Sul21 recomenda A Vizinhança do Tigre e Que viva Eisenstein! — 10 dias que abalaram o México
Milton Ribeiro
No fim de semana do Oscar 2016, temos dois excelentes lançamentos que passam longe da festa de Hollywood. O brasileiro A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchôa, e o multinacional Que viva Eisenstein! — 10 dias que abalaram o México, do mítico diretor britânico Peter Greenaway.
O primeiro é uma mistura de ficção e documentário passado entre jovens de Contagem (MG) e o segundo é a história — contada de forma irreverente — das filmagens do clássico Que Viva México!, obra do soviético Serguei Eisenstein.
Fazia tempo que um Greenaway não aparecia no Brasil. Pelo trailer e por todas as críticas, ele retorna àquele estilo pictórico que o consagrou.
Para ambos os casos, sugerimos ir correndo ver. Nosso exibidores gostam de gincanas e, quando a gente decide ver, o filme muitas vezes já foi embora. Corra antes que sumam!
Há também a estreia de uma mostra do acervo do BRDE no Margs. É excelente e fica até 23 de março. Os bancos, como sabemos, nadam na grana e normalmente tem patrimônio para mostrar.
Todas as semanas, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro, exposições e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana!
Cinema – Estreias
A Vizinhança do Tigre (****)
(A Vizinhança do Tigre), de Affonso Uchôa, Brasil, 2014, 95 min
Segundo longa-metragem do realizador Affonso Uchôa (“Mulher à Tarde”, 2010), “A Vizinhança do Tigre” foi produzido de maneira independente ao longo de cinco anos de gravações. O filme conta a história de cinco jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem/MG, onde o próprio diretor e os atores moram. Juninho, Menor, Neguinho, Eldo e Adílson protagonizam o filme. Amigos do diretor, eles não tinham experiência profissional anterior com o cinema. “A Vizinhança do Tigre” é um misto de documentário e ficção, na qual os atores encenam acontecimentos de sua própria vida. Entre a violência e o sonho, o crime e a esperança, o filme retrata os desafios e superações de cada uma dessas vidas.
No CineBancários, às 15h e 19h
Que viva Eisenstein! — 10 dias que abalaram o México (****)
(Eisenstein in Guanajuato), de Peter Greenaway, México / França / Bélgica / Holanda / Finlândia, 2015, 110 min
Depois de estabelecer sua reputação na União Soviética, o cineasta Sergei Eisenstein (Elmer Bäck) se muda para Guanajuato, no México, para dirigir o novo projeto “Que Viva México!”. Chegando ao país, encanta-se com a nova cultura e passa a levar uma vida de excessos e de descobertas. Assim, as filmagens sofrem muitos atrasos e os custos do projeto aumentam, gerando conflitos com os produtores. Sem familiares ou amigos por perto, o inseguro Eisenstein torna-se cada vez mais próximo de seu guia local, o mexicano Palomino Cañedo (Luis Alberti), com quem inicia um relacionamento amoroso.
No Guion Center 3, às 14h e 21h25
Cinema – Em cartaz
O Quarto de Jack (****)
(Room), de Lenny Abrahamson, Canadá / Irlanda, 2015, 118 min
O Quarto de Jack conta a história de Jack (Jacob Tremblay), um espirituoso menino de 5 anos que é cuidado por sua mãe Ma (Brie Larson). Como toda boa mãe, Ma se dedica em manter Jack feliz e seguro, cuidando dele com bondade e amor, e fazendo coisas típicas como brincar e contar histórias. Sua vida, entretanto, é tudo menos normal. Eles estão presos, confinados em um espaço de 10 m² sem janelas, o qual Ma chamou de “O Quarto de Jack”. Ma não fará tudo para garantir que, mesmo neste ambiente, Jack seja capaz de viver uma vida completa e satisfatória. Mas, enquanto a curiosidade de Jack sobre a situação em que vivem cresce, Ma ensaia um arriscado plano de escape, o que os leva a ficar cara a cara com o mundo real.
