo a comunicação entre o palco e a plateia. Keith Huff, que muito contribuiu à dramaturgia moderna, é dono de uma técnica dramatúrgica sem aresta e seu texto faz com que o espectador embarque numa viagem que somente o teatro, em sua plenitude, pode proporcionar. O público irá se identificar com os personagens vividos pelos atores: dois amigos de infância que buscam a felicidade e a superação. ‘Chuva Constante’ é um desses textos que traz uma respiração contemporânea, cuja montagem irá enriquecer a cena teatral brasileira. Até porque trata de temas absolutamente identificados com a nossa realidade.
Plateia: R$ 80,00
Cadeiras Extras: R$ 80,00
Camarote Central: R$ 70,00
Camarote Lateral: R$ 60,00
Galerias: R$ 30,00
No que você está pensando?
De 6 a 29 de novembro, no Teatro Renascença, Erico Verissimo, 307
O espetáculo “No que você está pensando?”, do coletivo Cena Expandida, retorna aos palcos com temporada de 06 a 29 de novembro, no Teatro Renascença, com novas cenas e elenco reformulado: os atores Fernanda Petit e Eduardo Cardoso. O espetáculo de estreia do grupo leva à cena um casal de ex-namorados que se reencontra nas redes sociais, em meio aos protestos que varreram o país. O projeto, dirigido por Tainah Dadda e Thais Fernandes, integra teatro, cinema e internet para discutir as relações do indivíduo com o mundo digital. “No que você está pensando?” é livremente inspirado em “As Cadeiras”, de Eugène Ionesco, peça na qual um casal de idosos recebe, no farol isolado onde vivem, convidados invisíveis para os quais necessitam passar uma importante mensagem. Na montagem dirigida por Tainah e Thais, ao invés de um casal nonagenário, um homem e uma mulher por volta dos 30 anos. Ao invés de uma torre cercada pelo mar, o espaço urbano atual.