Guia21 recomenda ‘Kingsman — O Círculo Dourado’, ‘O Fantasma da Sicília’, ‘Pendular’, Ospa e mais

Milton Ribeiro

A previsão indica umidade para a sexta e o sábado e tempo bom com calor no domingo. Então, o domingão pode ser finalizado com a Ospa no Jardim Botânico. Afinal, ele ainda é público e pode ser usufruído por todos nós, não? 

Nos cinemas, destacamos três interessantes estreias. Se você quiser se divertir com um filme no estilo dos de James Bond, temos Kingsman — O Círculo Dourado. Se você estiver mais para ver uma boa história há O Fantasma da Sicília no Guion (calma, não é um filme de terror). Se quiser arte, há Pendular no CineBancários. E tem muitas continuações boas. Confira abaixo.

Sugerimos três espetáculos musicais, um para cada dia do findi. Sexta-feira no Chapéu Acústico da Biblioteca Pública, com o jazz do Trio Dinho Oliveira; sábado no Araujo Vianna com Baby do Brasil (ex-Consuelo) e domingo na já citada Ospa.

Este pequeno Guia é um resumo. Não se trata de uma programação completa, mas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Boa semana! De segunda a sexta, atualizamos nosso Guia21 com a programação do que acontece em POA.

Cinema – Estreias

Kingsman — O Círculo Dourado (****)
(Kingsman — The Golden Circle), de Matthew Vaughn, Inglaterra / EUA, 2014, 141 min


Uma daquelas monumentais bobagens que adoramos: um filme absurdo de agentes secretos mais ou menos inspirado em James Bond. Kingsman: O Círculo Dourado é a sequência de Kingsman: O Serviço Secreto (2014). Aqui, o diretor Matthew Vaughn faz novamente uma mistura amalucada de ação extrema, humor e crítica social. Há perseguições e acrobacias, sombras e risadas. Destaque absoluto para a atuação de Julianne Moore, cuja aparência de dona de casa dos anos 50 mascara uma impiedosa líder de um dos cartéis de droga mais poderosos do mundo.


CÓPIA IMAX LEGENDADA
No Cinespaço Wallig 8, às 15h, 18h e 21h
CÓPIAS 3D DUBLADAS
No Cineflix Total 1, às 16h30, 19h15 e 22h
No Cinemark Ipiranga 3, às 18h10 e 21h10
No GNC Praia de Belas 1, às 13h30
CÓPIAS 3D LEGENDADAS
No Cineflix Total 1, às 13h45
No Cinemark Barra 4, às 14h30, 18h e 21h30
No GNC Iguatemi 4, às 16h05 e 21h35
No GNC Praia de Belas 1, às 21h45
CÓPIAS DUBLADAS
No Cinemark Ipiranga 3, às 15h10
No Cinespaço Wallig 1, às 14h, 17h e 20h
No Cine Victória 1, às 14h, 16h45 e 19h30
No Espaço Itaú 4, às 13h20
No GNC Iguatemi 4, às 13h20
No GNC Praia de Belas 1, às 19h
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinemark Ipiranga 8, às 22H10
No Espaço Itaú 4, às 16h, 18h40 E 21h20
No GNC Iguatemi 4, às 18h50
No GNC Praia de Belas 1, às 16h15

O Fantasma da Sicília (****)
(Sicilian Ghost Story), de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza, Itália / França / Suíça, 2017, 122 min


Esquecimento é a palavra chave de O Fantasma da Sicília, uma produção baseada em uma dolorosa história real. Um dia, como em um passe de mágica, Giuseppe desaparece. Desesperada, sua namorada Luna começa a procurá-lo em todos os cantos. Na floresta, onde se escondiam do mundo, e em casa, ninguém lhe dá atenção. Nem os familiares dele. A mãe enlutada, toda vestida de preto, só sabe chorar. Apesar disto, ele não está morto. Ao menos, não oficialmente. Na escola, a professora diz que o jovem ficará ausente por 17 dias. E assim, calmamente, o tempo passa, a rotina do vilarejo volta ao normal e o garoto é esquecido como se nunca tivesse existido. No entanto, ela não entende o porquê de as pessoas estarem agindo desta forma. Inconformada, toma para si a função de guardiã da memória do namorado e a missão de tentar encontrá-lo custe o que custar, mesmo que sua mãe proteste veementemente, que seu pai (Vicenzo Amato) se omita diante da insensibilidade da esposa ou que a polícia continue a ignorar. (Com o Blah Cultural).