No Guion Center 1, às 14h30, 16h40 e 21h05
No GNC Moinhos 1, às 16h10 e 21h20
No GNC Moinhos 3, às 19h15
No Espaço Itaú 2, às 16h10, 18h40 e 21h10
No Cinemark Barra 1, às 13h
No Cinemark Barra 2, às 18h50
A Garota Dinamarquesa (***)
(The Danish Girl), de Tom Hooper, EUA / Reino Unido / Dinamarca, 2015, 120 min
Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo. Em foco o seu relacionamento amoroso com a pintora dinamarquesa Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher quando sua esposa pede para que ele pose para retratos femininos quando uma modelo falta na década de 20.[11] Sua esposa aceita a cirurgia mas percebe que perdeu a pessoa com quem se casou e Hans Axgil (o ator belga Matthias Schoenaerts), vem formar um triângulo amoroso.
https://youtu.be/XrVMJ6myjTQ
No Guion Center 2, às 16h30 e 18h40
No GNC Moinhos 4, às 14h20, 16h50, 19h30 e 21h50
No Espaço Itaú 1, às 14h10, 16h40 e 21h40
No Cinemark Ipiranga 1, às 19h
No GNC Praia de Belas 5, às 15h20
No GNC Praia de Belas 6, às 19h20
No GNC Iguatemi 2, às 21h50
O Regresso (***)
(The Revenant), de Alejandro González Iñarritu, EUA, 2015, 186 min
Em termos de sofrimento, esse Oscar vai ser imbatível. O tema de O Regresso é baseado em fatos reais. Em 1823, durante uma expedição para um território gelado e inexplorado no oeste norte-americano, o explorador e comerciante de peles Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) é atacado por um urso e deixado para morrer pelos seus companheiros. Glass sobrevive e parte para dentro de território selvagem, durante o inverno, à procura de vingança. Em Portugal, o filme recebeu um título traidor mas bastante bom, O Renascido. O filme é muito bem feito, de violência explícita e visceral. É impossível não ser envolvido pelo drama de Glass. O trabalho de Iñarritu é de absoluto virtuosismo e Leo DiCaprio responde à altura. Entram como favoritos na festa da Academia.
No Arcoplex Boulevard 2 (dublado), às 21h
No Cine Victória 1 (dublado), às 14h
No Cinespaço Wallig 5 (dublado), às 18h20
No Cineflix Total 5 (legendado), às 21h30
No Cinespaço Wallig 5 (legendado), às 21h10
No Cinemark Barra 3 (legendado), às 14h35, 17h50 e 21h30
No Cinemark Bourbon Ipiranga 7 (legendado), às 14h30, 17h55 e 21h10
No Espaço Itaú 6 (legendado), às 15h10, 18h10 e 21h10
No GNC Iguatemi 6 (legendado), às 13h40 e 21h10
No GNC Moinhos 2 (legendado), às 15h, 18h20 e 21h30
No GNC Praia de Belas 3 (legendado), às 18h10 e 21h20
O Filho de Saul (***)
(Saul Fia), de László Nemes, Hungria, 2015, 107 min
Há tantos filmes sobre o Holocausto… A Segunda Guerra Mundial já foi vista sob as mais variadas óticas no cinema: dos vencedores, dos vencidos, da política, da história, da loucura e da dor. Só que depois de ver Vá e Veja, A Lista de Schindler, O Pianista e outros grandes filmes sobre o tema, tudo parece inferior e cansativo. Bem, é a opinião pessoal de quem vê dois ou três filmes por semana desde os anos 70. O Filho de Saul venceu Cannes e é franco-favorito para receber o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O tema, obviamente, é uma bigorna. Afinal, Saul é um prisioneiro judeu encarregado de cremar cadáveres em um campo de extermínio. Em seu hediondo trabalho, feito sob supervisão nazista, ele encontra um menino que, miraculosamente, respira com dificuldades após passar pela câmara de gás. Um oficial alemão fica curioso e quer examinar o caso, “Como ele sobreviveu?”. Mas Saul faz com que o garoto suma, pois quer que um rabino lhe dê um fim digno. A imprensa popular tem colocado o filme no Olimpo, mas revistas especializadas como Cahiers du Cinéma e Positif, tradicionalmente rivais, uniram-se no veto. Cahiers deu-lhe uma estrela (entre quatro possíveis). Positif foi um pouquinho mais generosa – tascou duas estrelas. A Folha de São Paulo deu 3 em 5.
