Guia21 recomenda ‘Muito romântico’, ‘Uma dama de óculos escuros com uma arma no carro’ e Guinga

Milton Ribeiro

Muito romântico é um belo filme onde há aquilo que alguns chamam de “trabalho de linguagem”, ou seja, uma postura nada convencional para contar uma história. Para quem gosta de filmes experimentais, é um prato cheio. Está no excelente CineBancários. Uma dama de óculos escuros com uma arma no carro é um suspense que tem grandes e bons admiradores, mas que foi tratado com indiferença pela maioria. Nós curtimos.

O outro destaque vem da área musical. Quem é brasileiro e não conhece Guinga tem mais problemas do que apenas um presidente golpista. 

Confira outras indicações abaixo. 

Este pequeno Guia é um resumo. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana! De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.

Cinema – Estreias

Muito Romântico (****)
de Melissa Dullius e Gustavo Jahn, Alemanha / Brasil, 2016, 111 min


Dirigido, roteirizado, produzido e atuado por Melissa Dullius e Gustavo Jahn, Muito Romântico traz a aventura de um casal que resolveu tentar a vida em Berlim, na Alemanha, depois de morar juntos no Brasil. Com fortes referências ao cinema vanguardista do diretor Godard, o filme usa recursos simples e caseiros para revelar memórias, experiências, desejos e fantasias, através de expressões artísticas, como a música, a pintura, a literatura e a dança, e outros recursos como imagem granulada, cinematografia nostálgica antiga, e, por muitas vezes, a presença do cinema dentro do próprio longa.

No CineBancários, às 17h

Uma Dama de Óculos Escuros com Uma Arma no Carro (***)
(La Dame Dans L`Auto Avec Des Lunnetes et un Fusil), de Joann Sfar, França / Bélgica, 2015, 93 min


Certo dia, uma secretária rouba o carro do seu chefe para dar um passeio e visitar uma cidade litorânea. Ao chegar, mesmo jurando nunca ter estado lá, ela descobre que todos a conhecem, mas seu maior problema é quando um corpo aparece no porta-malas do carro e ela se torna a principal suspeita de um assassinato do qual nada sabe. Estaria ela ficando louca ou haveria mais algum mistério por trás destes acontecimentos?

No Guion Center 2, às 13h50 e 21h15

Cinema – Em cartaz

Corra! (****)
(Get Out!), De Jordan Peele, EUA, 2016, 104 min


O excelente Corra! é um tremendo sucesso comercial e de crítica. Chris e Rose vivem um casal apaixonado que embarca para um final de semana no interior a fim de conhecer a família dela. Ele é negro, ela é branca de olhos azuis. Acostumado com o estranhamento das pessoas, Chris questiona a namorada se ela teria avisado aos pais sobre o fato de ele ser negro. Rose responde que isso não era necessário. Tá bom. É um estresse suficiente para Chris por imaginar possíveis objeções raciais dos pais da moça, mas ao chegar lá ele descobre que o buraco é ainda mais embaixo com direito sessões de hipnose, empregados misteriosos e um verdadeiro show de bizarrices.

CÓPIAS DUBLADAS
No Arcoplex Rua da Praia 2, às 19h
No Cineflix Total 4, às 19h30
No Cinespaço Wallig 6, às 17h
No GNC Iguatemi 2, às 13h30
No GNC Praia de Belas 3, às 13h10 e 17h40
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinemark Barra 3, às 13h45, 16h50, 19h30 e 22h
No Cinemark Ipiranga 6, às 21h50
No Cinespaço Wallig 6, às 19h
No Espaço Itaú 6, às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h
No GNC Iguatemi 2, às 15h40 e 19h50
No GNC Praia de Belas 3, às 19h45

O Cidadão Ilustre (*****)
(El Ciudadano Ilustre), de Mariano Cohn e Gastón Duprat, Argentina, 2015, 120 min


Daniel Mantovani (Oscar Martínez), um escritor argentino e vencedor do Prêmio Nobel, radicado há 40 anos na Europa, volta à sua terra natal que inspirou a maioria de seus livros, para receber o título de Cidadão Ilustre da cidade — um dos únicos prêmios que aceitou receber. No entanto, sua ilustre visita desencadeará uma série de situações complicadas entre ele e o povo local. Quando chega a cidadezinha de Salas, o escritor é recebido pelo prefeito, que lhe mostra a agenda programada para os poucos dias em que permanecerá ali. O primeiro deles é uma aula aberta. E, por mais que relute, será levado num desfile em carro de bombeiros ao lado da miss local. O humor de O Cidadão Ilustre é construído a partir das diferenças e da tensão entre a sofisticação de Daniel e a simplicidade dos moradores de Salas. O que muitos ali ainda não sabem é que a cidade e seus antigos habitantes serviram de cenário e inspiração para personagens dos romances e contos dele — e os retratos nem sempre são nostálgicos ou agradáveis.