No Guion Center 2, às 15h35
No Guion Center 3, às 14h30 e 20h35

Pendular (****)
de Júlia Murat, Brasil / Argentina / França, 2016, 108 min


Um jovem casal se instala num galpão industrial abandonado. Uma faixa laranja, colada ao chão, divide a área em duas porções iguais: à direita, o ateliê de escultura dele; à esquerda, o estúdio de dança dela. Pendular acontece neste cenário, onde arte, performances e intimidade se misturam; e onde os personagens perdem lentamente sua capacidade de distinguir entre seus projetos artísticos, seu passado e sua relação afetiva. Pendular se baseia na ideia de encenar e explorar níveis extremos de confiança e de vulnerabilidade em um relacionamento amoroso, possuindo como tema o equilíbrio, que pode ser encontrado em todos os aspectos do filme. Além de um longa-metragem de ficção, Pendular é uma exposição de esculturas e uma apresentação de dança.


No CineBancários, às 15h e 19h
No Espaço Itaú 2, às 19h50

Cinema – Em cartaz

Divórcio (****)
de Pedro Amorim, Brasil, 2016, 105 min

Foto: Guilherme Maia

A trama acompanha a história de Noeli (Camila Morgado), que é roubada do altar por Júlio (Murilo Benício). O casal leva uma vida humilde, mas enriquece quando o molho de tomate Juno, criado por eles, torna-se um sucesso. Com o passar dos anos, os dois abrem uma grande empresa e enriquecem, mas o dinheiro e a rotina os distancia. E um mal entendido é a gota d’água para a separação. Para defender o patrimônio, cada um tenta achar o melhor advogado para si, o que gera um processo de divórcio cheio de confusões e com cenas hilárias. É cinema, tem os pés na realidade e é engraçado.


No Cineflix Total 4, às 14h30, 17h, 19h20 e 21h40
No Cinemark Barra 6, às 14h e 16h30
No Cinemark Ipiranga 7, às 15h40, 18h25 e 20h50
No Cinespaço Wallig 7, às 15h40, 17h40, 19h40 e 21h40
No Espaço Itaú 2, às 13h20, 15h30, 17h40 e 22h
No GNC Lindoia 2, às 16h, 18h45 e 21h
No GNC Praia de Belas 4, às 16h20, 18h40 e 20h50
No GNC Iguatemi 2, às 15h40, 17h45 e 22h05
CÓPIAS COM LEGENDA DESCRITIVA
No GNC Praia de Belas 4, às 14h10

Mãe! (***)
(Mother!), de Darren Aronofsky, EUA, 2017, 115 min


Um casal vive em um imenso casarão no campo. Enquanto a jovem esposa (Jennifer Lawrence) passa os dias restaurando o lugar, afetado por um incêndio no passado, o marido (Javier Bardem) tenta desesperadamente recuperar a inspiração para voltar a escrever os poemas que o tornaram famoso. Os dias pacíficos se transformam com a chegada de uma série de visitantes que se impõem à rotina do casal e escondem suas verdadeiras intenções. Está longe de ser o melhor filme de Aronofsky (Réquiem para um Sonho, Cisne Negro), mas sua tentativa de ser um Lars von Trier cafona funciona só mais ou menos bem. Aronofsky volta às alegorias religiosas, mas desta vez com mais pretensão do que sucesso.


CÓPIAS DUBLADAS
No Cineflix Total , às 15h
No Cinemark Ipiranga 2, às 20h10
No GNC Iguatemi 3, 17h
NO GNC Praia de Belas 6, às 18h50
CÓPIAS LEGENDADAS
No Cinemark Barra 1, às 14h40, 17h50 e 21h
No Espaço Itaú 6, às 13h50, 16h20, 18h50 e 21h20
No GNC Iguatemi 3, às 19h20 e 21h40
No GNC Moinhos 2, às 14h15, 16h45, 19h15 e 21h40
No GNC Praia de Belas 6, às 16h10 e 21h20