No Espaço Itaú 8, às 19h10
Carol (****)
(Carol), de Todd Haynes, EUA/Grã-Bretanha, 2015, 118min
Ignorado na lista de indicados a melhor filme para o Oscar, Carol, baseado no livro de Patricia Highsmith, tem agradado público e crítica desde que estreou em Cannes. No festival francês, Rooney Mara arrebatou o prêmio de melhor atriz por sua interpretação de Therese Belivet, uma jovem que trabalha como vendedora em uma loja de bonecas em Nova York dos anos 1950. Certo dia, ela conhece a cliente Carol Aird (Cate Blanchett), que vai comprar um presente para sua filha, e muda sua vida. Therese tem um namorado por quem não se interessa muito, e Carol está no meio de um divórcio espinhoso. Considerado um dos melhores romances do ano, o filme se passa pelos olhos de Therese, que se apaixona por Carol, e tem mérito ao retratar uma história de amor lésbica em uma época em que era preciso enfrentar muito preconceito e resistência por parte da sociedade.
No Guion Center 3, às 17h35
45 anos (*****)
(45 Years), de Andrew Haigh, Inglaterra, 2015, 95 min
Considerado pelo Sul21 como o melhor filme de 2015. Kate Mercer (Charlotte Rampling) está planejando a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes do evento, o marido (Tom Courtenay) recebe uma carta: o corpo de seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. A estrutura emocional dele é seriamente abalada e Kate já não sabe se vai ter o que comemorar durante a festa. Os veteranos Rampling (69 anos) e Courtenay (78) levaram os prêmios de melhor atriz e ator do Festival de Berlim deste ano e dão um show à parte. Ingmar Bergman cansou de nos mostrar que dois grandes atores às voltas com um bom texto pode dar resultados de primeira grandeza. É o caso. O jovem cineasta Andrew Haigh demonstra grande talento e delicadeza para captar as nuances de um casal que sai fora do prumo.
Na Sala Paulo Amorim, às 17h15
Exposições e Artes Plásticas
Acervo BRDE — Mostra de Artes Plásticas
No Margs, Praça da Alfândega, s/n°
De terças a domingos, das 10h às 19h, com entrada franca
Até o dia 23 de março
O evento integra a programação comemorativa aos 55 anos de fundação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. Trata-se de uma coleção de 25 obras que fazem parte do patrimônio do banco, reunidas ao longo de mais de meio século. As pinturas, gravuras, aquarelas e esculturas que por muitos anos foram de conhecimento restrito dos que circulam pelas salas e gabinetes do escritório central do BRDE, localizado em Porto Alegre, carregam, além do aspecto decorativo, o olhar e a memória de artistas nascidos no Rio Grande do Sul ou aqui radicados. Em sua maioria, são autores que consolidaram suas trajetórias artísticas nas décadas de 1950 a 1990. Dentre eles, destacam-se os mestres Ado Malagoli, Vasco Prado, Iberê Camargo, Danúbio Gonçalves e Plínio Bernhardt. Da geração dos anos 60 e 70, figuram Waldeny Elias, Carlos Tenius, Regina Silveira, Soriano e Eduardo Cruz. No grupo dos anos 80 em diante estão Ronaldo Kiel, Arlete Santarosa e Frantz, entre outros. Nesta coleção predominam obras figurativas com ênfase na temática regional: tipos gauchescos, paisagens campeiras e urbanas, referências míticas, detalhes arquitetônicos, traços do real e do imaginário. A busca identitária é um traço marcante do Acervo BRDE, instituição financeira pública cuja missão é promover o desenvolvimento econômico e socioambiental nos três estados da Região Sul.
