Guia 21 recomenda ‘Jogador nº 1’, ‘Slam Chamego’, e a exposição ‘Insulares’

O Recomenda é um guia cultural para quem quer curtir o final de semana em Porto Alegre.

Vai passar o feriadão em Porto Alegre? Separamos as principais dicas de cinema, exposições, eventos ao ar livre, teatro e música para você aproveitar ao máximo. Além dos filmes que estreiam essa semana nos cinemas da Capital, neste final de semana acontece o Cine Iberê, com clássicos do cinema mudo acompanhados de trilha sonora instrumental ao vivo. Para quem quer curtir o feriado ao ar livre, indicamos a segunda edição do Slam Chamego, um evento cheio de poesias. Saiba mais sobre essas e outras indicações:

Separamos as estreias da semana e os filmes com maior cotação que continuam em cartaz em Porto Alegre. Clique nas setas para conferir:

Outra atração de cinema acontece neste feriado, no Cine Iberê. Saiba mais:

Clássicos do cinema mudo com trilha sonora ao vivo no Cine Iberê
Domingo (01), às 16h.

O Cine Iberê, evento que acontece na Fundação Iberê Camargo, exibe quatro obras primas do cinema mudo, realizadas pelo cineasta francês Georges Méliès, em sessão especial que contará com trilha sonora executada ao vivo pelo músico Yanto Laitano. Com entrada franca e dedicada a adultos e crianças, a sessão começa com Viagem à Lua (1902), considerado o primeiro filme de ficção científica da história do cinema e que consagrou Méliès como o inventor de técnicas de efeitos especiais usadas até hoje, como o stop-action. A seguir, serão exibidos outros três clássicos do ilusionista e pioneiro do cinema de fantasia e invenção: Uma Noite Terrível (1896), O Sonho do Astrônomo (1898) e Eclipse do Sol na Lua Cheia ( 1907). 

Foto: Maia Rubim/Sul21

Slam Chamego – 2ª Edição de 2018
Domingo (01), às 19h

A 2ª edição do Slam Chamego em 2018 acontece no Largo Zumbi dos Palmares no domingo (01). O evento no Facebook convida: “Que tal recitar a sua poesia para aquele crush que ‘não era amor, era cilada’? Ou fazer uma homenagem para a pessoa especial que divide os docinhos de páscoa contigo?”. O Slam inicia às 19h, porém as inscrições começam às 18h. 

‘Insulares’
Visitação até 10 de junho
Terça a sexta-feira, das 10h às 19h;
sábados, domingos e feriados, das 12h às 19h.

A exposição tem 95 obras de 56 artistas, na sua maioria com trabalhos inéditos. Com a curadoria de Ana Zavadil e Leticia lau, a mostra vai acontecer paralelamente à 11ª Bienal do Mercosul e tem o intuito de ampliar a visibilidade e legitimar parte da produção atual local. A exposição acontece no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS).

Especial de Semana Santa no Tablado Andaluz
De sexta (30) a sábado (31)
Às 19h30

O Tablado Andaluz realiza uma programação inspirada nas tradições andaluzas que resgatam a Paixão de Cristo: cantes de saetas e as procissões. A festa cristã é intensamente comemorada na Andaluzia. Na sexta (30) e no sábado (31) os melhores artistas flamencos do Brasil no Cuadro Flameco do Tablado Andaluz e resgatando os Cantes Cristianos das Procissões na Andalucia, como Fandangos e Saetas (um cantar originário do folclore andaluz). No palco do Tablado os artistas Pedro Fernández (Cante y Baile), Luana Jacociunas (Baile), Giovani Capeletti (Guitarra) e Gustavo Rosa (Cajón). O Tablado fica na Av Venâncio Aires, 556A, em Porto Alegre. Saiba mais.

‘Nós por Nós’
Sexta-feira (30), às 20h30

O Teatro Sarcáustico reestreia, na sexta-feira (30), no Teatro Renascença com seu mais recente projeto cênico. ‘Nós por Nós’ foi construído sobre o mote “O que te afeta e te faz resistir”?, uma obra autoral que se debruça sobre a compreensão dos afetos como possíveis formas de reação, revolução e resistência. As sessões ocorrem de sexta-feira a domingo, às 20h30, até o dia 22 de abril. Os ingressos custam entre R$ 15,00 e R$ 40,00.

angela davis

Mulheres, raça e classe

Em tempos de fragmentação social exacerbada, Mulheres, raça e classe, da ativista e filósofa norte-americana Angela Davis, é uma obra daquelas que ajudam a entender as estruturas em que vivemos, e o quanto são atravessadas por diferentes marcadores sociais. Davis narra o início do movimento feminista nos EUA, com a luta voltada para o direito ao voto, e a dificuldade de incorporar pautas que não passavam pelas mulheres brancas de classe média. Preocupadas que estavam em garantir o sufrágio, as ativistas da época acabaram por ignorar o opressão vivida pelas negras, falhando em compreender as diferentes realidades em que as mulheres viviam. 

 

Ana Ávila