As Duas Irenes (****)
de Fabio Meira, Brasil, 2017, 90 min


Uma menina de 13 anos, de uma família tradicional do interior, descobre que seu pai tem uma filha de outra mulher, com a mesma idade e o mesmo nome dela, Irene. Agora, a filha do meio se sente num lugar de rejeição e começa a tentar descobrir quem ela é e quem quer ser. Ela começa a perceber como se dão as relações sociais e vai entendendo que o universo adulto é feito também de segredos e mentiras. Irene 1 é a filha do meio que sofre com o misto de rigor e negligência da mãe — a filha mais velha vai debutar e a irmã caçula é a queridinha irmã caçula0. Desta forma, Irene 1 se sente tolhida, pouco querida e insatisfeita. A aproximação com Irene 2 desperta nela sentimentos de inveja e admiração — sua meia-irmã é criada em um cenário muito mais livre, sem muitas regras e por uma mãe presente e carinhosa.


No CineBancários, às 17h
Na Sala Norberto Lubusco, às 17h15

Columbus (****)
(Columbus), de Kogonada, EUA, 2017, 104 min


Um dos destaques de Columbus é a arquitetura modernista da cidade que fica em Indiana nos Estados Unidos e que dá título ao filme. Ela é quase um personagem no enredo proposto. O filme gira em torno da relação entre um homem de 30 e poucos anos (John Cho), que volta para a cidade para visitar o pai que está em coma, e uma mulher mais jovem, Casey (Haley Lu Richardson), que tem interesse pela Arquitetura. Os temas trabalhados são densos: perpassam a questão da morte, da separação e a importância da arquitetura. Assim, o humanismo do diretor e sua maneira de contar histórias e amarrar temáticas se mescla a um formato singular. Columbus é uma das maiores surpresas cinematográficas do ano. (Trecho de matéria de Rodolfo Moreira).


No Guion Center 1, às 14h15

Como Nossos Pais (****)
de Laís Bodanzki, Brasil, 2017, 102 min


Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma supermulher sem falhas nem vontades próprias. Rosa vê-se submergindo em culpa e fracassos, até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. O trailer dá o spoiler…


No Cinespaço Wallig 4, às 21h20
No Guion Center 3, às 16h45 e 18h40
No Espaço Itaú 8, às 13h20
No GNC Moinhos 1, às 17h30 e 19h30
No GNC Moinhos 4, às 14h
NA Sala Eduardo Hirtz, às 15h

Últimos Dias em Havana (*****)
(Últimos Días en la Habana), de Fernando Perez, Cuba, 2017, 93 min


Havana, dias atuais. Enquanto espera um visto para os Estados Unidos que nunca chega, Miguel lava pratos em uma lanchonete e cuida de Diego, seu amigo gay que vem sendo consumido pelo vírus HIV. Diego e Miguel vivem juntos como se fossem o dia e a noite, um é positivo e solar, o outro calado e soturno. A relação dos dois é totalmente abalada quando o visto de Miguel é liberado. Sério candidato a melhor filme do ano, Últimos Dias em Havana é um filme sobre a amizade em meio à pobreza, mas também sobre a sociedade cubana e o desejo contraditório de muitos de seus habitantes que hesitam entre sair do país ou permanecer. Profundamente humano, o filme sustenta-se sobre dois grandes atores — Patricio Wood (Miguel) e Jorge Martínez (Diego) e é um esplêndido dueto entre um moribundo cheio de vida e um homem saudável, porém quase morto internamente.


Na Sala Paulo Amorim, às 17h15

Bingo — O Rei das Manhãs (****)
de Daniel Rezende, Brasil, 2016, 113 min


Bingo: O Rei das Manhãs é uma comédia/drama brasileiro cuja inspiração vem da vida da vida de Arlindo Barreto, que interpretava o palhaço Bozo na televisão. No filme, o artista sonha com seu bom lugar sob os holofotes dos programas de TV. A grande chance surge ao se tornar “Bingo”, um palhaço apresentador de um programa infantil que é sucesso absoluto. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da máscara. O “Rei das Manhãs”, é o anônimo mais famoso do Brasil. Com muita ironia e humor ácido, ambientado numa roupagem pop e exagerada dos bastidores da televisão nos anos 80, o filme conta a história de um homem em busca do reconhecimento da sua arte, ao mesmo tempo que leva uma vida de drogas e álcool.