No Espaço Itaú 8, às 16h30
No GNC Moinhos 1, às 14h10 e 19h
No GNC Moinhos 3, às 21h45
No Guion Center 1, às 16h, 18h15 e 20h30

A Filha (****)
(The Daughter), de Simon Stone, Austrália, 2016 96 min


Longe de casa há mais de dez anos, Christian (Paul Schneider) retorna à cidade em que cresceu para o casamento do pai (Geoffrey Rush), com quem tem uma relação complicada. Enquanto aguarda a chegada de sua namorada, ele se reconecta com o amigo de infância Oliver (Ewen Leslie), que acaba de perder o emprego, e descobre por acaso um segredo de família há muito tempo enterrado. Bom filme.

No Guion Center 3, às 17h45

Argentina (****)
(Zonda: Folclore Argentino), de Carlos Saura, Argentina / Espanha / França, 2015, 85 min


Zonda é um vento seco e quente, característico de regiões situadas ao pé da Cordilheira dos Andes. Na Argentina, sopra desde a província de Neuquén até Jujuy. É também o nome que o diretor Carlos Saura escolheu para seu último filme, no qual faz um passeio pelo folclore argentino. Malambo, chacareras, vidalas, chamamés. A obra continua a série sobre investigações musicais que Saura começou com Sevillanas” (1991), e seguiu com “Flamenco” (1995), “Tango” (1998), “Iberia” (2005) e “Fados” (2007). Desta vez, a co-produção é entre Argentina, Espanha e França. A direção musical é de Lito Vitale. São 20 números musicais, que oferecem também belas coreografias, como vocês podem ver o trailer abaixo. (Do Aquí me quedo).

No Guion Center 1, às 14h15
No Guion Center 2, às 17h35
Na Sala Eduardo Hirtz, às 15h15

Além das Palavras (****)
(A Quiet Passion), de Terence Davis, Reino Unido / Bélgica, 2016, 125 min


Além das Palavras, roteirizado e dirigido por Terence Davies, acompanha a biografia de uma das maiores poetisas norte-americanas de todos os tempos. Narra com intenso vigor o período que vai da juventude de Emily Dickinson no internato até os seus últimos anos, vivendo como uma artista reclusa e ainda não reconhecida. O filme aborda as rejeições, repressões e paixões que influenciaram a trajetória da escritora, bem como os relacionamentos com sua família e outras pessoas que marcaram sua alma e obra.

No Guion Center 3, às 15h25

Paterson (*****)
(Paterson), de Jim Jarmusch, EUA, 2016, 118 min


Se ainda existem cineastas de culto, Jim Jarmusch é o maior deles. E Adam Driver e Golshifeth Farahani formam o casal mais romântico do ano. E é garantido que, sob a câmara de Jarmuch, o romantismo nunca é tolo. Um filme literário, delicado, pontuado por piadas de bom gosto sobre a sobrevivência da literatura em meio ao cotidiano. Paterson entra direto na lista dos melhores filmes do ano. Paterson é um motorista de ônibus da cidade homônima, em Nova Jersey. Diariamente, ele repete uma rotina simples: dirige seu ônibus observando a cidade, enquanto ouve fragmentos das conversas que o rodeiam. Também escreve poesias em um caderno, passeia com o cachorro, vai a um bar à noite, bebe uma cerveja e volta para casa para encontrar a esposa Laura. Ao contrário do marido, o mundo de Laura está sempre mudando. Ela tem novos planos todos os dias. Paterson a apoia e ela encoraja o talento dele para a poesia. O filme mostra silenciosamente as vitórias e derrotas da vida diária com a poesia que se intrometendo nos pequenos detalhes. Um tremendo filme. Cinema puro falando da vida e da literatura.