Organicidade: o percurso de Esther Bianco entre a pintura e a gravura
No Margs, Praça da Alfândega, s/n°
De terças a domingos, das 10h às 19h
Até 23 de março
A exposição Organicidade apresenta uma visão do percurso da artista gaúcha Esther Bianco entre a pintura e a gravura ao longo dos últimos quarenta anos. Na primeira porção da mostra acompanhamos um amplo conjunto de pinturas produzidas em período mais recente – anos 2000 – no qual a artista vem explorando o imaginário poético suscitado por uma mesma fonte geradora: a noção de rede. Cidades, mapas, trajetos, o movimento dos corpos, células e tecidos, circuitos de informação, campos do conhecimento, a observação de plantas, famílias, constelações, galáxias. Tudo rede, sistema, tecido, vida: trama e urdidura. A percepção da realidade biológica, social, cultural e cósmica como uma sobreposição de complexos sistemas entrelaçados e interdependentes é o princípio de ativação do plano pictórico, aqui. Em sua lógica intrincada, as redes de Esther se sustentam no cruzamento incansável de linhas e manchas, continuidades e rupturas. São estruturas que se organizam entre o estático e o dinâmico, o orgânico e o arquitetônico, a luz e a escuridão, a forma e o informe, caos e ordem, em uma profusão de jogos e tensões entre polaridades abertas. Na segunda sala, encontramos uma pequena amostra da abundante produção pictórica de Esther Bianco dos anos 80 e 90. Animais e plantas em suas metamorfoses inconscientes, o masculino e o feminino, seus encontros e desencontros, personagens da literatura gaúcha, como os anjos de Mário Quintana, são alguns dos temas com que se ocupou neste período. Em sintonia com as características históricas desta geração em nosso meio, neste período a artista se dedica à pinturas de grande formato onde a figuração e a transfiguração são exploradas no limite de uma certa abstração. São corpos que ora se afirmam claramente e ora se diluem em grandes zonas de manchas eloquentes, igualmente protagonistas. Finalizando este percurso, a última sala apresenta um conjunto inédito de gravuras em metal, linguagem a qual Esther vem se dedicando de forma ininterrupta desde os anos 80, em paralelo a sua produção em pintura. A seleção para esta sala buscou traçar uma breve retrospectiva, cotejando a cronologia com núcleos temáticos e estruturais que irão se desdobrar ao longo dos anos, ora acompanhando sua produção em pintura, ora como tema exclusivo de sua produção gráfica, como é o caso da série dedicada às águas. Neste núcleo de gravuras é possível identificar claramente a importância de algumas linhas formadoras do pensamento da artista: a observação e narrativa de natureza social, as pequenas anotações sobre o cotidiano, a figuração de natureza expressionista, os ecos distantes de uma abstração geométrica traduzida em uma organicidade intuitiva.
Memórias e identidade: raízes palestinas
Memorial do Rio Grande do Sul
De terça à sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h
Até 8 de março
A Embaixatriz da Palestina no Brasil, Nahida Tamimi Alzeben, emprestou 23 vestidos típicos de sua coleção para a exposição que apresenta um pouco da cultura do povo palestino. A mostra conta ainda com trabalhos entalhados em madeira da oliveira, a arte do vidro, as obras de arte em nácar e a arte do bordado em ponto de cruz, que decoram os vestidos das mulheres palestinas, e objetos de decoração como almofadas, espelhos, quadros e outros.