No Espaço Itaú 8, às 15h30

Exposições

O Percurso de um Olhar, por Luiz Carlos Felizardo
Pátio do Campus Centro da UFRGS
De 27 de setembro a 22 de dezembro (segunda a sexta), das 07h às 22h30min

Um dos principais nomes da fotografia de paisagem e arquitetura no Brasil marcará presença na UFRGS no dia 27 de setembro. Desta vez, com uma exposição especial. Luiz Carlos Felizardo vai relembrar a sua trajetória de 40 anos de carreira através do projeto O Percurso de um Olhar, a ser exibido no Pátio do Campus Central da universidade.

Foto: Luiz Carlos Felizardo

Exposição No Desenrolar, de Natalia Schul
Até 5 de novembro, de 3ª a 6ª, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h
Na Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943, em Porto Alegre)

Com foco na experimentação e na arte contemporânea, a Galeria Ecarta lança na sexta-feira (29.09) a mostra intitulada No desenrolar, de Natalia Schul. A exposição é a segunda do ano selecionada de acordo com o último edital da Ecarta e reúne fotografias e vídeo-instalações que buscam explorar relações entre corpo e objeto. Conforme a artista, que já realizou exposições individuais e coletivas na Capital, em Curitiba, São Paulo e no Rio de Janeiro, a mostra trata de experiências realizadas com as linguagens da fotografia, vídeo e da palavra no cruzamento com a performance. As obras remetem a linguagens da arte, ao corpo como suporte e local da experiência e ao desenvolvimento de uma ideia no desenrolar de uma ação. “As experiências do meu corpo se sujeitando aos objetos, às instruções e às palavras, são encaradas como situações de mesma natureza. Elas criam imagens que me mostram sujeita a mim mesma”, constata. Outro aspecto notório no conjunto da mostra é a ideia de arte processual, ou seja, propõe o cumprimento de tarefas e registra tanto a execução quanto a instrução, revelando a ação do artista como arte.

No desenrolar, de Natalia Schul

Guarde Seus Olhos, de Felipe Caldas, e Proj. de Pesq. em Fotografia Contemporânea
Galerias Xico Stockinger e Sotero Cosme – 6º andar CCMQ (Rua dos Andradas, 736)
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h
De 15 de setembro a 19 de novembro

Com a curadoria Ana Zavadil, neste trabalho, Felipe Caldas trabalha com um repertório próprio na construção das imagens. A pintura é forte, densa e sugere uma fruição meticulosa, levando levará o observador por caminhos inquietantes na tentativa de desvelar o sentido da obra. O artista usa materiais alheios à pintura, como a gasolina, apenas para citar um. Riscar, arranhar, sobrepor, justapor, manchar e sujar, fazem parte do ato. Os materiais são usados para garantir efeitos nas pinturas. Com a curadoria de Fábio André Rheinheimer, o Projeto de Pesquisa em Fotografia Contemporânea foi estruturado com o objetivo de fomentar pontualmente outras possibilidades do fazer artístico. Foram consideradas as particularidades pertinentes à produção individual dos profissionais convidados, no que lhes havia de mais representativo e, em continuidade, lhes fora proposto vivenciar uma investigação diferenciada, porém autoral, na área de fotografia contemporânea, mediante o exercício desta. A significativa produção das imagens inéditas especialmente concebidas para este projeto, depois de quatro meses, deu origem à exposição com os seguintes fotógrafos convidados: Andrea Ludwig Cocolichio, Ana Rocha, Carlinhos Rodrigues, Douglas Fischer, Fabrício Simões, Flávio Wild, Hernando Salles, Iara Tonidandel, Karla Santos, Lucca Curtolo, Manoel Petry, Paulo Mello e Roberta Agostini. “Projeto de Pesquisa em Fotografia Contemporânea” ficará aberta para visitação até o dia 19 de novembro. A exposição é recomendada para maiores de 18 anos.

Obra de Felipe Caldas

Continumm ∞ peças soltas de Adolfo Montejo Navas
No Espaço Cultural ESPM-Sul – Guilherme Schell, 268 – Porto Alegre
Até 21 de Outubro, das 9h às 22h