Na Sala Eduardo Hirtz, às 17h

Central (****)
de Tatiane Sager e Renato Dorneles, Brasil, 2015, 75 min

Foto: Sidney Brzuska

O Presídio Central de Porto Alegre já foi considerado o pior do Brasil pela CPI do Sistema Carcerário, da Câmara dos Deputados, em 2008. Agora, o local abre suas portas para expor a estrutura mal conservada e a vida de penitenciários em condições insalubres. Funcionários da prisão, detentos e familiares dos presos contam como é a vida cotidiana na cadeia e propõem uma reflexão sobre o estado do sistema penitenciário brasileiro. A obra também apresenta o olhar dos próprios presos, que, com câmeras nas mãos, captaram imagens diretamente nas galerias, onde nem mesmo a polícia tem acesso. Superlotação, falta de infraestrutura e de higiene, má alimentação, uso liberado de drogas, além de uma rotina de execuções e maus tratos, são evidenciados no longa-metragem. A partir de depoimentos de policiais militares, familiares, presos, o sociólogo Marcos Rolim e autoridades, o filme também apresenta as diversas faces de uma mesma história,

Na Sala Eduardo Hirtz, às 19h15

Exposições

Santander Cultural inaugura mostra inédita: “Zerbini, Barrão, Albano”
De 24 de maio até 16 de julho, Rua Sete de Setembro, 1028 | Centro Histórico
Terça a sábado: das 10h às 19h / Domingos: 14h às 19h

Três artistas renomados na cena nacional – Albano Afonso, Barrão e Luiz Zerbini – e três experientes curadores – Douglas de Freitas, Felipe Scovino e Marcelo Campos – são destaques no calendário de artes visuais da unidade de cultura do Santander em Porto Alegre. You are here: Home / Exposições / Santander Cultural inaugura mostra inédita: “Zerbini, Barrão, Albano”. O Santander Cultural segue a temática da instituição em 2017: inovar e dar ênfase ao ofício curatorial. Três artistas distintos estão reunidos em uma mesma exposição, Albano Afonso, Barrão e Luiz Zerbini; com curadoria de Douglas de Freitas, Felipe Scovino e Marcelo Campos, respectivamente. A mostra apresenta 43 obras em pintura, gravura, escultura e fotografia, que se direcionam pelos caminhos da instalação e potencializam as vozes individuais de cada artista. O resultado é uma grande exposição com multiplicidade de gestos, discursos e interesses no campo artístico da cena contemporânea.

Luiz Zerbini, Ilha da Mare | Foto: Luis Garrido

Música de Passarinho, de Antônio Augusto Bueno
Galeria Sotero Cosme – 6º andar da CCMQ (Andradas, 736)
Visitação: 12 de maio à 9 de julho
Terças à sextas, das 9h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h

A Galeria Sotero Cosme (6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana) recebe a mostra “Música de Passarinho”, novo trabalho de Antônio Augusto Bueno. Com a curadoria de Marlies Ritter, a exposição traz fotos, vídeo, pintura, gravura, monotipia, objetos e elementos coletados da natureza, tendo o abacateiro do Atelier Jabutiê, de Antônio Augusto, como personagem principal. Desde que se mudou para o Jabutipê, há nove anos, o artista vem coletando e organizando os gravetos que caem da antiga árvore, armazenando os caroços e alguns abacates. Também fez algumas experiências com a fruta que deixou para os passarinhos se alimentarem, fazendo cópias em gesso das marcas deixadas pelos bicos das diferentes aves que vivem no Centro Histórico de Porto Alegre. Dos caroços também saíram pigmentos para experiências em monotipias e desenhos. Também farão parte da mostra frutos de liquidâmbares, coletados durante um outono em uma praça de Porto Alegre, e frutos de magnólias de uma praça localizada em Montevidéu (URU).

CHARRÚA, de Gustavo Tabares
Galeria Xico Stockinger – 6º andar da CCMQ (Andradas, 736)
Visitação: 12 de maio a 9 de julho
Terças à sextas, das 9h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h

A Galeria Xico Stockinger (6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana) recebe a exposição “Charrúa”, do artista visual uruguaio Gustavo Tabares. Com a curadoria de Ana Zavadil, a mostra tem, além da peça sonora, desenhos, objetos de mármore, vídeos e pinturas. Tabares morou em Porto Alegre nos final dos anos 90 e, agora, volta para exibir uma série de trabalhos já apresentados na 56ª Bienal de Veneza, em 2015. A exposição tem, além da peça sonora, desenhos, objetos de mármore, vídeos, pinturas, etc., no formato de instalação.