Vasco Prado – a escultura em traço
No Santander Cultural, na Rua Sete de Setembro, 1028
Ter a sáb, das 10h às 19h / Dom e feriados, das 13h às 19h
Até 28 de fevereiro
Fica aberta para visitação do público entre os dias 16 de dezembro e 28 de de fevereiro de 2016, no Santander Cultural, em Porto Alegre, a mostra Vasco Prado – a escultura em traço, com 95 obras, a maioria inéditas. Com curadoria de Paulo Amaral, a exposição traz desenhos e grafismos feitos pelo artista gaúcho em um período de 40 anos. O ano de 2014 marcou o centenário de nascimento de Vasco Prado, natural de Uruguaiana. “Incompreensível que não tenha recebido as devidas homenagens pelo que representou na história das artes do Rio Grande do Sul e do Brasil. Conhecido como escultor, sabemos menos de seu desenho, como, por vezes, recusamos aceitar a evidência de que este é a base da representação do pensamento visual”, afirma Paulo Amaral em seu texto curatorial. O artista, morto em 1998, costumava dizer que esculpia durante o dia e desenhava durante a noite. Inspirado em artistas consagrados, Vasco imprimiu ao seu trabalho características próprias, rapidamente reconhecíveis, denunciando a construção de uma identidade artística em cima de uma percepção muito particular. Símbolos e referências de sua infância, como o campo, os cavalos e o Negrinho do Pastoreio, são rapidamente incorporados por traços inspirados em artistas como Marino Marini e Picasso. (Da Culturíssima)
Flanando no Paradoxo (Felipe Mollé)
Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75)
Horário: 9h às 18h (3ª a sábados) / 14h às 18h (domingos e feriados)
Até 26 de fevereiro
Fruto de um inusitado projeto do fotógrafo Felipe Mollé. A partir das provocações recebidas durante as aulas, Felipe resolveu cruzar alguns corredores que normalmente são evitados pelas pessoas. Intrigado com o fato de que em outros lugares – como Buenos Aires, Paris, Viena, Washington -, abrigam cemitérios que estão incluídos nos roteiros turísticos, ele resolveu se aventurar e fotografar o Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Fundado em 1850, o Cemitério da Santa Casa é o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul . Considerado um museu a céu aberto, o local guarda lembranças, fatos históricos e um vasto patrimônio artístico esculpido em pedra, mármore, bronze e ferro. O fotógrafo então atravessou os portões e andou por suas alamedas, iniciando uma viagem ao passado e registrando diversas figuras históricas ilustres.
Iberê e Seu Ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares
Fundação Iberê Camargo, Av. Padre Cacique, 2000
Das 12h às 19h (de 3ª a domingo) e das 12h às 21h (5ª feiras)
Até 2 de abril
A Fundação Iberê Camargo (Padre Cacique, 2000) recebe, por um ano, a exposição “Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares”, que traz uma visão mais abrangente sobre o artista. Com entrada gratuita, a visitação acontece das 12h às 21h, nas quintas-feiras, e das 12h às 19h de terça a domingo. A mostra tem como tema a poética de Iberê Camargo, o universo mental e material que concretiza a sua obra. As 146 obras em exposição apresentam os três gêneros trabalhados ao longo de sua carreira – a paisagem, a natureza-morta e a figura humana -, demonstrados em um recorte cronológico, que vai do início, ainda nos anos 40, à consolidação nos anos 60 e à culminação dos anos 70 em diante. O objetivo é possibilitar ao público da Fundação Iberê Camargo uma visão abrangente da obra do artista, por meio de uma mostra linear buscando uma visão do todo de sua carreira. A base para a organização da exposição está fundada em três eixos: a poética, isto é, o universo mental e material de concretização da obra, o temperamento do artista, não o do homem, pois prescindiremos da biografia e, finalmente, a execução, isto é, os caminhos trilhados em busca dos resultados.
Música
Concerto da Orquestra Jovem do RS
Teatro Bruno Kiefer da CCMQ
Na sexta-feira, dia 26 de fevereiro, às 20h
A Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul realiza um concerto gratuito nesta sexta-feira em Porto Alegre. A apresentação ocorre às 20h, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736). Este será o primeiro concerto de verão da orquestra e também marcará a estreia dos novos alunos, jovens de 10 a 24 anos que foram selecionados em dezembro. No repertório estarão clássicos brasileiros e uruguaios, além de sucessos internacionais.