O artista plástico Adolfo Montejo Navas chega ao Espaço Cultural ESPM-Sul com a exposição Continumm ∞ peças soltas, que inaugura neste sábado, 19 de agosto. Em 23 anos de trabalhos visuais, a maioria das obras são inéditas em Porto Alegre e, grande parte, em todo Brasil. “No fundo, essas peças soltas, metonimicamente expostas – pois falam de uma trajetória nada absoluta –, são provenientes de lugares ou matrizes diversas e parecem produzir seu próprio continuum como energia visual, mas de forma sempre fragmentária.”, comenta o artista. Adolfo Montejo Navas é poeta, crítico e artista visual. Ele nasceu em Madri, mas mora no Brasil há 25 anos. É autor de livros de referência de numerosos artistas, com destaque para as edições sobre Anna Bella Geiger, Victor Arruda, Iberê Camargo, Regina Silveira, Paulo Bruscky. Tem experiência didática nas áreas da arte, crítica, teoria e literatura. Participou de palestras, cursos, seminários, mesas redondas, em diversas instituições de prestígio do país. É pesquisador independente nas áreas de Arte e Literatura. Imagem e palavra, fotografia, poesia e formas breves, críticas e curadoria, arte e cultura, são os principais temas de suas pesquisas.

Música

Trio Dinho Oliveira no show ‘Standards’
Encerramento do Festival Chapéu Acústico
Dia 29 de setembro 2017 (sexta-feira), às 19h
Na Biblioteca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190)

Na clássica formação guitarra, piano e baixo acústico, o Trio Dinho Oliveira apresenta standards dos anos 1950 e 60, eternizados por grandes nomes do jazz e ainda hoje amplamente executados no repertório jazzístico, dia 29 de setembro, a partir das 19h, na Biblioteca Pública do Estado (BPE). Composições de Jimmy van Heusen, Jerome Kern e Cole Porter, entre outros, serão interpretados pelo guitarrista Dinho Oliveira, o pianista Luiz Mauro Filho e o contrabaixista Edu Saffi. O show “Standards” encerra o Festival Chapéu Acústico, que celebra um ano do projeto musical homônimo e tem entrada mediante contribuição espontânea. O projeto Chapeu Acústico é realizado sempre às terças-feiras, com apresentações de músicos dispostos a movimentarem a cena local, sem depender de verba pública ou privada. Não há cobrança de ingressos, e o chapéu é usado como forma de arrecadação voluntária, como acontece nas performances de rua.

Dinho Oliveira e Luiz Mauro Filho | Foto: Marcos Monteiro

BABY DO BRASIL EXPERIENCE
Dia 30 de setembro, sábado, às 21h
Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, 685)

A cantora apresenta neste sábadodia 30 de setembro, no Auditório Araújo Vianna, a turnê Baby do Brasil Experience, com nova banda, grandes sucessos da carreira e muitas surpresas no repertório. No palco, estará acompanhada por um time de músicos de peso, como os gaúchos Frank Solari na guitarra, André Gomes no baixo e Dudu Trentin nos teclados, além do lendário baterista Jorginho Gomes, e do guitarrista e violonista Daniel SantiagoOs ingressos estão à venda. O eletrizante show Baby do Brasil Experience é aberto com a introdução de uma das músicas de Jimi Hendrix, demonstrando a forte presença e influência das guitarras na música da artista. O show traz grandes sucessos da sua carreira de cantora e compositora como Sem Pecado e Sem Juízo (Baby e Pepeu Gomes), Cósmica (Baby), Telúrica (Baby e Jorginho Gomes), e músicas de outros grandes compositores como Brasileirinho(Waldir Azevedo e Pereira da Costa), A menina dança (Moraes e Galvão), Menino do Rio (Caetano Veloso), Todo Dia Era Dia de Índio (Jorge Ben) – as três últimas compostas exclusivamente para ela. Além de novidades, como a versão especial que fez para Summertime (George Gershwin), grande sucesso na voz de Janis Joplin; Malandro (Jorge Aragão e Jotabê), sucesso lançado na voz de Elza Soares (uma das principais referências de Baby); Is This Love de Bob Marley, em que Baby fez a versão nos anos 80, Stand By Me de John Lennon; e a bossa-nova, Desafinado (Tom Jobim e Newton Mendonça), grande influência na arte de Baby por um de seus grandes mestres da música, João Gilberto.

Ospa no Jardim Botânico
Dia 1º de outubro de 2017, domingo, às 18h
No Jardim Botânico (Rua Dr. Salvador França, 1427, Porto Alegre, RS)

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospadá as boas-vindas à nova estação em grande estilo. Depois de seis anos sem apresentar concertos no Jardim Botânico da Capital gaúcha, a Ospa, em parceria com a Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), leva o tradicional Concerto de Primavera de volta ao local. No dia 1º de outubro, domingo, às 18h, o maestro Evandro Matté conduz os músicos, ao ar livre, em um programa repleto de trechos de óperas, danças e obras relacionadas a esta época do ano. O evento é aberto ao público, tem entrada franca e conta com os solos de Raquel Fortes (soprano) e André Carrara (pianista).