Uma Possível História da Arte no Rio Grande do Sul: Plural[ismos] no Sul
Galeria Aldo Locatelli, de 12 de abril a 9 de julho, no Margs, na Praça da Alfândega
De terças a domingos, das 10h às 19h

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, dando continuidade ao programa de exposições do acervo permanente do museu, prossegue com o projeto elaborado pelos núcleos do museu com o objetivo de apresentar obras da coleção do acervo do MARGS que são importantes para a configuração da constituição do cenário artístico gaúcho. A exposição Uma Possível História da Arte no Rio Grande do Sul: Plural[ismos] no Sul será apresentada na Galeria Aldo Locatelli, de 12 de abril a 9 de julho, com entrada franca. A mostra reúne 16 obras de artistas relevantes para o sistema da arte local, produzidas nos século XX, pertencentes ao acervo do MARGS. Este módulo tem como objetivo principal mostrar a pluralidade na produção gaúcha nas décadas de 1940, 1950 e 1960. Essa época foi marcada por discussões sobre o Modernismo, lançadas em São Paulo, na emblemática e questionadora Semana de Arte Moderna em 1922; tendo repercussões e desdobramentos aqui no Sul, especialmente no plano das ideias, resultando em confrontos e questionamentos sobre o que é a arte moderna e por qual caminho os artistas deveriam seguir. Tais debates influenciavam a produção artística, e a falta de consenso, aliados às diversas opiniões sobre a arte moderna, tornam-se perceptíveis ao observarmos as obras daquele momento, representadas na exposição. Embora muitos artistas não se intitulassem como modernistas e até mesmo se posicionassem contrários ao modernismo, suas obras, do ponto de vista formal, muitas vezes, passavam por atualizações estéticas e processos de modernização, originando essa multiplicidade de temas, técnicas e influências que identificamos na produção desse período.

Encontro com Morfeu, do artista visual Artur Veloso
No Espaço de Artes da UFCSPA,
De segunda à sexta-feira, das 9h às 20h e aos sábados das 9h às 11h30
Até o dia 27 de maio

O nome da exposição faz uma referência a um dos deuses gregos dos sonhos, Morfeu. “Faço a associação do sonho e da pintura como duas formas humanas da criação de imagens em que tudo é possível e tudo pode fazer sentido. Em um sonho somos apresentados a um universo composto das experiências que tivemos acordados, unindo fatos, objetos, pessoas e lugares que até então não tinham qualquer tipo de associação e a partir disso construindo cenas e narrativas. Em minhas pinturas procuro fazer o mesmo”, destaca. Artur Veloso cursa bacharelado em Artes Visuais no Instituto de Artes da UFRGS. Sua produção é voltada para a pintura e o desenho figurativos, normalmente tendo como tema a figura humana. É um dos integrantes do Studio P, projeto de extensão voltado para a pesquisa em pintura e realização de ações na comunidade. Participou das exposições coletivas “Três Novos Olhares” no Centro Cultural Erico Verissimo (2016) e “2001 Uma Odisseia da Arte” no atelier Burk’arte (2016). Auxiliou o artista Roberto Van Ploeg na realização de sua pintura no projeto Arte no Muro do Santander Cultural (2016).

Música

Guinga
No Átrio do Santander Cultural, sábado (27), às 17h
Rua 7 de Setembro, 1028 – Centro Histórico, Porto Alegre

Guinga é carioca da zona norte do Rio de Janeiro, especialmente do bairro de Madureira, onde nasceu em 1950. Foi aluno de violão clássico de Jodacil Damasceno, e aos 16 anos, começou a compor. Trabalhou profissionalmente como violonista, acompanhando artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Cartola e João Nogueira. Com várias de suas músicas gravadas por músicos como Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins, Guinga é um artista que coleciona elogios da crítica especializada. Parcerias com Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Chico Buarque, Nei Lopes, Sérgio Natureza, Nelson Motta, Simone Guimarães, Francisco Bosco, Mauro Aguiar e Luís Felipe Gama estão traduzidas em diversos trabalhos ao longo de sua carreira.
Em 2002, o artista carioca teve biografia escrita pelo jornalista Mário Marques (Guinga, os mais belos acordes do subúrbio, Ed. Gryphus). Em 2003 teve lançado seu songbook (A música de Guinga, Ed. Gryphus). Seu disco Rasgando Seda, em parceria com o Quinteto Villa-Lobos, lançado pelo Selo SESC-SP em 2012, foi indicado ao Grammy na categoria Melhor Disco Instrumental do Ano.

