APPOA realiza debate sobre Maio de 1968 no sábado (12)

Há 50 anos, estudantes tomaram as ruas de Paris exigindo reformas educacionais, liberdade e igualdade. Ao mesmo tempo, denunciavam as formas autoritárias de poder e todo o tipo de discriminação. A série de protestos, apoiados pelos professores e sindicalistas, que resultou na maior greve geral da história da França, motivaram transformações sociais e culturais na Europa e no mundo. No Brasil, também foram tempos de efervescência, quando a política e a cultura uniram-se para sempre, destacando a importância dos artistas como intelectuais, pensadores do seu tempo. Os ideais do maio de 1968 ainda continuam inspiradores meio século depois?

No próximo sábado (12), das 9h às 13h, na sede da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA), será realizado um encontro para elaborar e discutir aquele momento histórico à luz da nossa realidade hoje. As intervenções dos psicanalistas Ana Costa, Ângela Becker, Edson Sousa, Enéas de Souza, Felipe Pimentel, Jaime Betts, Robson Pereira e do professor de Literatura Flávio Azevedo com a mediação da psicanalista Lúcia Serrano Pereira, terão como referência as áreas da cultura, das artes visuais, da música, da filosofia, da história, da política e da psicanálise em sua interlocução com os participantes do evento 1968 – 50 anos depois -, o que (não) aprendemos? Os questionamentos percorrerão no tempo da história as marcas e as produções que mobilizaram as diferentes personagens de diversos povos, além dos efeitos e dos desdobramentos do legado deixado por esta revolução cultural.

Serviço:

Dia: 12 de maio (sábado)

Hora: das 9h às 13h

Local: Sede da APPOA (Rua Faria Santos, 258 – Bairro Petrópolis)

Realização: Instituto APPOA – Linha de Trabalho Sujeito e Cultura

Aberto ao público