Sobre o Programa

Duas obras que retratam a Primavera integram o repertório da apresentação. Uma delas é “Vozes da Primavera”, valsa de Johann Strauss II (1825-1899), e a outra é “Primavera Porteña” de Astor Piazzolla (1921-1992) – parte do conjunto “Quatro Estações Portenhas” do compositor argentino. Desse grupo de obras, a orquestra também toca “Invierno Porteño”.

O famoso primeiro movimento da Sinfonia nº 5 de Ludwig van Beethoven (1770-1827) é uma das primeiras atrações do fim de tarde. Óperas de Giuseppe Verdi (1813-1901) serão homenageadas – as Aberturas de “La Forza del Destino” e de “Nabucco” estão na lista, além de “Caro Nome”, ária de “Rigoletto”. Raquel Fortes faz os solos dessa última, encarnando a personagem Gilda. A soprano participa, ainda, da interpretação da famosa ária “A Rainha da Noite” de “A Flauta Mágica”, ópera de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791).

A música latino-americana não fica de fora da seleção. A dançante “Malambo”, parte da “Suite Estancia” do argentino Alberto Ginastera (1916-1983), e o “Tico-tico no Fubá” de Zequinha de Abreu (1880-1935) (Arranjo: Jambere), uma das melodias símbolo da música brasileira, aparecem no programa. André Carrara, pianista da Ospa, faz uma participação especial como solista desta última obra.

Concerto de Primavera da Ospa
Realização em parceria com a Sema
Quando: Dia 1º de outubro de 2017, domingo
Horário: 18h
Local: Jardim Botânico (Rua Dr. Salvador França, 1427, Porto Alegre, RS)
 
ENTRADA FRANCA
 
PROGRAMA
Giuseppe Verdi: Abertura de “La Forza del Destino”
Ludwig van Beethoven: Sinfonia nº 5 (1º Movimento)
Giuseppe Verdi: Abertura de “Nabucco”
Giuseppe Verdi: “Caro Nome”, da ópera “Rigoletto”
Johann Strauss II: Vozes da Primavera
Astor Piazzolla (Arr.: José Bragato): Invierno Porteño e Primavera Porteña
Wolfgang Amadeus Mozart: “Rainha da Noite”, da ópera “A Flauta Mágica”
Alberto Ginastera: Malambo
Zequinha de Abreu (Arr.: Jambere): Tico-tico no Fubá
Regente: Evandro Matté (Brasil)
Solistas: Raquel Fortes (soprano) e André Carrara (piano)
Foto: Daniel Boucinha

Teatro

40 anos de “Ornitorrinco canta Brecht & Weill”
No Teatro de Arena nos Altos do Viaduto Otávio Rocha
Dia 06 de outubro (sexta-feira) – às 20h
Dia 07 de outubro (sábado) duas apresentações – às 17h e 20h

40 anos de “Ornitorrinco Canta Brecht & Weill”, com Cida Moreira, Cacá Rosset e Antônio Carlos Brunet, estará nas comemorações dos 50 anos do Teatro de Arena. O grupo repete a trajetória que percorreu em 1977, quando foi criado e fez sua estreia. A primeira cidade após São Paulo foi Porto Alegre. O espetáculo não conta com nenhuma verba pública ou de empresa privada. É patrocinado única e exclusivamente por pessoas físicas. A bilheteria é o cachê dos atores, motivo da importância da sua divulgação.

Datas, horários e locais de venda dos ingressos:
Dia 06 de outubro (sexta-feira) – às 20h
Dia 07 de outubro (sábado) duas apresentações – às 17h e 20h
Valor dos ingressos: 60,00 e 30,00/meia
Locais de venda: bilheteria do Teatro de Arena de sexta a sábado (não abre às segundas-feiras), na Livraria Bamboletras e no site www.sympla.com.br .
O Teatro de Arena mantém convênio de estacionamento com “Safe Park” na Duque de Caxias (taxa única).
O pôster é uma parceria com o “Guasca Studio”.