Ospa apresenta Festival Villa-Lobos na UFRGS
Dia 30 de maio de 2017, terça-feira, às 20h30
No Salão de Atos da Universidade Federal do RS (Av. Paulo Gama, 110 – Porto Alegre)

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre prepara uma noite especial dedicada ao legado de Heitor Villa-Lobos (1887- 1959), o maior expoente da música moderna brasileira. Em 2017 são lembrados os 130 anos de seu nascimento, e no dia 30 de maio, terça-feira, às 20h30, a Ospa apresenta o Festival Villa-Lobos no Salão de Atos da UFRGS. Sob a batuta do maestro Roberto Tibiriçá, a sinfônica executa três obras do compositor: “Choros nº 6”, “Bachianas Brasileiras nº 4″ e “Choros nº 9″. Os ingressos serão vendidos a R$ 30 no dia do evento, na bilheteria do local. A exibição integra a Série UFRGS.

Teatro

Projeto ‘Transit’ no Palco Giratório
As Trevas Ridículas – Direção: Alexandre Dill
23 e 24 de maio de 2017, às 20h, Teatro do Goethe-Institut Porto Alegre
Temporada no Teatro do Goethe: de 23 de junho a 9 de julho de 2017
Nas Sombras do Coração – Direção: Camilo de Lélis
27 e 28 de maio de 2017, às 20h, Teatro do Goethe-Institut Porto Alegre
Temporada no Teatro do Goethe – de 2 a 18 de junho de 2017

O Goethe-Institut Porto Alegre convidou os gaúchos Camilo de Lélis e Alexandre Dill para, separadamente, encenarem o texto As Trevas Risíveis (2015) (Die Lächerliche Finsternis). Por esta obra, o alemão Wolfram Lotz foi escolhido Dramaturgo do Ano na Alemanha em 2015. Os dois espetáculos estrearão dentro da programação oficial do 12º Festival Palco Giratório Sesc/RS. A montagem As Trevas Ridículas, de Dill, será apresentada em 23 e 24 de maio. A encenação Nas Sombras do Coração, de Camilo, terá sessões nos dias 27 e 28 de maio. Após o Palco Giratório, os espetáculos retornam ao Teatro do Goethe para temporadas regulares.

| Foto: Gerson de Oliveira

Ícaro
Teatro do Instituto Ling (Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras, Porto Alegre)
19/05, sexta-feira, às 20h / 20/05, sábado, às 19h / 25/05, quinta-feira, às 20h / 26/03, sexta-feira, às 20h / 27/05, sábado, às 16h e às 19h.

Ícaro é, acima de tudo, um espetáculo sobre a diversidade humana. Em cena, um único ator e seis histórias que abordam temas universais, como relacionamentos entre pais e filhos, resiliência, relações amorosas, suicídio, preconceito, gravidez e maternidade. O ponto em comum: todas são depoimentos ficcionais de pessoas cadeirantes. Dramas que se tornaram espetáculo pelas mãos do ator gaúcho Luciano Mallmann, que estreia como dramaturgo e vai interpretar todas as personagens. São homens e mulheres que contam para a plateia seus medos, frustrações, alegrias e conquistas. A inspiração partiu das próprias experiências do autor e de pessoas que conheceu depois que passou a usar cadeira de rodas. Em 2004, Luciano sofreu uma lesão na medula ao cair durante uma acrobacia aérea em tecido no Rio de Janeiro.
> QUANTO: R$ 40,00 (50% de desconto para estudantes, idosos e pessoas com deficiência)
> VENDA DE INGRESSOS ON-LINE PELO SITE: www.institutoling.org.br

Foto: Fernanda Chemale