Bailarino argentino Héctor Böhâmia ministra seminário sobre arte, política, ética e estética na CCMQ

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) promove nos dias 20, 21 e 22 de abril o ‘Seminário Prático: arte & Política + Ética & Estética’, com o bailarino argentino Héctor Böhâmia. O encontro ocorre das 14h às 18h, na Sala Cecy Frank (4º andar da CCMQ). O investimento é de R$ 150 e, ao final do encontro, os participantes receberão certificado.

Destinado a artistas da dança, teatro e música, o evento é dividido em dois módulos:

Arte & Política – Como eu analiso o entorno social e político no local onde habito e trabalho enquanto artista? Ou de que maneira nos relacionamos com o todo e com todos? Questionamentos como esses tornam-se gatilho para uma prática artística de criação desenvolvida por meio de um estudo da melodia, do silêncio, do espaço, da voz e do físico em busca de estados corporais e emocionais que são disparados por textos de diversas ordens (jornais, revistas, letras de música, entre outros).

Ética & Estética – A prática de criação deste segundo encontro está ancorada na discussão sobre as relações entre ética e estética na criação da obra artística. Para onde minha criação aponta? Qual é o compromisso ético e estético que essa obra carrega?

Sobre Héctor Böhâmia

Foto: Divulgação

Héctor Böhâmia Wültrich (Buenos Aires, 1967) levanta a prática cênica coreográfica como um espaço de ensaio e experimentação, um território libertado das condições do mundo real habitual contendo o potencial de alterar e distorcer o existente. Suas obras são plataformas para entrelaçar temas, estéticas e observações do mundo real.

Héctor começou os estudos de balé em sua cidade natal, aos 10 anos de idade, com os professores Ilse Wiedmann, Wasil Tupin e Iris Scaccheri. Mestre, coreógrafo, músico e roteirista, é fundador do Böhâmia Danse Quartett. Em meados de 1990, mudou-se para Frankfurt, Alemanha. Depois de passar pela Juilliard School de Nova Iorque, concentra-se no estudo do processo coreográfico em compositores do século XX, particularmente-Luigi Nono, John Cage e Karlheinz Stockhausen. Da América do Norte, Paralelamente à sua atividade como mestre na Böhâmia Danse Quartett, assume a posição de coreógrafo residente no Ballet do Teatro Nacional de Mohamed V Ar-Ribat (Marrocos), criando obras que lhe oferecem notoriedade internacional, como Der Kaukasische Kreidekreis de Bertolt Brecht, Streichtquartett NR4 Giacinto Scelsi, Catulli e Carmina Burana de Carl Orff, 90+ Elliot Carter, fin du Temps QuarTour por Olivier Messiaen, Toccata e Variações e Bolero de Maurice Ravel entre outros. Ao longo destes 30 anos, colaborou na produções de óperas em Bratislava, Hamburgo, Helsínquia, Bruxelas, Oslo, Buscar, Lyon, Quioto, Varsóvia, Dublin, Roma, São Francisco, Belgrado, Viena e Seul.